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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dicas sobre a manutenção do seu carro

Olá turma!

Fique por dentro de varias dicas para você cuidar melhor do seu carro.

Nesse post você terá informações de quais cuidados deve ter desde o motor do seu carro até a suspensão e de quebra ainda ganha umas dicas sobre  manutenção preventiva e troca de óleo 





Extraido do site: http://carros.uol.com.br



O Posto Dois Amores deseja a todos um otimo final de semana! Até segunda-feira com um novo post sobre #sustentabilidade!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os 10 carros mais roubados do Brasil

Veja a lista dos 10 carros mais roubados do Brasil

Fiat Stilo - O Carro mais roubado do Brasil
Até um tempo atrás, ao pensarmos em quais carros eram rotulados como os mais roubados do Brasil, logo vinha à cabeça o Golf seguido pelos populares mais vendidos como Gol e Uno. O site da Revista Exame apurou junto a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) que atualmente a história é bem diferente. A constatação mais interessante apontada pela revista é o fato de que os populares não figuram entre os 10 mais roubados do país. Veja a lista.
A surpresa mostrada pela revista Exame é que o alvo dos ladrões passou a ser, preferencialmente, por carros mais equipados. O primeiro da lista é Fiat Stilo, seguido pelo Fiat Punto e pela VW SpaceFox. O “aventureiro” urbano, CrossFox, figura na quarta posição entre os mais roubados. Na quinta posição está o hatch médio Peugeot 307.
Veja a lista dos 10 carros mais roubados no Brasil quando analisada a quantidade de roubos em relação à frota circulante. Por esse parâmetro, os automóveis mais baratos sequer aparecem no ranking dos carros mais visados por ladrões e quadrilhas especializadas.
Carros mais roubados:
1) Fiat Stilo
2) Fiat Punto
3) VW SpaceFox
4) VW CrossFox
5) Peugeot 307
6) Fiat Fiorino
7) VW Voyage
8) Fiat Idea
9) Honda Civic
10) VW Fox
Além da lista, a Revista Exame também elaborou as prováveis justificativas pela procura dos ladrões por estes modelos. Confira os detalhes no site da Revista Exame.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dicas para não atolar.

UM PASSEIO DE FÉRIAS PODE VIRAR UM PESADELO SE O CARRO ATOLAR NO MEIO DA VIAGEM. APRENDA O QUE FAZER PARA SAIR DESSE BURACO

POR DANIELLA DE CAPRIO | FOTOS: MARCO DE BARI





Não tem coisa melhor que aproveitar as férias para viajar. Porém, o que seria o passeio dos sonhos pode virar um verdadeiro pesadelo se a família ficar com o veículo atolado no meio do nada. Isso ocorre diariamente com muita gente, principalmente com os carros de passeio, que não possuem capacidade de tração suficiente para sair desse tipo de situação. Como aconteceu com o vendedor Gian Pier De Caprio, que passou uma madrugada inteira dentro do carro com mulher, dois filhos e a sogra. “Já era de noite, tentei ligar para todo mundo, mas, como estávamos longe, ninguém poderia nos socorrer. Então, ficamos lá mesmo”, diz. Só às 6 da manhã ele conseguiu socorro do pessoal do sítio aonde ele ia. Vieram três pessoas acudir com um carro, uma corda e uma pá. 


Além do estresse e de acabar com a viagem de qualquer um, o perigo de ficar dentro do carro à noite pode ser ainda mais traumático. Com algumas regras básicas, você pode sair facilmente do buraco e aproveitar as férias como elas devem ser.

Uma das situações mais comuns, por exemplo, é encalhar na areia a caminho da praia. Nesse caso, pare de acelerar forte, que só vai piorar. Se o carro não se mover, é hora de sair do volante e avaliar o problema. Procure um pedaço de madeira ou utilize a calota do carro para começar a limpar o caminho dos pneus, cavando um trilho para que sirva como rota de fuga. Se puder, alivie um pouco o peso do veículo. Caso tenha muitas malas, tire-as para facilitar o trabalho.

O próximo passo é utilizar o macaco. Com uma tábua ou alguma superfície mais resistente, apoie-o para ele não afundar e levante o carro até tirar a roda do chão. Caso ele erga o carro e o pneu continue na areia, utilize o método do “macaco baiano”. “Basta cavar o chão e pôr o macaco sob a roda para levantá-la. Depois, coloque folhas, pedaços de galho, jornal ou até o tapete do carro embaixo do pneu”, diz Eduardo Sachs, diretor técnico do Rally dos Sertões.

Você não encontrou pedaços de madeira ou jornal e não quer saber de estragar o tapete do carro? Então abra a mala e pegue uma roupa velha ou que possa ser “sacrificada”. Isso também ajuda. Agora é só entrar no carro e acelerar devagar, enquanto as outras pessoas vão empurrando com força.

Se você sabe com antecedência que vai encarar esse tipo de terreno, um boa dica é murchar o pneu antes de entrar na areia, baixando em geral para a metade do recomendado. Se a calibragem for 28 ou 30 libras, passe para 15. “A cada 10 segundos murchando o pneu, a pessoa baixa 1 libra em média. Com essa contagem, a pessoa deixa todos os pneus com a mesma calibragem”, diz Eduardo. Mas atenção: não se esqueça nesse caso de levar um compressor elétrico, desses que são ligados no acendedor de cigarro.

Ao entrar na areia, acelere e mantenha em marcha mais baixa. O importante não é velocidade e sim manter o giro do motor alto. Entre em segunda marcha, com 2 000 rpm, ou em primeira, com 4 000. Outro truque é também entrar na areia girando o volante de um lado para o outro. Conte “um, dois” e ao mesmo tempo gire um pouco para a direita, depois mais “um, dois” e vire para a esquerda. Quando for frear, faça sempre de forma suave, nunca bruscamente, para não cavar a areia ao parar e formar um buraco.

Para sair da lama, faça quase o mesmo. Se perceber que está atolando, pare, dê a ré o máximo possível e depois acelere para tentar vencer o obstáculo no embalo. Parou? Dê ré e repita a operação. “O importante é não ficar parado acelerando, porque assim se vai escorregando e atolando cada vez mais”, diz João Roberto Gaiotto, instrutor de cursos off-road.

Ao enfrentar a lama, você não pode ir devagar como na areia. Se entrar muito rápido ou muito devagar, ele vai parar. Use a segunda ou a primeira marcha com uma rotação média, algo entre 1 500 e 3 000 giros. Se encalhou de vez, cave o terreno e tire o barro que fica na roda e que está à frente do pneu. Coloque pedras, pedregulhos ou pedaços de madeira sob o pneu, pois, ao acelerar, ele sairá. Nesse caso, galhos, jornal e roupa de nada irão adiantar. “Às vezes, dá até para colocar o estepe embaixo da própria roda, para servir de apoio”, afirma Eduardo Sachs.



OLHA A MÃO! Empurrar um carro pode não ser tão fácil quanto você pensa. Colocar as mãos no meio da lataria, nas grades ou no farol não dará bom resultado. Evite empurrar pela parte plástica do veículo. Prefira pôr as mãos nas colunas, nos cantos e nas partes mais rígidas da estrutura.




TRAÇÃO TOTAL, SOLUÇÃO PARCIAL 
Ter um 4x4 não significa que ele nunca atolará. Que as chances são menores, sim, é verdade, mas sempre há o risco, ainda mais com pneus de asfalto ou de uso misto. O importante é lembrar-se de engatar o 4x4 antes de entrar no terreno perigoso. “Se atolar, examine qual a profundidade do problema, se não tem um buraco mais fundo escondido embaixo da lama, se ele está preso pela barriga ou por um pneu só”, diz João Roberto Gaiotto. Com um 4x4, você entra no atoleiro um pouco devagar e depois acelera. Se entrar muito forte, é possível quebrar algo na parte da frente. “O veículo não pode entrar acelerando demais nem com marcha fraca. Se você errar, não vai dar tempo de puxar a marcha certa e ele provavelmente vai afundar”, diz Eduardo Sachs.




GUIA DE PREVENÇÃO

Há no mercado de off-road equipamentos que podem salvar sua viagem. Mais indicados para picapes ou utilitários esportivos, eles são úteis em terrenos com muita areia ou lama pela frente.


GUINCHO ELÉTRICO: é só prender o cabo numa árvore ou pedra grande (com a ajuda de uma cinta de náilon) e ligar, que ele puxa o carro sozinho. 3 575 reais


CINTA DE NÁILON: ideal para usar em volta de uma árvore, para ancorar o guincho. Também pode ser usada como uma corda para puxar o carro. Leve pelo menos duas, uma curta e outra longa. 55 a 75 reais (curta) e 130 a 375 reais (longa)


MANILHA: serve para conectar cintas, cabos de aço e cordas em pontos de ancoragem no veículo, árvores ou rochas. É prudente levar duas peças para uso e uma de reserva. 18 a 100 reais


PRANCHA OU ESTEIRA: feita de aço ou alumínio, forma uma trilha firme e de alto atrito para o veículo passar por cima. 1 380 a 1 840 reais


MACACO INFLÁVEL: versátil para içar qualquer carro ou SUV em até 70 cm em solos macios, como areia e lama. 675 a 1 130 reais

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Preço da gasolina: mitos e verdades

Preço da gasolina: mitos e verdades

7 de abril de 2011 / 12:19
Nas ultimas semanas o preço dos combustíveis como Gasolina e Etanol tiveram aumentos absurdos,  nessa semana de um dia para o outro o preço da gasolina disparou de R$2,66 (Media geral na nossa cidade medido pela ANP) para R$2,75 R$2,79, em nossa capital Teresina alguns postos chegam a marcar R$2,96 nas bombas. Com o mercado de distribuição conturbado devido a ente safra da cana-de-açucar, hoje a PETROBRAS divulgou em seu blog, esse post.
01) Por que a Petrobras Distribuidora não se pronuncia sobre alterações de preços dos combustíveis nos postos?
Porque os preços são livres nas bombas. As distribuidoras de combustível são legalmente impedidas de exercer qualquer influência sobre eles.
Há uma lei federal que impede as distribuidoras de operarem postos. Estes são, em regra, administrados por terceiros, pessoas jurídicas distintas e autônomas.
O mercado da gasolina no Brasil hoje é regulamentado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pela Lei Federal 9.478/97 (Lei do Petróleo). Esta lei flexibilizou o monopólio do setor de petróleo e gás natural, até então exercido pela Petrobras (da qual a Petrobras Distribuidora é subsidiária), tornando aberto o mercado de combustíveis no País. Dessa forma, desde janeiro de 2002 as importações de combustíveis foram liberadas e o preço passou a ser definido pelo próprio mercado.
O preço final ao consumidor varia em função de múltiplos fatores como: carga tributária (municipal, estadual, federal), concorrência com outros postos na mesma região e a estrutura de custos de cada posto (encargos trabalhistas, frete, volume movimentado, margem de lucro etc.).
É possível pesquisar sobre o assunto no site da Petrobras ( Composição de Preços) e no da ANP ( dúvidas sobre preço).
02) É verdade que a gasolina é mais cara aqui do que no resto do mundo, apesar de o Brasil ser autossuficiente em petróleo?
No gráfico a seguir é possível comparar os preços da gasolina praticados no Brasil com os preços médios em diversos países.
a) a parcela em verde do gráfico representa o preço da refinaria sem impostos;
b) a parcela em azul representa as margens de comercialização, que oscilam em função do mercado local de venda dos combustíveis;
c) e a parcela em amarelo representa a carga tributária que é a maior responsável pela diferença dos preços entre os países.
Observa-se, também, que os valores cobrados no Brasil encontram-se alinhados com os preços de outros países que possuem mercados de derivados abertos e competitivos.
Preços Internacionais de Gasolina – média 2010
Obs: O teor de álcool anidro na Gasolina C se manteve em 25% ao longo do ano, exceto no período de fevereiro a março, quando o percentual foi reduzido para 20%.
Elaboração: Petrobras com dados do Banco Central, ANP, USP/Cepea, ENAP(Empresa Nacional Del Petróleo – Chile), ANCAP (Admisnistración Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland – Uruguai) e PFC Energy.
Margens de Distribuição e Revenda obtidas por diferença. Câmbio considerado = 1,7602 (média da PTAX diária em 2010).
Constata-se, desta forma, que a Petrobras, a Petrobras Distribuidora e as demais distribuidoras não possuem ingerência total na cadeia de formação de preço do produto comercializado ao consumidor. Todos os demais agentes envolvidos podem contribuir na sua variação (para maior ou para menor).
Postos de serviço e distribuidoras podem praticar margens variáveis conforme seus planos comerciais, visto que os preços não são tabelados nem estão sob controle governamental.
03) Toda vez que o preço do álcool sobe, também aumenta o da gasolina?
As usinas de cana-de-açúcar produzem dois tipos de álcool: o anidro, que é adicionado pelas distribuidoras à gasolina; e o hidratado, que passou a ser chamado de etanol.
Assim, o período de entressafra da cana-de-açúcar pode provocar alta tanto no preço final da gasolina – em virtude da escassez do álcool anidro, misturado à gasolina, hoje na proporção de 25% – quanto no preço final do etanol. Mas não é uma regra, já que vários fatores interferem no preço final do combustível.  Confira no  site da Petrobras.
04) A Petrobras é a única fornecedora de gasolina no Brasil?
Ao abastecer seu veículo no posto revendedor, o consumidor adquire a gasolina “C”, uma mistura de gasolina “A” com álcool anidro. Nesta época do ano, a chamada entressafra da cana-de-açúcar, o preço do álcool sobe, impactando o preço da gasolina.
A gasolina “A” pode ser produzida nas refinarias da Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.), por outros refinadores do País, por formuladores, pelas centrais petroquímicas ou, ainda, importada por empresas autorizadas pela ANP.
As principais distribuidoras, como a Petrobras Distribuidora e outras (consulte o Sindicom), compram a gasolina “A” da Petrobras, a maior produtora do Brasil.
Em bases e terminais, essas distribuidoras fazem a adição do álcool anidro, adquirido junto às usinas produtoras (consulte www.unica.com.br), gerando a gasolina “C”.
A proporção de álcool anidro nessa mistura (25%) é determinada pelo Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA), vide Resoluções da ANP.
Assim, por meio de milhares de postos revendedores presentes no Brasil, as distribuidoras comercializam a gasolina “C” para todos os consumidores
(via blogpetrobras)

terça-feira, 5 de abril de 2011

A importância do recall

Como proceder quando a montadora convoca para reparo urgente do seu carro
por Equipe Bolsa de Mulher em 4 de abril de 2011 | 14:17
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Já consumiu algo que foi alvo de um recall? Pode parecer uma dor de cabeça a princípio, mas atender ao chamado é prezar pela sua segurança. A convocação feita por fabricantes para realizar reparos em produtos defeituosos é cada vez mais frequente, principalmente no mercado automotivo. Recentemente, uma montadora japonesa anunciou o recall de mais de 186 mil veículos por risco de curto-circuito nos vidros elétricos, o que poderia causar incêndios.
Pílula anticoncepcional de farinha e brinquedos com peças que podem ser engolidas por crianças são exemplos de itens já convocados. “O termo abrange qualquer produto que possa apresentar risco à integridade física dos usuários”, ressalta Álvaro Nakae, gerente de Garantia de uma grande montadora francesa. No entanto, é mesmo entre os automóveis que os recalls se tornam cada vez comuns. E é também entre eles que os riscos são ainda maiores.
Peças que podem causar acidentes de grandes proporções devem ser reparadas imediatamente após a montadora constatar sua periculosidade. “O reparo ou a substituição do produto é de responsabilidade do fornecedor, sem qualquer ônus para o consumidor. É um dever da empresa e um direito de quem compra“, decreta a advogada Mariana Ferreira Alves, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
A divulgação massiva da necessidade do reparo é obrigatória. “No momento em que a empresa tiver conhecimento do perigo que o produto representa, deve comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários”, destaca Nakae. A obrigação está prevista no artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor. Os reparos são realizados em oficinas credenciadas e autorizadas pelas montadoras.
Segundo as montadoras, os avisos de recall normalmente são feitos através da imprensa, cartas aos proprietários e centrais de atendimento ao consumidor. “Ultimamente temos disponibilizado os anúncios nos sites dos Procons”, acrescenta Nakae. Embora o reparo seja um caso de urgência, Mariana Ferreira Alves explica que as montadoras não podem delimitar um prazo para a realização do conserto. “É importante que o consumidor procure rapidamente o fornecedor para fazer a reparação ou a troca da peça que causa risco à saúde ou à segurança. Mas isso não deve ser entendido como uma limitação ao dever de reparar do fornecedor”, reforça.
Mesmo com o perigo iminente, muitos proprietários não atendem imediatamente ao chamado das montadoras, o que representa um risco não apenas para eles mesmos, mas para os demais ocupantes do veículo. Segundo Neival Freitas, diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), a preocupação chegou ao mercado de seguros. “Estamos elaborando um serviço que atenda os segurados com veículos que são alvo de recall, conscientizando-os da necessidade de fazê-lo. Apenas 40% dos proprietários se apresentam para fazer a reparação”, pontua.
Um dos motivos para esse baixo atendimento é o fato de o veículo já pertencer a um novo proprietário. Por isso, acompanhar os avisos do Procon do seu estado é fundamental. Para Nakae, o interesse dos usuários não é grande o suficiente. “Acredito que a divulgação feita pelas montadoras é bem ampla, mas o nível de conscientização sobre o tema ainda é baixo”, conclui.

sábado, 2 de abril de 2011

Saiba se seu carro está ‘bebendo’ combustível adulterado

Mistura de solventes corrói peças e diminui vida útil do motor.
Consumidor pode exigir que posto faça teste que mede o teor de álcool na gasolina.
Gabriella Sandoval Do G1, em São Paulo  
MGTV 
Rede Globo
Álcool é o combustível mais adulterado em Minas (Foto: TV Globo/Reprodução)

saiba mais

Se o seu carro está gastando muito combustível, dando solavancos durante a aceleração e as partidas estão ficando difíceis, cuidado: ele pode estar sendo abastecido com gasolina ou álcool adulterados.

Para poupar este tipo de aborrecimento, a primeira medida é abastecer o carro sempre no mesmo posto. Além disso, o motorista deve desconfiar de preços muito baixos e checar se há lacres eletrônicos instalados nas bombas e tanques dos postos.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também alerta os consumidores a exigirem nota fiscal do posto para que saibam a origem do combustível usado e observem se a marca da distribuidora no caminhão é a mesma estampada na bomba de abastecimento.

  Prejuízo
O combustível com adição indevida ou desproporcional de álcool, água ou solvente pode causar sérios danos ao funcionamento do veículo. Isso porque ele corrói peças essenciais do motor, diminuindo sua vida útil.

Se um desses problemas estiver acontecendo com o seu carro, o mais recomendado é que ele seja levado a uma concessionária. Lá, passará por uma revisão, onde serão checados o sistema de injeção e as velas. Em algumas situações é necessário também que os mecânicos façam a retirada do combustível, a limpeza do tanque e a substituição dos filtros.

  Teste
Uma resolução da ANP que entrou em vigor no dia 7 de março de 2007 dá aos consumidores o direito de solicitar nos postos o ‘teste da proveta’, uma forma de verificar o teor de álcool na gasolina.

Ele é feito da seguinte forma: em uma proveta de vidro de 100ml são colocados 50ml de gasolina e 50ml de solução de cloreto de sódio na proporção 100g de sal para 1 litro de água. Eles são misturados e, após 15 minutos em repouso, a gasolina ficará na parte superior e o álcool irá se desprender, juntando-se à água. É permitido que o volume de álcool atinja 25% do volume total da gasolina. Se essa quantidade ultrapassar o limite ideal, o combustível é adulterado.

Entre em contato com a ANP pelo telefone 0800-900-267 ou site www.­anp.­gov.­br, para tirar dúvidas ou denunciar qualquer irregularidade.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

História do Automóvel

História do automóvel

Do final do século 18 até hoje, conheça a trajetória - e curiosidades! - deste invento espetacular
por Equipe Bolsa de Mulher em 1 de abril de 2011 | 00:01
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Carro não é mais só um meio de transporte. É sinônimo de status, beleza, sofisticação, quase uma extensão da própria casa. Não são raros os casos de mulheres que transportam em seus automóveis um guarda-roupa de emergência ou um kit de maquiagem pensando nos imprevistos. Para levar os filhos ao colégio com segurança, por exemplo, eles são necessidade. Dirigir passou a ser um prazer e um símbolo da independência da mulher moderna.
Por isso, o Bolsa de Mulher ouviu especialistas, apaixonados e estudiosos do tema e vai contar uma breve história dessa paixão sobre quatro rodas.
Carroça a motor
A história do carro que conhecemos hoje passa pelos experimentos da carroça sem a necessidade de tração animal. Já no final do século XVIII, na França, o engenheiro francês Nicolas-Joseph Cugnot elaborou o primeiro motor, movido a vapor. Uma carroça com um motor a vapor acoplado tinha como objetivo transportar os pesados canhões do exército francês. Em 1770, Cugnot elaborou o veículo que andava com velocidade de 4 km/h e capacidade de carregar 4 toneladas.
A Carroça de Cugnot, como ficou conhecida, foi utilizada apenas uma vez, e o experimento passou por aprimoramentos. No entanto, um acidente contra uma parede de tijolos fez com que o invento caísse no descrédito. “Ele ainda não tinha inventado o freio”, brinca o jornalista especializado em automóveis José Rezende, o Mahar, integrante do Automóvel Clube do Brasil. Hoje, a invenção se encontra disponível para exposição no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris.
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Motor a quatro tempos a gasolina
O motor como conhecemos hoje em dia segue o mesmo modelo criado pelo alemão Nikolaus Otto, em 1876. O invento se divide em quatro ciclos: a admissão, a compressão pelo cilindro, a combustão e a exaustão, gerando a força motriz que faz o carro andar. “A finalidade inicial era utilizá-lo para abastecer as maquinas de tecelagem, com velocidade única e contínua”, conta Tiago Songa, jornalista especializado e integrante da Federação Brasileira de Veículos Antigos.
Na mesma fábrica de Otto, dois engenheiros alemães resolveram tentar adaptar o motor às carroças para ter um automóvel. Um deles, Gottlieb Daimler, junto com seu parceiro Wilhelm Maybach, conseguiu reproduzir os experimentos e lançou em 1886 o primeiro veículo automóvel, ou seja, independente de tração animal, com três rodas e movido a gás.
A dupla também produziu a primeira motocicleta, em 1885. Na mesma Alemanha do final do século XIX, o engenheiro alemão Karl Benz, considerado o pai do automóvel moderno, construía, em 29 de Janeiro de 1886, o primeiro modelo. Benz foi pioneiro também em lançar o veículo com quatro rodas, e sua empresa, a Benz & Cia, foi a principal vendedora da tecnologia no início do século XX.
Surgimento da indústria
Os carros do início do século XX ainda não tinham conquistado o gosto popular. Além de lentos e muito barulhentos, os veículos custavam muito e as cidades ainda não estavam adaptadas para recebê-los. Somente a alta sociedade tinha acesso à tecnologia, sobretudo na Europa e nos EUA, nas cidades que tinham fábricas. E os produtos eram fabricados quase que por encomenda.
A grande mudança aconteceu por volta de 1913, após o empresário americano Henry Ford transformar a produção da sua fábrica com a utilização de uma esteira rolante, promovendo uma produção mais rápida e econômica. “A ideia de Ford era popularizar o automóvel para que o próprio operário que o construísse fosse capaz de comprá-lo”, considera Mahar. Sua fábrica passou a produzir um carro a cada 15 minutos, e seu Ford modelo T foi o carro mais vendido durante mais de 50 anos.
carro-cadillac-msnModelos e designs
Já popular e acessível, o carro agora era um artigo comum. O Ford modelo T, por exemplo, para manter a grande produção, só era comercializado na cor “Preto Japonês”, que secava mais rápido. Com a tecnologia estabelecida no mercado, os designs começaram a se tornar o diferencial para atrair os consumidores, e a propaganda começou a fazer parte do cotidiano da indústria.
Songa conta que já no início da década de 1920, nos EUA, existiam os primeiros movimentos para estimular a vaidade dos consumidores dos veículos. “Existia uma propaganda que dizia: ‘Pachard. Pergunte para o homem que tem um’. Era o começo de um estímulo de compra e de vaidade”, aponta. Nessa época, a figura feminina já começa a aparecer nas propagandas, porém, sempre como companheira do homem.
Após as guerras mundiais, segundo Songa, os veículos passaram a se tornar símbolos nacionais e seus designs eram pensados para promover a imagem do país no mundo, com o avanço das comunicações, principalmente TV e cinema. A propaganda se massificou e as empresas investiram muito em imagem. “Foi a época da ostentação, principalmente nos EUA. A linha dos modelos Cadillac ‘rabo-de-peixe’ representava a era de reconhecimento americano como a maior potência do mundo, esbajando luxo e requinte”, diz. Enquanto isso, na Europa arrasada pela guerra, as fábricas inovavam com modelos menores e mais simplórios para abastecer as economias.
Moda nos automóveis
Falou em design, as tendências da moda entraram em cena. A partir de uma valorização da estética como forma de venda, as cores, os formatos e os estilos passaram a ser atributos importantes no momento de conceber um carro. “Já nos anos 30, a francesa Citroën doava seus principais carros para os artistas desfilarem por Paris, pensando na questão do marketing associado”, aponta Songa.
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Na opinião de Mahar, a demanda pela estética passou a fazer parte da concepção do automóvel. “O interior do carro é puramente moda. Bancos, acabamento, estofamento, tudo é pensado com o objetivo de atender uma demanda puramente estética”, explica. Os veículos passaram a ser pensados para alcançar públicos segmentados. “No início os modelos eram dedicados à família. Grandes, espaçosos, ótimos para viajar e com uma propaganda voltada para o coletivo. Mas a vaidade que envolve o automóvel, sobretudo no homem, é muito grande”, acredita.
Os estilistas de carro passaram a se inspirar nos designers de grifes internacionais, que com o passar dos anos passaram a fazer parcerias com montadoras . Os traços de Yves Saint Laurent já passaram por projetos de quatro rodas. No Brasil, o renomado Ocimar Versolato assinou o design interno do modelo C3 da francesa Citroën, em 2004, com o slogan “Vista esse carro”, numa clara referência ao mundo das passarelas. “Todas essas parcerias agregam um pouco de etiqueta ao automóvel. É igual a roupa”, compara Songa.
O carro personalizado
A paixão por veículos e por sua estampa fez com que eles fossem pensados para um único dono e não mais para a família. O conceito de carro personalizado foi lançado já em 1964, nos EUA, com o Ford Mustang, que em iniciativa inovadora permitia ao comprador escolher diversos acessórios, como rodas, modelo de direção. “Foi o maior sucesso de vendas da Ford depois do modelo T. Só no primeiro dia venderam-se 22 mil exemplares”, conta.
Inovações como direção hidráulica, vidros e travas elétricas acabaram por facilitar a direção e, assim, atraíram o interesse da mulher. Uma curiosidade: “O câmbio automático, por exemplo, foi um projeto inicial do brasileiro José Brás de Araripe, nos anos 30. Mas só foi implantado mais tarde pela GM, que comprou o projeto”, conta Mahar.
carro-mini-msnCarros para a mulher moderna
Atualmente, as mulheres são o principal alvo das montadoras, não à toa os carros se tornam cada vez mais femininos. A engenharia do carro, cita Mahar, é pensada para que os esforços sejam compatíveis com a força de uma mulher de 50kg. Outro dado interessante é que cerca de 60% das vendas atualmente são feitas a mulheres. “E ai do homem que comprar um carro sem consultar a sua companheira”, brinca ele.
Hit entre elas são supercompactos como os modelos Picanto, da sul-coreana Kia; o Cooper, da inglesa Mini; e o Fiat 500. “Simples de dirigir, valentes para guiar, ágeis para a cidade, os supercompactos respondem plenamente a demanda das mulheres jovens, urbanas e independentes”, diz Mahar.
CURIOSIDADES
Bertha Benz, uma mulher de vanguarda
Toda a história hoje poderia ser diferente se não existisse a ousadíssima Bertha Benz. Mulher do pai do automóvel moderno, Bertha deveria ser considerada a mãe do invento. Tudo isso porque, em 1886, quando o seu marido Karl Benz inventou o primeiro carro, ela resolveu pegar o experimento e fazer uma viagem escondida com os filhos à casa de sua mãe. “Acredita-se que Bertha queria provar ao marido, que andava descrente de sua invenção, o poder e a autonomia do veículo”, explica Mahar.
Bertha percorreu uma distância de aproximadamente 60 km sem nenhum acidente e, em seguida, Karl patenteou o automóvel.  “Ela teve um papel preponderante na aceitação social e política do carro na Alemanha do século XIX”, conta Mahar.
O primeiro ‘barbeiro’ brasileiro
Artigo de luxo nos centros urbanos europeus, o carro chegou ao Brasil através de um jovem, mas engana-se quem pensa que era algum bonitão querendo tirar vantagem da tecnologia, avisa Songa. Em 1891, o jovem Santos Dumont retornava da França trazendo consigo o automóvel, com o objetivo de estudar a sua mecânica.
O segundo exemplar foi trazido pelo também célebre José do Patrocínio, mas teve um fim trágico. Patrocínio dirigia pela antiga Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando emprestou o veículo ao seu amigo e poeta Olavo Bilac. O jovem, desacostumado com o veículo, não conseguiu controlá-lo em uma descida. O carro saiu da pista, os tripulantes pularam e o veículo foi parar em uma árvore. Foi o primeiro acidente automobilístico de que se tem notícia no país. “Foi o primeiro barbeiro do país”, brinca Songa.