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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ANP e Inmetro vão aprimorar fiscalização em postos de combustíveis


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) assinaram ontem (30) um acordo de cooperação técnica com o objetivo de atuar conjuntamente em diversas áreas do setor de petróleo e gás natural, inclusive no aprimoramento da fiscalização das bombas medidoras e da qualidade dos combustíveis comercializados nos postos revendedores de todo o país.

O acordo entre os dois órgãos terá prazo de dois anos e decorre da necessidade de se desenvolver métodos de fiscalização capazes de detectar sistemas de adulteração de bombas e combustíveis que tem sendo adotados por revendedores em todo o país.

Somente este ano, o Inmetro fiscalizou aproximadamente 340 mil bombas de combustível em todo o país, das quais 1,26% foram reprovadas e geraram auto de infração. Dos autos, 0,40% das multas foram consequência de erros de medição e as restantes causadas por adulteração de combustível – chamado índice de não conformidade.

O objetivo do acordo, segundo o presidente do Inmetro, João Jornada, é dar maior consistência políticas às ações de fiscalização. “Chamamos o acordo assinado hoje com a ANP de convênio guarda-chuva, pois dá consistência política a diversas ações que serão realizadas, entre elas a criação de um banco de dados único e a realização de mais operações de fiscalização em parceria”.

Ao destacar a importância do acordo, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, destacou a importância do convênio para ampliar a parceria entre os dois órgãos e “compartilhar conhecimento e desenvolver ações de inteligência em conjunto para reprimir e reduzir as irregularidades que prejudicam o consumidor”.

Magda lembrou que a ANP, no âmbito do Programa de Monitoramento de Combustíveis, coletou este ano cerca de 20 mil amostras por mês de combustíveis em todo o território nacional e que a agência fez 166 autuações e 153 interdições em bicos de bombas de combustíveis em todo o Brasil por ter identificado a fraude conhecida como “bomba baixa” (que ocorre quando o volume de combustível colocado no veículo é menor que o informado no painel da bomba).


Fonte: Agencia Brasil
Foto: Reprodução

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nove postos de combustíveis do Piauí são autuados e interditados pela ANP


Nove postos de combustíveis do Piauí foram autuados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), nos últimos dois anos, por terem cometido algum tipo de irregularidade na venda ou estocagem dos produtos. Cinco desses estabelecimentos chegaram a ser, inclusive, interditados pelo órgão Federal. Os problemas foram verificados em postos de seis municípios diferentes do Estado, por venda de combustíveis com problemas de qualidade.

As informações fazem parte de um boletim de fiscalização do abastecimento, disponível no site da ANP, na internet, e que demonstra que dos nove postos autuados no Piauí, dois tiveram suas ocorrências ainda em 2010 e o restante, sete revendedores, já neste ano. Em 2011, não foi registrado nenhum caso de posto de combustível com problemas na venda dos produtos, segundo o documento da ANP.

De acordo com o levantamento, as cidades que registraram postos autuados foram: Caxingó, onde o posto foi apenas autuado por Amostra Prova de Gasolina Reprovada - outros motivos; em Parnaíba, onde foram registradas duas ocorrências, uma delas com interdição; Picos, um posto autuado por Amostra Prova de Gasolina Reprovada - percentual de etanol; em Piracuruca, também teve apenas um posto, que foi inclusive interditado.

Já em Teresina, foram três postos de combustíveis autuados pela ANP, sendo dois deles ainda esse ano e o terceiro em 2010, esse último interditado, também. E para fechar as cidades com problemas de revenda de combustíveis no Piauí, aparece a cidade de União, no norte do Estado, onde um posto foi autuado por Comercializar/Armazenar Gasolina fora das especificações - percentual de Etanol; e interditado por Gasolina fora das especificações - percentual de Etanol, tudo isso ainda em 2010.


Fonte: portalaz.com.br
Foto: Reprodução

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como manter a segurança das crianças na estrada



Viajar com bebês e crianças requer uma atenção maior, pois a segurança, conforto e também tranquilidade dos pequenos deve ser garantida. Pra que você tenha uma viagem tranquila e sem riscos, a primeira coisa com que deve se preocupar é a segurança de seu filhos. Por isso, esse artigo traz algumas dicas para que tudo ocorre tranquilamente e você possa aproveitar sua viagem.

1. Para começar, coloque em uma pasta cópias de todos os vouchers, reservas, passagens, telefones de contatos, nomes dos hotéis e roteiro com parentes ou amigos próximos. Deixe também uma versão na sua caixa de e-mail. Assim, caso perca alguma informação, já sabe resolver.

2. Vale lembrar que as companhias de viação e aviação aceitam crianças a partir de 7 dias de vida. Mas, segundo os pediatras, é melhor esperar o bebê completar o primeiro mês – antes disso, as alterações de pressão podem causar problemas respiratórios. Durante o percurso, amamente ou ofereça mamadeira e chupeta. O ato de sugar alivia a sensação de “ouvido entupido”.

3. No avião e no ônibus, leve a criança na cadeirinha sobre um assento.

4. Se a viagem for de carro, antes de pegar a estrada, faça uma revisão no veículo para garantir a segurança da família na viagem.

5. Crianças até 7 anos e meio devem viajar em cadeirinhas próprias, e sempre no banco de trás. É mais seguro e confortável. Lembre-se de que as cadeirinha devem ter o selo do INMTERO.

6. Os enjoos de movimento são comuns em algumas crianças, principalmente em viagens de carro. Para evitá-los, a criança deve fazer uma refeição leve antes da viagem e ser medicada com antiemético (indicado pelo pediatra), se já tiver apresentado os sintomas em passeios anteriores. Durante o trajeto, instale a cadeirinha perto da janela, de maneira que ela possa olhar para fora do automóvel. Faça paradas frequentes, fazendo com que a criança saia do carro e caminhe. Em caso de vômito constante, procure atendimento médico imediatamente para evitar que ela se desidrate.

7. Tenha na mala de mão uma troca de roupa completa para as crianças e para você, principalmente se você tem filhos menores de 2 anos.

8. Na estrada e durante toda a viagem, evite consumir alimentos de vendedores ambulantes, principalmente na praia, pois a conservação e a higiene tendem a ser duvidosas. Ofereça apenas água mineral às crianças.

9. Se a criança estiver muito manhosa, cansada ou com fome. O mais aconselhável é parar o que em algum lugar segura ou restaurante onde vocês possam comer e depois tente acalmar a criança e fazê-la pegar no sono.


Fonte: comofazer.com.br
Foto: Reprodução

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Adulteração da gasolina e suas consequências

A gasolina adulterada é um lucro fácil para o dono do posto, mas representa possíveis prejuízos para o consumidor

No momento da escolha do posto de combustível em que vamos abastecer, pode vir à nossa cabeça: será que neste posto estão vendendo gasolina adulterada? Isso ocorre principalmente quando vemos aquelas filas quilométricas de carros em postos de combustíveis com preços excessivamente baixos.

Infelizmente, essa é uma medida fraudulenta realizada por alguns postos e distribuidoras, quando se adicionam solventes ou outros compostos à gasolina a fim de tornar o produto mais barato. No entanto, a sua qualidade diminui drasticamente e pode trazer prejuízos para o carro e para o bolso.

Os compostos adicionados à gasolina também precisam ser combustíveis para que também entrem em combustão e não deixem vestígios. Tanto é que o consumidor geralmente só percebe que foi passado para trás, quando já é tarde demais.

Gasolina batizada ou adulterada

Geralmente, essa adulteração é feita acrescentando-se etanol à gasolina acima do especificado por lei. Segundo a Portaria 678 de 31/08/2011, do Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a quantidade adicionada de álcool deve estar entre 20% a 25% em volume.

Se esse limite for ultrapassado, o resultado será que no motor de explosão interna haverá uma mistura “pobre” de ar/combustível, levando a uma dirigibilidade menor, falhas de funcionamento do motor, diminuição do poder calorífico da gasolina e perda de desempenho.

Além do etanol, podem ser adicionados à gasolina também óleo diesel e querosene, por serem mais baratos e perfeitamente miscíveis com a gasolina. Isso poderá resultar numa carbonização da câmara de combustão. Como sua octanagem é muito baixa, pode causar detonação em baixas rotações. Para saber se a gasolina está adulterada com óleo diesel, basta expô-la à luz ultravioleta, que ela ficará com um aspecto turvo, meio leitoso, pois o diesel emite fluorescência.

Carro fundido por causa de gasolina adulterada

São usados também outros solventes como a aguarrás e o solvente para borracha (SPB ou benzina industrial). Este último é citado informalmente como um dos mais empregados nesse tipo de fraude. Esse solvente pode atacar as partes de borracha do sistema de admissão de combustível, diminuir a octanagem e aumentar a tendência à detonação, conhecida como batida de pino.

Entre os gastos mais comuns realizados pelo consumidor devido ao uso de gasolina adulterada estão o entupimento da bomba da gasolina, sendo que o conserto fica em torno de R$300,00, e a corrosão do sistema de injeção eletrônica, que custa em média R$1.500,00 nos veículos populares.

A adulteração da gasolina gera muitos prejuízos para o consumidor

Para evitar ser enganado, desconfie de preços excessivamente baixos, sempre abasteça no mesmo posto, pois será mais fácil de identificar de onde veio a adulteração, escolha postos com bandeira e, ao abastecer enquanto estiver viajando, peça a nota fiscal.

Segundo a Resolução nº 9 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o consumidor pode solicitar ao revendedor a realização do teste do combustível no posto. O poder de fiscalizar e/ou multar os postos cabe à ANP.

O artigo 26 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei 8.078 - 11/9/90) diz que o direito que o consumidor tem de fazer alguma reclamação do produto espira em 30 dias para produtos não duráveis e em 90 dias para produtos duráveis.


Fonte: mundoeducacao.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Consumidor deve verificar qualidade do combustível

Consumidor deve verificar qualidade do combustível


Pressa, falta de hábito e a busca pelo menor preço são os principais motivos que fazem os brasileiros deixarem de lado a preocupação de fiscalizar a qualidade do combustível. Entretanto, a adulteração é um problema sério. Para especialistas, o combustível adulterado aumenta a emissão de poluentes, causa danos à saúde, ao motor do veículo - como perda de potência e aumento do consumo.

Geralmente, ao lado da bomba de álcool, existe o densímetro - que indica a existência ou não de água no combustível. Para a gasolina, o consumidor pode exigir que um teste simples seja feito na sua frente. O problema é que há clientes que não sabem desse direito.

Para saber se o álcool é bom, basta olhar na indicação do aparelho. É importante observar se é injetado álcool no densímetro. Além disso, verificar se o aparelho possui o selo do Inmetro e se não está com o lacre rompido. Para testar a gasolina, existem nos postos uma proveta de 100 ml. São colocados 50 ml de gasolina e 50 ml de água. Como o álcool se separa da gasolina e se mistura à água, é possível verificar se a porcentagem de álcool está correta. Por regulamentação, hoje a gasolina está com 25% de álcool.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Ceará há 1.300 postos revendedores. De acordo com o órgão, 12.198 coletas são feitas para a análise de qualidade do combustível por ano no estado cearense. Segundo a ANP, a fiscalização funciona com esse monitoramento e através de denúncias anônimas. "O consumidor que desconfiar de algo, deve pedir para o responsável pelo posto fazer a análise na sua frente", aconselha a Agência de Petróleo.

Alguns cuidados

Posto conhecido: abasteça somente em postos de confiança. O ideal é que eles se localizem no seu caminho rotineiro. Isso evita que, na pressa, o carro seja abastecido em postos desconhecidos

Pura ilusão: não se iluda com preços muito abaixo da média de mercado e desconfie de preços promocionais. Combustível muito barato é produto resultante de adulteração, sonegação de impostos ou ambos

Prova de papel: se não for possível evitar um posto "suspeito", solicite nota fiscal para poder comprovar a origem do combustível se houver problemas no motor causados pela gasolina

Aditivo a mais: use de preferência gasolina aditivada. É um combustível de qualidade superior e mais difícil de ser adulterado

Tempo: se o problema foi detectado antes de algo mais sério ocorrer, como motor fundido, leve o carro a uma oficina para limpar os bicos injetores, esvaziar o tanque, trocar as mangueiras (quem sabe até a bomba) e substituir todos os filtros


Mais informações

Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Site: http://www.anp.gov.br/ Tel. (sede): (21) 2112-8100 Tel. denúncia: 0800 970 0267



Fonte: Auto | Diário do Nordeste
Foto: Reprodução

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Detran-PI suspende 500 carteiras de habilitação em 2012

Suspensão da CNH já chega a 500 casos em 2012 no Piauí


Um balanço realizado pelo Detran-PI aponta que, no primeiro trimestre de 2012, cerca de 500 condutores piauienses já tiveram sua Carteira Nacional de Habilitação suspensa por terem atingido, em um período de 12 meses, o limite de 20 pontos em seu prontuário ou por terem cometido infração gravíssima que previa suspensão, informou o órgão.

Conduzir motocicletas sem o uso do capacete, dirigir sem possuir carteira ou com esta vencida e condução de veículo sob influência de álcool foram, respectivamente, as três primeiras infrações mais frequentes, mas a maioria dos casos ainda diz respeito ao acúmulo de 20 pontos em um período de um ano. O infrator terá o prazo de 30 dias para apresentar sua defesa.

Caso o infrator continue a dirigir durante o período de suspensão, este será punido, tendo sua carteira cassada por até dois anos, multa de 900 UFIR e apreensão do veículo, tendo que responder judicialmente por crime de trânsito, com pena de detenção de seis meses a um ano.

No mês de Janeiro foram 87 carteiras, em Fevereiro foram 199 e em Março foram apreendidas 243 carteiras.


Fonte: noticiasdeuniao.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Adulteração de combustível é comum



No Brasil a adulteração de combustível não é tão criticada pela sociedade, que muitas vezes encara como uma mera sonegação fiscal. O que torna quase impossível que empresas sérias, idôneas, concorram dentro da legislação com infratores da área.

Constatado que o Estado de São Paulo responde com 30 % do movimento de combustível no Brasil, a sonegação de impostos anual estima-se torno de um bilhão de reais.

Segundo o promotor de justiça Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, os preços dos postos adulterados normalmente são os mais baixos, impossíveis de serem batidos por empresas sérias, pois as fraudes geram a exclusão total da declaração de tributos.

Isso interfere no mercado e prejudica o País, principalmente perante ao mercado internacional e à sociedade que sente aos poucos. “As empresas multinacionais no ramo de distribuição de combustível, salvo a Shell, foram embora por causa notadamente da fraude e da não combatividade do estado em relação a ela”, afirma o promotor.

Além das empresas que sofrem com a competitividade desleal, o consumidor também é muito afetado. O veículo com combustível adulterado reduz a vida útil, gera a batida de pino, problema de combustão além do tempo de reparo do carro ficar mais curto.

O promotor que é bauruense, trabalha do núcleo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Piracicaba e veio ministrar a palestra, “Adulteração de combustíveis e suas consequências para o mercado”.

O evento fez parte da programação do 9º Congresso Iteano de Iniciação Científica com o tema “As crises do capitalismo”, e abordou os malefícios irreparáveis da adulteração de combustíveis no Brasil.

Trabalhando com o assunto há alguns anos o promotor explicou na palestra os malefícios e consequências desse crime que esta cada vez mais comum e que pode ser chamado de organização criminosa.

“Com fortunas da adulteração eles obrigatoriamente praticam a lavagem de dinheiro, pois não tem como justificar o fisco e o lucro e assim sonegam impostos. O mais grave é que não tem como você entrar no mercado de adulteração de combustível sem pertencer a uma organização criminosa”, afirma o promotor.

Como medida para acabar com essas organizações em primeiro lugar deve vir o policiamento dos consumidores, como ter o costume de pedir a nota fiscal e sempre quando duvidar pedir o teste na boca da bomba e o teste da pipeta.

Em caso de fraude o consumidor deve solicitar o órgão de fiscalização como Agência Nacional do Petróleo (ANP), Procon ou a Secretaria da Fazenda, que se confirmado a songeação autuará os responsáveis por formação de quadrilha, alteração de combustível, lavagem de dinheiro além da cassação dos registros.

O Ministério Público do Estado de São Paulo tem uma estrutura com um laboratório móvel com dois químicos que usam aparelhos tanto para medição da qualidade do álcool quanto da gasolina que constatam imediatamente.

A pena para donos de postos com adulteração de combustível em média é de cinco anos de detenção. Pouco para o promotor que enxerga como uma organização criminosa.


Fonte: jcnet.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lei da cadeirinha em automóvel teve sucesso, mas ainda tem brechas

 (Beto Novaes/EM/D.A Press)

A avaliação dos dois anos da entrada em vigor da chamada Lei da Cadeirinha traz duas constatações conflitantes: apesar de ela contribuir decisivamente para reduzir o número de mortes de crianças em acidentes de trânsito, especialistas cobram modificações para suprir brechas claras na legislação. Dados do Ministério da Saúde revelaram que o uso obrigatório do dispositivo levou à redução de 23% no número de mortes de crianças com até 10 anos no primeiro ano de aplicação da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Por outro lado, a exigência que é feita aos veículos domésticos não se estende, por exemplo, aos transportes escolares – uma falha, segundo especialistas.

Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que a aplicação da Lei da Cadeirinha, até aqui, deve ser considerada positiva. O número de óbitos passou de 296, entre 2009 e 2010, para 227, entre 2010 e 2011. De setembro de 2005 a agosto de 2011, foram registrados 1.556 óbitos de crianças até 10 anos, resultando em uma média anual de 267,9 crianças mortas no trânsito enquanto estavam em veículos. De acordo com o Ministério da Saúde, é a primeira vez em seis anos que existe queda no número de mortes. A resolução entrou em vigor em 1º de setembro de 2010.

Para o coordenador do projeto Criança e segurança da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), porém, a expectativa era de que o uso das cadeirinhas fosse mais intenso. “Houve uma grande procura logo que a portaria foi apresentada, tanto que faltaram cadeirinhas no mercado. Comprava-se muito mais pelo medo da multa do que pela conscientização”, explica. Para ele, a falta de um procedimento padrão de fiscalização fez com que houvesse um regresso na utilização do dispositivo de segurança. “A fiscalização deveria ser mais simplificada. A resolução tem muitos dados vinculados à idade e peso e fica difícil para um agente de trânsito avaliar isso.”

O sociólogo e especialista em segurança no trânsito Eduardo Biavati critica o fato de a norma não incluir a obrigatoriedade do uso do equipamento em vans escolares. “São brechas na legislação que só dificultam o entendimento. É estranho convencer a criança a usar a cadeirinha no carro da mãe se ela não tem que usar no transporte escolar. É uma situação contraditória que dificulta a educação das crianças para uma conduta de segurança”, avalia. Além das vans escolares, não estão incluídos na resolução os veículos de transporte coletivo, táxis e carros alugados.

No entanto, Biavati acredita que a redução no número de mortes ao longo do primeiro ano de aplicação da regra está relacionada ao envolvimento dos pais. “Mesmo diante de uma fiscalização difícil de ser feita, os dados indicam que houve adesão espontânea. A ameaça da fiscalização contribuiu inicialmente, mas não foi determinante para essa redução. Acho que de lá para cá, quem sustenta esse resultado são os próprios pais.”


Fonte: em.com.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Posto Dois Amores adere a campanha Outubro Rosa



Posto Dois Amores aderiu a campanha Outubro Rosa para alertar sobre a importância da prevenção do câncer de mama. A iniciativa tem o objetivo de alertar as mulheres para a importância do autoexame, que é fundamental porque permite constatar possíveis alterações nos seios.


A campanha Outubro Rosa do Posto Dois Amores teve início hoje (17) e vai até o final do mês. Nesse período serão distribuídos folders contendo orientações sobre o autoexame e informações sobre o câncer de mama.

Diante da preocupação com os clientes o Posto Dois Amores procura inovar mais, desenvolvendo ações de responsabilidade social com a intenção de promover o bem estar, prezando pelo respeito, qualidade e transparência.

A campanha Outubro Rosa, um movimento que simboliza a luta contra o câncer de mama, começou nos EUA e que agora é bem forte no Brasil. Segundo o gerente do Posto Dois Amores, Daniel Freitas, as ações contra o câncer de mama em Picos aparecem timidamente. “Queremos criar, com essa ação, uma rede de combate ao câncer de mama para mostrar a nossa preocupação com a mulher”, conclui.



Fonte: Raniel Canuto - ASCOM Posto Dois Amores

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Petrobrás: Foco é paridade do preço do combustível com níveis internacionais



O diretor financeiro da Petrobrás, Almir Barbassa, afirmou, em Tóquio, que a estatal petrolífera tem como foco a paridade dos preços dos combustíveis no Brasil com os valores internacionais no médio prazo, o que é fundamental para viabilizar o programa de investimentos da companhia de 2012 a 2016. "Nós deixamos claro que a política de paridade internacional de preços é pressuposto do nosso plano", comentou.

"A política é a paridade no médio e longo prazos. Não é no dia de hoje. Pode acontecer. Nós tivemos em 2009 e 2010 preços domésticos maiores do que internacionais. No ano passado e do começo de 2012 até agora a condição se inverteu", disse. "Na média, estamos acompanhando o preço internacional", apontou.

Barbassa não quis comentar se num horizonte de seis meses haveria a necessidade premente da Petrobrás elevar os preços de seus produtos, mantidos os parâmetros atuais das cotações no mercado doméstico e externo. "Esse ajuste não é algo momentâneo. O que nós demandamos é que, no médio prazo, o preço de venda da Petrobrás no mercado domestico esteja em linha com o preço internacional", apontou. "Em seis meses tudo pode acontecer, inclusive uma variação de preço internacional e de câmbio."

Almir Barbassa lembrou que a Petrobrás tem como foco estratégico priorizar a produção de combustíveis no Brasil, o que deixaria em segundo plano ativos no exterior. E ele destacou que a empresa está aberta à propostas de compra da refinaria Nansey, com capacidade de operação de 100 mil barris por dia, adquirida há 4 anos no Japão. Ele, contudo, não quis dar detalhes se já há interessados em fechar o negócio com a estatal.

O executivo fez os comentários depois de participar de evento promovido pela Câmara do Comércio Brasileira no Japão.


Fonte: economia.estadao.com.br

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Várias regras de trânsito são ignoradas no dia-a-dia


Você costuma carregar as sacolas de compra do supermercado no banco do passageiro, ou no de trás do carro?

Esta é uma das irregularidades que os brasileiros cometem no trânsito, muitas vezes por desconhecimento da lei. Nesse caso, a intenção é evitar que os objetos que vão no banco sejam lançados contra as pessoas que estão no carro, no caso de uma freada muito brusca ou uma batida. Leve sempre no porta-malas.

O uso da marcha a ré também é claro. Só é permitido para manobrar o carro e estacionar. Se você percorrer um trecho de uma rua, por exemplo, já está sujeito a multa.

Regra sempre desrespeitada e que causa muitos acidentes, é a que diz que o pedestre tem prioridade na travessia, pela faixa de segurança. Mesmo que o sinal esteja verde para os carros e houver alguém a pé, atravessando, o motorista deve esperar.

Para ultrapassar algum ciclista, o veículo deve estar a pelo menos um metro e meio da bicicleta, para haver segurança. Ah, além de ser proibido falar no celular enquanto dirige, é contra a lei carregar o aparelho no colo, também para evitar que seja arremessado, na freada ou batida.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Confaz publicou nova tabela PMPF para combustíveis



O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou uma nova tabela estimando os preços médios de combustíveis que deverão ser adotados a partir da próxima terça-feira (16) no país. Com isto, o preço médio previsto para o litro da gasolina comum é de R$ 3,01, do etanol é de R$ 1,92 e, do diesel, atinge R$ 2,40.

Os valores informados na tabela denominada PMPF (Preço Médio Ponderado a Consumidor Final) servem de parâmetro para a cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) retido pela Petrobras no momento da venda dos combustíveis aos postos. A tabela é divulgada a cada 15 dias e os valores são estimados, podendo ficar abaixo ou acima do patamar previsto, pois cabe a cada distribuidora e posto revendedor decidir se repassará ou não ao consumidor os maiores preços, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo.

Na última semana, por exemplo, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pesquisou 139 postos em Mato Grosso e identificou que o litro da gasolina comum estava chegando ao consumidor final com preço médio de R$ 2,96, montante obtido a partir do menor valor encontrado, que foi de R$ 2,75 o litro e, o maior preço praticado, de R$ 3,18.

Para o etanol, foram analisados 140 postos. O preço médio cobrado ao consumidor pelo litro do combustível foi de R$ 1,86. Entre os postos pesquisados, o menor valor praticado foi de R$ 1,69 o litro e, o maior, de R$ 2,15.

Já para a análise do diesel, 131 postos foram avaliados pela agência. O preço médio contabilizado foi de R$ 2,39 o litro. O menor valor encontrado foi de R$ 2,25 e, o maior, de R$ 2,67 o litro.

A tabela PMPF é composta também pelos preços médios do GLP, que estimado em R$ 3,78/kg; QAV, de R$ 3,05/litro; GNV e GNI, de R$ 1,84/metro cúbico no Estado. De acordo com a portaria, os preços médios ponderados tiveram ajustes no Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Piauí, Paraná e Rio de janeiro.


Fonte: sonoticias.com.br
Imagem: Reprodução

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Posto poderá ter de informar quando preço do etanol for vantajoso



Para incentivar o uso de etanol como combustível de veículos, o governo quer que os postos de abastecimento informem diariamente e "em letras garrafais" toda vez que o preço do litro do álcool for mais vantajoso do que o da gasolina para o consumidor. Para o motorista que tem um carro bicombustível, vale a pena abastecer com etanol quando seu preço for o equivalente a 70% do valor da gasolina ou menos.

A estratégia de dar mais visibilidade ao combustível verde está sendo estudada por um grupo de técnicos dos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura, além da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é de que uma portaria seja publicada em breve com detalhes sobre como deve ser a informação nos postos, como, por exemplo, o tamanho mínimo das letras e localização dos cartazes nos estabelecimentos.

"A informação sobre o preço médio sai nos jornais, mas o consumidor nunca sabe se a diferença vale para aquele posto em que está abastecendo", considerou uma fonte do governo que acompanha de perto a discussão. "Além disso, quem vai abastecer e o próprio frentista nem sempre sabem como fazer a conta ou não têm uma calculadora por perto", acrescentou.

Outra fonte do governo confirmou que a iniciativa está em estudo já há algum tempo. "É um projeto importante para o consumidor", avaliou. Como a produção da cana-de-açúcar é cíclica, os preços variam muito ao longo do ano. Os consumidores de São Paulo, Mato Grosso e Goiás costumam ser os que têm mais chance de trocar de combustível por causa da proximidade das plantações. Quanto mais distante, menos competitiva fica a relação com a gasolina por causa do custo com o frete.

Enquanto não sai uma decisão nacional, uma série de iniciativas de Câmaras Legislativas municipais e estaduais apresentaram projetos semelhantes, mas com abrangência mais restrita. Um exemplo é o do município de São Paulo, onde um projeto nesse sentido foi apresentado em março do ano passado.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que tem conhecimento dos projetos isolados, mas que não iria comentar a intenção do governo enquanto não tivesse acesso ao documento com as novas regras.


Fonte: economia.estadao.com.br
Foto: Reprodução

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Saiba quais carros têm os seguros mais caros e por quê

Projeto do novo Fiat 500x
Fiat 500 tem seguro salgado; peças são caras, e compactos são mais frágeis

A formação do preço de um seguro de carro leva em conta uma série de dados, de características do motorista e do local onde ele mora a características e índices de sinistralidade do modelo do carro em si. Estas últimas informações são as que mais pesam no preço do seguro e levam a algumas aparentes distorções, como o fato de o seguro de um novo Ka 1.0 custar quase 5% do valor do carro, enquanto o do estreante Hyundai HB20 custa só 3% do valor do carro, mesmo o modelo coreano custando quase o dobro que o da Ford.

O valor do prêmio pago a seguradora é definido com base em uma série de informações, como sexo e idade do motorista, que pode ou não ser casado e ter filhos que recém-tiraram carteira. Além dessas características pessoais, o local onde a pessoa mora, quanto ela costuma rodar e onde estaciona o carro também influenciam no índice de roubos e de acidentes, o que é levado em conta no preço do seguro.

Mas para um mesmo perfil de motorista, carros de modelos diferentes podem ter grandes diferenças no preço do seguro, principalmente quando esse valor é comparado ao preço do carro. De acordo com o corretor Clyver Bincelli, da corretora Bincelli Seguros, um preço razoável de seguro fica entre 3% e 4% do valor do carro, enquanto um seguro que custe 10% do valor de um carro pode ser considerado “caríssimo”.

Ele esclarece que altos índices de roubos e acidentes pesam negativamente no preço do seguro, o que explica por que carros populares muito vendidos são penalizados. Esses veículos costumam ser visados por ladrões, uma vez que suas peças são muito procuradas em desmanches. Além disso, muitas vezes não vêm com equipamentos de segurança, que ajudam o veículo a manter a estabilidade, prevenindo acidentes.

Carros menos roubados e com menor índice de acidente, consequentemente, tenderão a ter seguros mais baratos. Mas não são apenas as estatísticas que influenciam. Clyver explica que, a partir deste ano, as seguradoras passaram a analisar uma espécie de “cadastro positivo”. Trata-se de pesquisar em outras seguradoras o histórico do segurado – o que pode favorecê-lo ou prejudicá-lo – e de analisar as características intrínsecas de cada marca e modelo, independentemente das estatísticas.

Assim, modelos com alto índice de reparabilidade, bons resultados em “crash tests” e aqueles dotados de equipamentos de segurança, como freios ABS e controle de estabilidade, costumam ter um alívio no preço do seguro, pois se tornam mais baratos na hora de um conserto. Entre os carros mais caros, aqueles com peças facilmente encontradas no Brasil se saem bem, enquanto os importados com peças caras que demoram a chegar são penalizados.

Esse tipo de informação é o que possibilita, por exemplo, a formação de preços dos lançamentos. Os modelos completamente novos costumam ter seguros mais baratos pela ausência de estatísticas, mas se pertencerem a uma marca cujas peças são caras, o preço ficará prejudicado. Se as peças forem baratas e acessíveis, por sua vez, a tendência é o seguro não pesar no bolso.

Veja nas próximas páginas os preços dos seguros de diversos modelos de carro zero quilômetro para um mesmo perfil de motorista: homem de 45 anos, casado, com garagem em casa e no trabalho, morador da Zona Oeste de São Paulo capital (bairro de Pinheiros), sem filhos entre 18 a 24 anos que irão conduzir o veículo, seguro novo e sem bônus. O cálculo foi feito pelo corretor Clyver Bincelli a pedido de EXAME.com para os segmentos até 30.000 reais, de 30.000 a 35.000 reais, de 35.000 a 40.000 reais, de 40.000 a 50.000 reais, de 50.000 a 60.000 reais, de 60.000 a 70.000 reais e acima de 70.000 reais. A lista inclui até modelos novos, como o Hyundai HB20 e o Toyota Etios.

Fonte: exame.abril.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Carro que gastar menos combustível terá imposto menor, anuncia governo

389574 petroleo combustivel Carros que menos consomem combustível


O governo anunciou nesta quinta-feira o novo regime automotivo, que vai reduzir o impostos de veículos com menor consumo de combustível e que utilizem insumos considerados estratégicos, que serão definidos de acordo com critérios de segurança e eficiência.

As novas regras vão durar de 2013 a 2017 e podem levar à redução de até 34 pontos percentuais do IPI, dependendo das metas atingidas de elevação da eficiência de consumo de combustíveis e de investimento em tecnologia.

Governo publica decreto com detalhes do regime automotivo Scania sai do ponto morto e retoma venda de caminhões Redução do IPI antecipa compras e pode esfriar Natal

O novo regime não tem exigência expressa de conteúdo mínimo local, ao contrário do atual. O governo não detalhou o que serão os insumos considerados estratégicos, mas, segundo a Anfavea (associação das montadoras), serão essencialmente produtos feitos no Brasil e no Mercosul.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as novas regras darão um impulso para o crescimento da produção e da inovação no setor.

"O objetivo é gerar mais empregos. E nós queremos também o benefício do consumidor com um produto cada vez melhor, mais eficiente, mais moderno, a preços cada vez menores", afirmou.

Os veículos que estiverem dentro das novas regras terão redução de 30 pontos percentuais no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Além disso, os fabricantes que cumprirem metas adicionais de eficiência energética e de investimento em tecnologia terão redução adicional de até quatro pontos percentuais na alíquota do IPI.

No caso da eficiência energética, os veículos terão dois pontos extras de redução no IPI se elevarem, até 2016, a eficiência do consumo de combustível do patamar atual de 14 km por litro de gasolina para 17,2 km por litro. No caso do etanol, a elevação será de 9,7 km por litro para 11,9 km por litro.

Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, esse aumento da eficiência do consumo da gasolina vai representar uma economia anual de R$ 1.050 para o consumidor.

"Isso representa três quartos do que é gasto com IPVA, em média", disse.

A meta obrigatória de aumento de eficiência energética é a redução de 12% do consumo de combustível. Para adquirir os dois pontos extras de redução do IPI essa queda deve ser de 18,84%.

O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, elogiou o novo regime. Ele disse que as novas regras devem levar à redução do preços do veículo para o consumidor, mas não precisou qual seria o impacto.


Fonte: folha.uol.com.br
Imagem: Reprodução

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Congresso mostra tecnologias para o carro do futuro

O carro-conceito mostrado pela Visteon tem painel modular. Foto: Karina Craveiro/Terra
O carro-conceito mostrado pela Visteon tem painel modular
Foto: Karina Craveiro/Terra

Em um estande, o sistema de um veículo promete economizar 25% de combustível. Em outro, um sistema de recarga abastece a bateria do celular sem a necessidade de fio. Esses são apenas alguns dos projetos mostrados durante o 21º congresso SAE Brasil, que acontece de 2 a 4 de outubro no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo. Durante o evento, que reúne painéis e fóruns sobre temas da mobilidade, 80 empresas expõem novas tecnologias em seus estandes.

Veja alguns dos projetos exibidos na mostra, e que podem ser populares nos próximos anos:

Freios ABS para motos de baixa cilindrada

O dispositivo de segurança foi desenvolvido pelos engenheiros da empresa no centro de engenharia da Bosch, no Japão, e é derivado da versão para automóveis, só que pesa apenas 700 g. A ideia da Bosch é que o ABS seja utilizado principalmente em motos de baixa cilindrada, que representam 90% da frota brasileira. Só um 1% das motos do Brasil tem freios com a tecnologia. "Temos alto índice de fatalidade em acidentes com motos no Brasil. E por aqui, mais de 90% das motocicletas produzidas atualmente são menores do que 250 cilindradas. Queremos atuar nesse nicho", diz Mark Kretzschmar, diretor de marketing da Bosch, completando que o único pré-requisito para a instalação do ABS na moto é a presença de freios a disco nas rodas dianteira e traseira.

Sistema Start/Stop

O sistema, que hoje equipa mais de 5 milhões de veículos na Europa, está em nova fase de evolução no centro de tecnologia da Bosch. Normalmente, o Start Stop desliga o veículo automaticamente quando o carro encontra-se parado, com o câmbio em ponto morto, e o religa quando reconhece o desejo do motorista, através do acionamento do pedal de embreagem, poupando o consumo em cerca de 15% e a emissão de CO2. Na "evolução" dessa tecnologia, a Bosch desenvolveu o chamado Start Stop Coasting, com função de partida sincronizada que permite que o motor desligue mesmo em alta velocidade, até os 120 km/h, utilizando a energia cinética para mover o veículo.

"Em uma estrada, por exemplo, ao tirar o pé do acelerador o Start Stop Coasting entra em funcionamento desacoplando a transmissão e desligando o motor de combustão, isso proporciona um ganho de até 25% de economia de combustível e emissões de poluentes", diz Rafael Borelli, chefe de marketing e produto da Bosch. Por enquanto, nenhum modelo produzido no Brasil pelas montadoras tem essa tecnologia. Desde 2007, a Bosch já entregou seis milhões de veículos com o equipamento em todo o mundo, e quer implementar a tecnologia no Brasil. "A nossa planta de Campinas, aqui em São Paulo, está preparada para fornecer o sistema de injeção, o sensor de partida, o alternador, e a parte de sensores de vácuo do ABS. Tudo o que o Start/Stop precisa. A ideia é que temos modelos com a tecnologia em 2014", diz Borelli.

Painel modular

A Visteon levou para o congresso um conceito de painel desacoplável, que permite inúmeras formas de montagem. "O conceito aqui é transformar o veículo em um escritório mesmo, configurando o painel de acordo com suas necessidades", conta Ari Pontes de Miranda, gerente de engenharia eletrônica da Visteon na América do Sul. O próprio motorista pode retirar ou colocar parte das peças no painel para utilizar como apoio para impressoras ou computadores. Há ainda um compartimento para tablet.

Sistema de carregamento de celular sem fio

Também no estande da Visteon, um sistema de carregamento de celular chama a atenção. Basta colocar o celular em cima da placa de recarga para completar a bateria, tudo sem a necessidade de um fio. "Você utiliza apenas uma capa no celular que regula a carga e também conecta o celular com o sistema de carregamento. Estamos trabalhando com a General Motors para implementar esse sistema nos carros da marca nos Estados Unidos já nos próximos anos", diz Miranda.

LED de baixo custo A tecnologia LED já é popular em veículos luxuosos. Mas a Magnetti Marelli está em fase de desenvolvimento de um LED de baixo custo para o mercado nacional, voltado para automóveis populares. "Na Europa, dentro dos próximos cinco anos, a tecnologia está espalhada por vários nichos de automóveis. E isso vai chegar aqui. Os custos são mais baratos que antes. Os benefícios do LED são praticamente os mesmos do xênon. A cor da luz é mais branca, e de maior intensidade, o alcance é muito maior. A profundidade é de 180 m, enquanto a de um halogênio (tecnologia usada atualmente) é de 94 m. A vida útil ainda é de cinco mil horas", explica Laurent Meister, responsável pelo desenvolvimento do projeto.

Caminhão movido a GNV

Em parceria com a FPT Industrial, a Iveco mostrou em seu estande o Iveco Daily e o Iveco Tector, ambos movidos a gás natural veicular. Os propulsores apresentam vantagens como baixo custo operacional, menores índices de ruído e reduzidas vibrações na comparação com os equivalentes movidos a Diesel, de acordo com a marca. Com potência elevada e baixo consumo de combustível, os motores prometem ainda boa resposta graças ao sistema de injeção sequencial.


Fonte: invertia.terra.com.br

Velas de ignição para motos precisam de verificação periódica

velas de ignição precisam de revisão constante

Os componentes das motocicletas trabalham constantemente em condições mais severas que em automóveis, por isso os fabricantes de motocicletas indicam em seus manuais do proprietário a troca das velas de ignição em períodos diferenciados conforme as características do modelo.

Os motores de motocicletas são mais compactos fazendo com que as velas de ignição tenham dimensões reduzidas e grau térmico diferente, ou seja, a vela utilizada em motocicletas é "mais fria". A rotação do motor destes veículos gira normalmente acima de 6 mil RPM e, na maioria das vezes, em rotações acima das utilizadas em automóveis.

A recomendação é que antes da aplicação da vela, o reparador consulte o catálogo de aplicação do fabricante da vela ou o Manual da moto, já que as velas de ignição possuem características técnicas diferentes e são desenvolvidas especificamente para cada tipo de motor. Para evitar surpresas e panes a NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, orienta o motociclista a realizar uma verificação na peça a cada 3 mil quilômetros.

MOTO FLEX

O sistema bicombustível foi aprimorado mais recentemente para motocicletas, mas assim como nos automóveis, traz a preocupação com a utilização em baixas temperaturas, principalmente por este tipo de veículo não possuir sistema de partida a frio, reforçando a necessidade de velas de ignição em bom estado.

"Como a amperagem das baterias de motocicletas normalmente é menor, a insistência para ligar o veículo pode esgotar a bateria. Outro problema é um possível encharcamento da vela com combustível. Velas em bom estado podem evitar vários problemas como dificuldade na partida do veículo, alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento, falhas durante retomadas e aumento dos níveis de emissões de poluentes.", esclarece Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK.

O técnico ressalta que automóveis possuem vários cilindros o que permite, em caso de falhas, que o proprietário se dirija a um lugar seguro. "No caso das motocicletas, por possuir um único cilindro, no caso de falta de manutenção do sistema, fatalmente o veículo vai parar", completa Hiromori.

TERMINAL SUPRESSIVO

O terminal supressivo têm como função conduzir a alta tensão produzida pela Bobina até as velas sem permitir fuga de corrente. Tanto as velas quanto o terminal são projetados para resistir a altas temperaturas e voltagens além de garantir a perfeita vedação entre a vela de ignição e o terminal, fator importante quando a moto é utilizada em dias de chuva ou locais alagados para que não ocorram falhas do motor.

FUNÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

A função da vela de ignição é conduzir a alta voltagem elétrica para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar/combustível. Apesar de sua aparência simples, é uma peça que requer para sua concepção a aplicação de tecnologia sofisticada, pois o seu perfeito desempenho está diretamente ligado ao rendimento do motor, os níveis de consumo de combustível, a maior ou a menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo escape.


Fonte: www.ngkntk.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O que você precisa saber sobre a revisão do seu carro



A revisão do automóvel não deve ser realizada apenas quando vamos viajar naquele feriadão. Verificar como anda o estado do seu carro é importantíssimo para manter a segurança do motorista e dos passageiros que estão nele.

Por isso, o GetNinjas separou alguns itens básicos que precisam ser verificados:

- Óleo do motor: Deve ser trocado periodicamente conforme a validade estipulada na última troca de óleo;
- Filtro de ar: Verificar se há sujeira, caso haja, retirá-la para não entrar no motor do carro;
- Pneus: O pneu se desgasta conforme seu uso, por isso é preciso realizar sua troca quando o marcador (que a maioria dos modelos possui) estiver na mesma superfície dele. Também é preciso realizar a devida calibragem para seu perfeito funcionamento;
- Faróis: Verificar se o farol alto e o farol baixo, bem como as luzes de freio, as lanternas, as setas e o pisca-alerta estão funcionando corretamente;
- Freios: Preste atenção se o freio emite algum ruído quando ele é acionado, ou se sua aderência não está eficiente. Se você perceber algum problema procure um mecânico.

Além disso, também é importante verificar se os itens de segurança que todos os veículos devem possuir estão em condições adequadas de funcionamento:

Chave de roda para a troca de pneus;
Macaco para a troca de pneus;
Triângulo de sinalização;
Extintor de incêndio.

Portanto para a segurança de todos, faça a revisão periódica de seu automóvel para não ocorrer futuros acidentes. E se você precisar de ajuda, entre no site do GetNinjas e encontre mecânicos ninjas especializados.



Fonte: blog.getninjas.com.br