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terça-feira, 26 de março de 2013

Segurança nas estradas

Antes de viajar faça as checagens no carro 
Foto: João Moura


Se você vai viajar para curtir ou aproveitar para descansar, antes de pegar a estrada tome todas as precauções. O primeiro passo é checar as documentações do veículo e condutor, além de fazer uma revisão no carro.

Entre os principais itens estão: abastecer tanque de combustível, alinhar, balancear, calibrar os pneus e conferir o estado de conservação. Níveis de água e óleo devem ser checados, é preciso abastecer o reservatório do limpador de para-brisas, funcionamento dos faróis, a validade do extintor de incêndio e o estado dos amortecedores também são observações importantes.

Dirigir na rodovia é diferente de enfrentar o trânsito urbano diário. Alguns cuidados podem garantir mais conforto durante a viagem. Água, lanche, sacos para jogar lixo, travesseiro, papel higiênico e mapas ou até mesmo um GPS.

Animais de estimação devem ser conduzidos de forma segura, com cintos e caixas de transporte.


DICAS IMPORTANTES – Se for dirigir não beba, nunca dirija com sono nem usando o celular. Prefira viajar durante o dia e use óculos de sol para reduzir reflexos. Se dirigir na estrada durante o dia exige atenção e cuidado, à noite e com chuva toda precaução é pouca. Piso escorregadio aumenta as chances de aquaplanagem, fazendo com que o motorista perca o controle do veículo.

Crianças devem ser transportadas em cadeiras especiais e todos os passageiros devem usar cinto de segurança. A alta velocidade é a maior causadora de acidentes nas rodovias brasileira, por isso não tenha pressa.


Fonte: portalk3.com.br

segunda-feira, 25 de março de 2013

O feriado está chegando, faça a revisão do carro antes de viajar



Feriados prolongados normalmente são aproveitados para viajar, e se for de carro, é preciso fazer a manutenção do veículo para não ter problemas na estrada. O correto é fazer a manutenção preventiva, aquela do dia a dia, assim se evita problemas corriqueiros com o carro e não prejudica o trânsito da cidade. Mas na estrada, não se pode brincar, e a falta de manutenção pode acarretar em graves acidentes.
Primeiro deve-se verificar quando foi a última revisão. As revisões periódicas devem ser feitas. É necessário também avaliar os freios, óleo, filtros, parte elétrica, sistema de iluminação, pneus, alinhamento e embreagem, tudo deve ser testado.
Dependendo do destino da viagem, é importante observar itens específicos. “Se for para a Serra, por exemplo, vale dar atenção especial para os pneus que são muito exigidos”, reforça. E, ainda como prevenção, não deixe de levar ferramentas, triângulo, estepe e verificar a validade do extintor. 

Fonte: urcamotors.com.br

sexta-feira, 22 de março de 2013

Você sabe o quão seguro é seu carro? Confira o resultado de testes de colisões

Consumidor precisa ficar atento às instruções de segurança do carro, como a instalação de cadeiras infantis (Divulgação)
Consumidor precisa ficar atento às instruções de segurança do carro, como a instalação de cadeiras infantis (Divulgação)


Os cintos de segurança e airbagsfazem toda a diferença na segurança dos ocupantes de um veículo na hora de uma colisão. Porém, uma pesquisa da Latin NCAP divulgou que tanto motorista quanto passageiros estão expostos a alguns riscos que as montadoras não se atentam. Confira como foram os testes:
Chevrolet
Celta sem airbag: o carro teve pontuação de uma estrela, em um ranking de até cinco, para a segurança de passageiros adultos e de duas estrelas para crianças. A baixa nota se deu por conta do alto risco de morte, pois a carroceria não absorveu o impacto da colisão trazendo risco elevado de lesão frontal à cabeça do motorista.
A proteção do peito do motorista que foi baixa e existiam estruturas perigosas na parte inferior do painel que poderiam comprometer os joelhos dos passageiros. Há um alto risco de lesão grave para a parte inferior da perna e do pé do motorista devido a ruptura do assoalho. Quanto às crianças, o modelo testado ofereceu proteção adequada, porém as cadeirinhas foram incompatíveis com o cinto de segurança do veículo.
Corsa Classic sem airbag: o modelo recebeu uma estrela para a proteção tanto dos adultos quanto das crianças. O carro apresentou alto risco de morte decorrente do impacto da cabeça do motorista no volante. O rompimento do assoalho representa uma ameaça para os membros inferiores do motorista, além de a parte inferior do painel poder comprometer os joelhos dos passageiros.
O principal problema com o teste infantil foi a cadeira para crianças de três anos. Ela não conseguiu evitar o excessivo deslocamento para frente na colisão, mas não houve contato da cabeça com o banco da frente. As instruções de instalação foram insuficientes porque elas não estavam afixadas no equipamento de retenção. Além de a cadeira ter sido incompatível com o cinto de segurança do veículo.
Cruze LT com airbag duplo: o carro recebeu quatro estrelas para a segurança dos adultos e três para a das crianças. A proteção do peito foi adequada e não houve contato visível dos joelhos e da tíbia do motorista com o painel. Mas, havia estruturas perigosas na parte inferior do painel que poderiam impactar contra os joelhos de um passageiro de maiores dimensões.
Já os assentos infantis para um ano e meio e três anos ofereceram proteção suficiente. Porém, as instruções de instalação, em ambas as cadeirinhas, eram insuficientes por não estarem afixadas nos equipamentos de retenção. O carro também contavam sistemas de ancoragem ISOFIX e instalados com conectores ISOFIX.
Meriva GL Plus com airbag: o modelo se mostrou adequado para adultos (três estrelas), porém perigoso para as crianças (uma estrela). O carro ofereceu uma boa proteção às cabeças dos motoristas e acompanhantes. Porém, possuía estruturas na área do painel que poderiam colocar em risco os joelhos dos ocupantes. Além disso, no impacto, a tampa do porta-malas se abriu, implicando um risco para os ocupantes.
A cadeira infantil, para a criança de três anos, não pôde evitar um excessivo movimento para frente durante o impacto. As instruções de instalação eram insuficientes e o veículo não advertia sobre os perigos associados à instalação de uma cadeira infantil, olhando para trás, no banco do ocupante da frente com um airbag ativado.
Fiat
Novo Uno sem airbag: foram registradas baixas proteções dos passageiros (uma estrela para adultos e duas para crianças). No caso dos adultos, há um alto risco de morte decorrente do impacto da cabeça do motorista no volante e baixa proteção do peito. Estruturas rígidas do painel podem causar danos aos joelhos dos passageiros; já para o condutor os riscos são para os joelhos e fêmur. O rompimento do assoalho representa perigo para os pés e membros inferiores do motorista. 
Os assentos infantis para um ano e meio e três anos foram adequados. As instruções de instalação para ambas as cadeirinhas foram insuficientes, pois não estavam coladas ao dispositivo de retenção. A cadeirinha para crianças de três anos é incompatível com o cinto de segurança do veículo
Palio ELX 1.4 com airbag: o carro foi classificado com três estrelas para a segurança dos adultos e duas para a das crianças. Foram encontradas estruturas perigosas na área do painel que poderiam impactar nos joelhos do ocupante. Os cintos da frente contavam com protensores – mecanismo que remove a largura da correia em uma etapa precoce do impacto, melhorando o rendimento do cinto – que não se desempenharam bem no impacto.
No caso das crianças, as cadeiras recomendadas eram incompatíveis com o sistema dos cintos de segurança do carro. Embora o airbag do acompanhante pudesse ser desativado mediante um interruptor, a informação acerca de como utilizar esse interruptor era insuficiente.
Palio ELX 1.4 sem airbag: uma estrela para adulto e duas para criança. O carro apresentou inaceitável alto risco de lesões mortais para a cabeça do motorista apresentado pelo volante, a proteção para o peito do motorista foi fraca e existiam estruturas perigosas na área do painel que poderiam impactar nos joelhos do mesmo.
O desempenho da retenção infantil foi adequado, apesar de as instruções de instalação serem insuficientes. As cadeirinhas recomendadas eram incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro.
Ford
Ecosport com airbag duplo: o modelo apresentou alta segurança, com quatro estrelas para adultos e três para crianças. O cinto de segurança do acompanhante não contava com pré-tensionador - sistema que contrai o cinto de segurança na hora do impacto. Foram observadas estruturas perigosas na parte do painel que poderiam impactar os joelhos dos passageiros.
Foi detectada uma forte desaceleração na parte do peito da criança de 18 meses. O veículo não proporcionava nenhuma advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativado. 
Fiesta com airbag duplo: a segurança para adultos e crianças foi classificada com quatro estrelas. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel que poderiam impactar os joelhos dos passageiros. O veículo não oferecia nenhuma advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no assento do acompanhante com um airbag ativo.
Focus Hatchback com airbag duplo: a classificação do carro foi de quatro e três estrelas para adultos e crianças respectivamente. O airbag e cinto mantiveram os ocupantes seguros. No entanto, há estruturas perigosas que podem causar danos aos joelhos do motorista e do acompanhante. Todas as portas se abriram facilmente com o impacto.
A cadeirinha infantil para crianças de três anos era assegurada com cinto de três pontos. A cabeça ficou bem protegida, embora tenha apresentado uma aceleração do peito bem alta. Já a de um ano e meio recebeu boa proteção. As cargas no pescoço estiveram acima dos limites superiores de desempenho.
Ka Fly Viral sem airbag: foram registrados baixa segurança para adultos (uma estrela) e boa para crianças (três estrelas). No impacto frontal, a cabeça e o peito dos passageiros bateram no volante e o aro foi arrancado da coluna de direção. Há estruturas perigosas na parte baixa do painel que poderiam impactar nos joelhos e oferecem pouca proteção para a parte inferior das pernas dos ocupantes.
Geely

CK 1 1.3 sem airbag:
 para a segurança das crianças, o carro recebeu duas estrelas, porém não recebeu nenhuma para os adultos. A proteção oferecida ao motorista foi pobre para a maioria das áreas do corpo, sendo que a instalação de airbags nesse carro não melhoraria a fraca integridade da carroceria.
O sistema de retenção infantil para a criança de 18 meses apresentou um desempenho adequado. O sistema de retenção para a criança de três anos atingiu pontuações máximas graças  à carroceria extremadamente fraca que contribuiu para a absorção da energia do impacto. Contudo, as instruções de instalação eram insuficientes em ambas às cadeirinhas infantis, além de terem sido incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro.
Honda

City com airbag duplo:
 tanto a segurança dos adultos quanto a das crianças receberam quatro estrelas. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel contra as quais poderiam impactar os joelhos dos passageiros.
As cadeirinhas infantis com o ISOFIX para crianças de três e um ano e meio foram capazes de evitar um movimento excessivo para frente no impacto, oferecendo uma boa proteção em ambos os casos. 
Hyundai
HB20 Hatchback com airbag duplo: o veículo foi classificado com três estrelas para a segurança dos adultos e uma para das crianças. Os sistemas de retenção ofereceram uma proteção fraca ao peito do motorista, além de o carro ter apresentado estruturas perigosas no painel que poderiam impactar os joelhos dos passageiros.
A cadeirinha infantil de 3 anos evidenciou  fraturas devido à carga e houve contato da cabeça com a parte posterior do banco do motorista. A aceleração da cabeça e do peito ficou acima do limite de desempenho. Para a criança de 1 ano e meio se observou uma alta carga na parte do peito.
Jac

J3 com airbag duplo:
 o modelo foi classificado com uma estrela para a segurança dos adultos e duas para a das crianças. No impacto frontal, a cabeça e o peito do motorista comprimiram o airbag até o fundo. A área dos pés do lado impactado sofreu uma grande deformação, aproximando-se os pedais dos pés do motorista, o que representa um risco para a parte inferior das pernas. Além disso, o painel na área dos pés começou a se desprender do caixilho, deixando um acesso direto ao compartimento da parte inferior do carro.
A cadeirinha infantil para a criança de três anos não conseguiu evitar um excessivo deslocamento para diante no impacto e as instruções de instalação eram insuficientes.
Nissan

March com airbag duplo:
 foram dadas duas estrelas para a segurança dos adultos e um das crianças. Foi observada uma fraca proteção às pernas do motorista, devido a um deslocamento para trás dos pedais. O assento infantil para três anos não conseguiu evitar o excessivo deslocamento para frente no impacto, mas a cabeça não impactou contra o encosto do banco do motorista. As instruções de instalação da cadeirinha foram insuficientes por não estarem afixadas no equipamento.
Tiida Hatch com airbag duplo: foi registrado alto nível de segurança para adultos (quatro estrelas) e baixo para crianças (uma estrela). Existiam estruturas perigosas na parte baixa do painel que poderiam impactar contra os joelhos dos ocupantes.
A aceleração do peito para os bonecos de um ano e meio e três anos foi bem alta, sendo que o pescoço do de um ano e meio sofreu alta tensão no teste. As instruções de instalação de ambas as cadeirinhas foram insuficientes e não ficavam unidas a elas.
Tiida Hatch com airbag para motorista: o modelo apresentou três estrelas para a segurança do adulto e uma para a da criança. A proteção da cabeça do passageiro adulto foi baixa devido às fortes desacelerações, sendo que a proteção do pescoço e do peito registrou risco médio.
A cadeirinha infantil, recomendada pela montadora, falhou no impacto frontal produzindo um excessivo deslocamento para frente do boneco de três anos, além de ter quebrado durante o impacto, revelando frágil proteção para o peito das crianças.
Peugeot

207 compact 5P 1.4 com airbag:
 ambas as seguranças foram classificadas com duas estrelas. Os cintos e airbags foram incapazes de impedir que o peito do motorista impactasse com o volante durante a batida, resultando em um nível de proteção baixo. Assim como a proteção oferecida às pernas do motorista, devido às altas cargas nas pernas e o deslocamento posterior dos pedais.
A proteção oferecida às crianças foi pobre devido às cargas extremadamente altas. As instruções de instalação das cadeiras continham informação insuficiente para indicar corretamente ao usuário como instalá-las.
207 compact 5P 1.4 sem airbag: foi registrada baixa proteção para adultos (uma estrela) e crianças (duas estrelas). Existe alto risco de lesões mortais para a cabeça do motorista apresentado pelo volante e a proteção das partes baixas das pernas do motorista foi fraca devido ao grande deslocamento dos pedais da embreagem e o freio.
A proteção oferecida à criança de 18 meses na cadeira infantil olhando para frente foi pobre devido às cargas sobre o pescoço extremadamente altas. A cabeça da criança sofreu anomalias no impacto.
Renault

Fluence com airbag duplo:
 o carro apresentou boa segurança para adultos (quatro estrelas) e média para crianças (duas estrelas). Os cintos não estavam equipados com pré-tensores e foram observadas estruturas perigosas na zona do painel que poderiam impactar os joelhos dos passageiros.
As instruções de instalação do banco infantil eram insuficientes e não ficaram unidas de forma permanente aos assentos.
Sandero sem airbag: o modelo foi classificado com uma estrela para adultos e duas para crianças. A cabeça do motorista impactou no volante, contudo, o impacto foi leve. Já a cabeça do acompanhante recebeu boa proteção. Já a parte inferior das pernas teve uma proteção marginal, devido ao deslocamento dos pedais em direção ao motorista. A área dos pés ficou intacta depois do impacto. Os bonecos infantis receberam cargas altas na zona do peito.
Toyota

Corolla XEI com airbag:
 foi registrada alta proteção para adultos (quatro estrelas) e fraca para as crianças (uma estrela). O carro, assim como os outros, tinha estruturas perigosas no painel que representavam um risco tanto para os joelhos do motorista quanto para os do acompanhante. A cadeirinha infantil recomendada para crianças de três anos falhou e o boneco bateu a cabeça no encosto do banco do motorista.
Etios com airbag duplo: o veículo recebeu quatro estrelas para a segurança dos adultos e duas para a das crianças. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel contra as quais poderiam impactar os joelhos dos passageiros. O boneco que representava uma criança de três anos ultrapassou o limite de excursão para frente e foram atingidos os limites biomecânicos dos bonecos testados.
Volkswagen

Bora com airbag duplo:
 ambas as seguranças foram classificadas com três estrelas. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel e do console central contra as quais poderiam impactar os joelhos dos passageiros e o pré-tensor do cinto de segurança do passageiro apresentou desempenho fraco.
O carro contava com etiquetas de advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativo, contudo, as etiquetas não estavam unidas de forma permanente ao veículo.
Gol Trend 1.6 com airbag: a segurança dos adultos foi classificada com três estrelas e a das crianças com duas estrelas. A proteção do peito do motorista foi insatisfatória e foram achadas estruturas perigosas na área do painel que poderiam impactar nos joelhos do ocupante. A proteção da parte baixa das pernas do motorista também foi ruim, devido aos altos níveis de deslocamento dos pedais e a atuação pobre do compartimento para pés e o chão.
As instruções de instalação das cadeiras infantis não ficaram unidas a elas e as cadeiras recomendadas eram incompatíveis com o sistema dos cintos de segurança do carro. Também não foi possível desativar o airbag do ocupante da frente para permitir a instalação de uma cadeira infantil no banco da frente.
Gol Trend 1.6 sem airbag: o carro teve uma estrela para a segurança dos adultos e duas para a segurança das crianças. A baixa classificação foi por causa do alto risco de lesões mortais para a cabeça do motorista apresentado pelo volante. Além disso, foi impossível para o sistema de retenção evitar o impacto do volante no peito do motorista.
As instruções de instalação das cadeirinhas eram insuficientes e não ficavam unidas a elas. Além de as cadeirinhas recomendadas terem sido incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro.
Polo com airbag duplo: o carro foi classificado com quatro estrelas para a segurança dos adultos e três para a das crianças. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel e console central para os joelhos dos passageiros. Apesar de o desempenho da cadeirinha ter sido adequado, o carro não oferecia nenhuma advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativo. 

Fonte: infomoney.com.br

quinta-feira, 21 de março de 2013

Vai viajar de moto? Veja dicas de segurança e o que checar

Apesar de representarem cerca de 20% da frota brasileira, segundo dados mais recentes do Departamento Nacional de trânsito (Denatran), as motocicletas foram responsáveis por 69% das solicitações do seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) no primeiro semestre de 2012, de acordo com a Seguradora Líder, responsável pelo seguro. Com a chegada das festas de fim de ano e férias, e o aumento do movimento nas estradas, é preciso redobrar os cuidados.
As velocidades nas rodovias costumam ser superiores às do perímetro urbano e  a motocicleta deixa o usuário mais vulnerável, por isso não é recomendado a quem não tem muita experiência pegar a estrada nesta época. “Para se andar de moto em uma autoestrada deve-se ter mais conhecimento, sua condução necessita de mais atenção que a de um carro”, explica André Horta, analista de segurança viária do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi).
ANTES DE PEGAR ESTRADA
- Estudar o destino e condições de tempo
Para evitar imprevistos, é sempre bom traçar o roteiro da viagem, reunindo informações sobre as condições do pavimento, o clima e se existem postos para alimentação e abastecimento no caminho. “É necessário também que o motociclista faça uma parada a cada 90 minutos para movimentar os músculos. Isso ajuda a evitar os efeitos da fadiga e da ação do vento”, segundo Matsuda. O roteiro também deve estar ligado ao tipo de moto utilizada; uma esportiva pode ter problemas em trecho com lama, por exemplo.

- Concentração

Devido à menor proteção que uma moto traz, é necessária extrema concentração para conduzi-la. “Evite pilotar se sentir cansaço, sonolência ou estiver sob efeito de medicamentos que possam causar algum efeito colateral”, explica Renato Matsuda, instrutor de pilotagem do Centro Educacional de Trânsito Honda. Lembre-se de que a mínima desatenção pode resultar em uma queda. Obviamente, “não é recomendado sair para uma balada e beber antes de viajar”, acrescenta Horta, do Cesvi.
Para evitar imprevistos, é sempre bom traçar o roteiro da viagem, reunindo informações sobre as condições do pavimento, o clima e se existem postos para alimentação e abastecimento no caminho. “É necessário também que o motociclista faça uma parada a cada 90 minutos para movimentar os músculos. Isso ajuda a evitar os efeitos da fadiga e da ação do vento”, segundo Matsuda. O roteiro também deve estar ligado ao tipo de moto utilizada; uma esportiva pode ter problemas em trecho com lama, por exemplo.
 
Cuidados mecânicos com as motos (Foto: Rafael Miotto/G1)Motociclista pode fazer uma inspeção visual na
moto, mas, ao verificar algo diferente, deve
levá-la a um mecânico  (Foto: Rafael Miotto/G1)
- Cuidados mecânicos

Alguns itens básicos como pneus, nível de óleo do motor, nível de fluído de freios e nível da água do radiador podem ser checados pelo próprio usuário, seguindo instruções do manual do proprietário. “É recomendada uma inspeção visual prévia e, caso note alguma anomalia o ideal é levar a moto a um mecânico especializado, o que dará mais segurança para a sua viagem”, explica Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“Porém, se o veículo já não é novo ou seminovo, o ideal é levar diretamente ao especialista, para que faça uma verificação mais profunda”, acrescenta Esteves.
Equipamentos de proteção são essenciais (Foto: Gustavo Epifanio/G1)Só o capacete é obrigatório por lei, mas roupas,
luvas e botas especializadas são importantes
(Foto: Gustavo Epifanio/G1)
- Equipamentos de proteção
Além do tradicional capacete, que deve ter o prazo de validade sempre checado, outros equipamentos auxiliam a segurança do motociclista. “O capacete deve ser ajustado de maneira a não ficar frouxo e a viseira precisa estar limpa e sem riscos; deve-se andar com ela sempre fechada. Calças, jaquetas, luvas e botas também são indicadas”, explica Matsuda.


Apesar de a legislação brasileira só prever o uso obrigatório de capacetes, itens especiais para a proteção são vendidos em lojas para motociclistas. A capinha de chuva também é sempre bem-vinda. Roupas de cores mais vibrantes fazem o motociclista ser visto mais facilmente na estrada, ajudando a prevenir acidentes.

Motociclista teve o pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol (Foto: Reprodução/EPTV)Linha de pipa pode ferir e até matar
motociclistas (Foto: Reprodução/EPTV)
- Linha de pipa

Com a chegada das férias escolares, é possível notar o aumento de pipas nos céus e muitas com linhas de cerol. “Existem acessórios como as antenas de proteção, além de vestimentas que procuram anular o efeito da linha de pipa”, explica Horta.

Estas antenas são encontradas em lojas especializadas e custam de R$ 20 a R$ 70. Já os protetores de pescoço partem de R$ 50.
- Ajeitando a bagagem

Pode-se levar a bagagem da viagem em mochilas, fixadas no bagageiro ou dentro de malas específicas, presentes em algumas motocicletas. O ideal é não exagerar no peso – checar manual do proprietário sobre a carga máxima – e deixar os objetos bem fixos. É recomendado embalar o conteúdo da bagagem com sacos plásticos, para evitar que molhem com a chuva. O mesmo deve ser feito com documentos pessoais e os da moto.

Pneus em bom estado e calibrados garantem aderência (Foto: Rafael Munhoz/G1)Pneus em bom estado e calibrados garantem
aderência (Foto: Rafael Munhoz/G1)
- Calibragem e estado dos pneus
Se em um carro a calibragem dos pneus já é importante, na moto ela é ainda mais imprescindível. “A calibragem errada dos pneus pode significar a perda de aderência ao solo”, explica Horta.


Ela pode influir na estabilidade da moto e diminuir seu poder de frenagem. “Se o pneu estiver muito murcho, pode até escapar da roda”, alerta o especialista em segurança veicular. “Um pneu careca também pode causar acidentes”, acrescenta o especialista em segurança.

- Kit de 'sobrevivência'
Caso necessite fazer algum reparo básico ou ajuste, como esticar a corrente, é bom ter em mãos um kit de ferramentas, com uma providencial lanterna, e até algumas peças pequenas, como fusíveis. “É importante levar ferramentas, fita isolante e chaves, assim o próprio motociclista pode consertar a moto, se tiver um pouco de conhecimento”, explica Esteves. “Câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira também podem ser úteis”, completa Matsuda.


NA ESTRADA
- Acostamento
Segundo a Polícia Militar, “o uso do acostamento é exclusivo para emergências, que podem ser do carro, do motorista ou de algum ocupante”. Também é permitido parar no acostamento para ajudar alguém. Mas parar nessa faixa sem necessidade, além de gerar multa, pode resultar em acidente.

Se houver motivo para usar o acostamento, o polícia aconselha o motociclista a ligar o pisca-alerta da moto. “Caso o acostamento seja a única solução, o ideal e parar e sair da moto, indo para fora da estrada”, orienta Horta.
Neblina em SP (Foto: Léo Barrilari/Frame/AE)Neblina em SP (Foto: Léo Barrilari/Frame/AE)
- Chuva e neblina

Em condições de chuva, além da menor visibilidade, a aderência com o solo diminui e é possível ocorrer a aquaplanagem – momento no qual o pneu perde contato com o solo devido a camada de água.

“Em curvas, evite inclinar demasiadamente a moto e tome cuidado com as poças, pois podem esconder buracos e bueiros”, diz Matsuda. Caso a chuva esteja muito forte, o ideal é parar o veículo em local seguro; o mesmo vale para neblina forte.
“Mantenha uma distância de segurança e não confie na luz de freio do veículo da frente. Ela pode estar queimada”, explica o instrutor. Em caso de neblina, nunca usar o farol alto, pois este fará diminuir sua visão; o ideal é utilizar o farol baixo ou de neblina, se a moto tiver. Com piso molhado, também vale cuidado extra com as faixas da pista, que podem ficar mais escorregadias.
Ultrapassagens

Como a moto possui uma aceleração, em sua maior parte, mais rápida que a dos carros, é necessário cuidado extra nos momentos de ultrapassagens para o motociclista ser notado. “Em alguns casos, o motorista simplesmente não vê o motociclista. Às vezes por estar em ponto cego ou simplesmente pela velocidade em que a moto está”, explica Horta. “Andar no corredor em alta velocidade pode ser muito perigoso”, acrescenta o analista do Cesvi.

moto estrada (Foto: Reprodução/EPTV)Antes de ultrapassar, tenha certeza de estar
sendo visto (Foto: Reprodução/EPTV)
Ficar colado na traseira de caminhões, como se vê em estradas também não é seguro, pois, se o caminhão frear, a moto pode não ter espaço suficiente para parar. Além de disso, essa posição deixa o motociclista com o campo de visão reduzido. “Para fazer ultrapassagens, sempre se deve utilizar a faixa da esquerda”, alerta o instrutor Matsuda.
- Pneu furado

Como as motos não têm estepe, a não ser algumas Vespinhas raras, um pneu furado não é uma notícia muito boa. “Uma solução pode ser usar reparadores de pneus para poder levar a moto até uma borracharia”, explica Esteves, da FEI. Caso não tenha em mãos este item, vendido em lojas especializadas, e não tenha como chamar socorro, é possível rodar alguns quilômetros com o pneu furado, desde que seja o da roda traseira da moto.

Para fazer isso, você tem de direcionar a maior parte do peso de seu corpo para o eixo dianteiro da moto. Isso vai fazer que o ar escape menos do pneu. “Mas só é recomendado em situações extremas”, observa Esteves.
- Faça-se ser visto

É importante sempre manter o farol de lanterna ligado, assim os outros motoristas enxergarão o motociclista mais facilmente.

Evite rodar em pontos-cegos de outros veículos e, vale reforçar, procure optar por roupas com cores vivas.


Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidados ao abastecer com óleo diesel: como identificar um diesel adulterado



Uma preocupação muito grande hoje dos motoristas é com a qualidade do óleo diesel. As diversas opções disponíveis de diesel faz com que muitos consumidores desconheçam as diferenças entre esses combustíveis e não saiba identificá-los na hora de abastecer, sem contar é claro o diesel adulterado que é nossa maior preocupação. A primeira coisa a se observar quando vamos abastecer com diesel é a sua coloração, a cor é o elemento mais visível do tipo de combustível que você está comprando, mas há outras coisas que você pode observar e exigir do posto de abastecimento.

Quanto a coloração a ANP estabeleceu os seguintes critérios (desde julho/2012):

  • Diesel S-10 ou S-50 (Baixo teor de enxofre): coloração de transparente a amarelo claro – comercializado em grandes centros e postos com grande fluxo de abastecimento.
  • Diesel S-500: coloração vermelha – comercializado na maioria das cidades do Brasil.

Além da coloração é importante observar:

  • O preço do combustível na bomba: preço muito abaixo do valor de mercado da região é um indicativo de que pode haver adulteração.
  • Verificar a origem do combustível: os postos são obrigados a apresentar de forma clara e objetiva o distribuidor do diesel que está oferecendo, isso é muito importante no caso de postos com bandeira branca.
  • Exigir nota fiscal para comprovação da compra.


  • Na dúvida, solicitar ao funcionário do posto de abastecimento que retire uma amostra de um litro de diesel, diretamente do tanque, e colocar a amostra em uma proveta transparente de vidro para verificar se há impurezas como água ou materiais estranhos no combustível.
  • Verificar se o combustível possui seu cheiro (odor) característico, uma das adulterações mais comuns no mercado é o uso de querosene, que altera o odor do diesel.
  • Observar se o tanque de armazenamento for aéreo (estiver visível e não enterrado) se há uma boa conservação do mesmo, se está abrigado de chuva e de variações bruscas de temperatura.
  • Buscar postos que possuam um bom fluxo de abastecimento, sinal de combustível novo e de boa qualidade.
  • Para quem costuma dirigir pelas mesmas estradas/regiões e abastecer nos mesmo postos, converse com os frentistas, busque saber se eles realizam frequentemente a drenagem de água dos tanques.
  • Abastecer apenas em postos que possuam sistemas de filtragem do diesel, de preferencia onde o diesel é filtrado no ato do abastecimento.
  • Observar o desempenho do veículo após o abastecimento, caso haja alguma mudança no comportamento do veículo procurar um mecânico de confiança ou uma concessionária autorizada para verificar se o problema pode estar no combustível.


Fonte: petropuro.com.br

Os cuidados para não ter grandes prejuízos em época de alagamentos



A cada verão, cenas de carros no meio de água, lama e sujeira. Na época das enchentes, sorte apenas não basta... Com alguns cuidados é possível evitar que o automóvel seja muito danificado ou mesmo sofra perda total.

A primeira recomendação é óbvia: evitar sair com o carro nos dias em que a chuva alaga a cidade. O problema é quando o motorista se vê no meio da rua durante uma tempestade.

Ao chegar na borda de uma grande poça, o motorista deve parar e observar os carros que já estão na água. Se estiver batendo na altura da metade das rodas, o melhor é desistir da travessia, encostar num canto, longe de bueiros e torcer para o nível não subir mais.

Se atravessar a água for absolutamente necessário, deve-se esperar o carro da frente seguir por um bom trecho, deixando boa área livre entre um automóvel e outro. Para entrar na água, deve-se engrenar uma marcha reduzida (de preferência a primeira, nos carros manuais, ou “L”, nos automáticos) e ir sempre em frente, em baixa velocidade, mantendo aceleração constante. Isso evita que a água bloqueie o escapamento. Não se deve trocar a marcha dentro da água. E é bom ficar longe dos ônibus, evitando marolas.

A parte central da pista é mais alta e, portanto a mais segura. Além disso, os bueiros (muitas vezes sem tampas) geralmente ficam próximos ao meio-fio.

Após passar pelo trecho alagado, e já com o carro andando, o motorista deve dar algumas pisadas leves no freio, para secar o sistema mais rápido e poder parar numa emergência.

Se, contudo, o carro enguiçar na poça, o melhor é não insistir em dar a partida e empurrá-lo até uma parte seca (ou mais rasa). Há grande possibilidade de a pane ter sido causada pelo calço hidráulico. Ou seja, a água invadiu a câmara de combustão e travou o motor.

Nesse caso, a pior coisa a fazer é tentar ligar o carro: como a água não pode ser comprimida, as bielas empenam e podem até se quebrar depois de algum tempo, causando a perda do motor.

Um carro que estava parado quando foi coberto parcialmente pelo alagamento também corre risco de sofrer calço hidráulico. Basta que a água tenha atingido a altura da entrada de ar do motor.

Quando tudo estiver mais tranquilo, será a hora da inspeção visual. O primeiro item a ser verificado é o filtro de ar. Se estiver seco, é possível tentar ir embora. Antes disso, porém, deve-se ver o óleo.
Se a água tiver entrado no cárter, a vareta do óleo ficará com uma cor acinzentada ou de café com leite.


Fonte: portaldoconsumidor.gov.br

segunda-feira, 18 de março de 2013

Inmetro mostra gastos de combustível de 327 carros



O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou o Guia do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular).

O objetivo é divulgar como funcionam as etiquetas de eficiência energética nos carros e outros veículos - que não é tão conhecida no país como a dos aparelhos eletrodomésticos - e como o consumidor pode reduzir os gastos com combustível.

A publicação será distribuída em concessionárias e também está disponível no site do instituto. Lançado em 2008, o PBE Veicular fez a primeira classificação em 2009, analisando o consumo de combustível de 54 modelos, quando cinco fabricantes aderiram voluntariamente ao programa. No ano passado, foram avaliados 151 modelos de nove fabricantes.

Na quinta edição do programa, lançada em janeiro deste ano, 25 fabricantes aderiram e 327 modelos já recebem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), o que corresponde a 70% da produção nacional. A tabela com a classificação dos modelos já analisados pelo Inmetro quanto ao gasto de combustível também pode ser consultada.

De acordo com o responsável pelo Programa de Etiquetagem do Inmetro, Marcos Borges, a cartilha traz as informações básicas sobre o programa e como o motorista pode economizar usando um carro com melhor eficiência energética.

“Só para ter um exemplo, o carro hoje do tipo popular, na classe subcompacto, se você escolher o [nível de eficiência energética] A e não o E, em uma simulação que leva em consideração uns 40 quilômetros por dia, você pode economizar mais de R$ 900 por ano. Em cinco anos, isso pode corresponder a 10%, 15% do valor do próprio veículo, só para se ter uma ideia de quanto é importante essa informação”.

De acordo com Borges, até o fim do ano, o número pode chegar a 400 modelos avaliados, com a adesão de outras fabricantes e importadoras.

“É um programa ainda voluntário, mas pelo fato de crescer muito a cada ano, nós entendemos que está sendo a estratégia correta. Primeiro, porque cada empresa entra no momento que se sentir mais madura, ao mesmo tempo nos deu agilidade e facilidade para aperfeiçoar os critérios que eram aplicados até então”.

Além da classificação quanto à eficiência energética, a etiqueta informa quilometragem alcançada por litro de combustível na cidade e na estrada e a emissão de gás carbônica. Foram analisados veículos das categorias subcompactos, compactos, médios, grandes, carga derivado, comercial, fora de estrada, utilitário esportivo e minivan.

Segundo Borges, a adesão aumentou este ano por causa do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), lançado em outubro do ano passado. Um dos objetivos do programa é estimular a produção de modelos com investimento em eficiência enérgica e inovação tecnológica.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa que participou do programa desde o início, contribuindo para as definições técnicas da etiquetagem. Segundo a Anfavea, o programa é bom por trazer mais informação ao consumidor e estimular a concorrência.


Fonte: Exame.com

sexta-feira, 15 de março de 2013

Manutenção preventiva de motos

Muitas pessoas não sabem como é que funciona a manutenção preventiva de uma moto, isso porque não é de costume do povo brasileiro se prevenir antes que um problema possa acontecer. É exatamente por isso que acidentes com as partes mecânicas de uma moto que poderiam ser evitados, acontecem. Normalmente os incidentes que ocorrem nesse sentido podem até mesmo acabar estragando o motor da moto e deixando-o sem funcionar, em outros casos pode até estourar o cabeçote e daí em diante será um problema muito grande para consertar. Se você não sabe fazer a manutenção preventiva de sua moto não se preocupe, vamos te ajudar a saber como pode fazer isso.

Manutenção preventiva do dia a dia


Essa é uma das mais importantes que você pode encontrar e fazer, normalmente as pessoas fazem ela de uma em uma semana, a começar pelos pneus de sua moto. Eles precisam estarem sempre calibrados de acordo com o que pede o fabricante, quando os pneus estão calibrados a sua moto anda mais e sem dúvidas e também anda exatamente do jeito que é para ser evitando gasto desnecessário dos pneus. Abastecer ao menos uma vez por mês com gasolina aditivada é um bom meio de limpar as vias de combustível de sua moto, essa limpeza vai evitar problemas com combustíveis sujos que normalmente deixam muitos resíduos pelo caminho e com o tempo podem prejudicar a sua motocicleta. Sempre que necessário vá até um posto e abasteça com essa gasolina e mantenha sua moto sempre em dia.

feeding time


Manutenção preventiva viagens


Antes de pegar a pista e se aventurar em uma grande viagem  você tem que ficar atento a alguns pontos importantes, em primeiro lugar deve levar a moto até um mecânico porque é ele quem vai ter que fazer essa revisão básica para você. Peça para ele analisar as velas, relação, bateria, carburador, caso a sua moto tenha um e até mesmo os cabos de acelerador e freio para ter certeza de que eles não vão dar nenhum problema com você longe de casa. Evitando esses males é certo que vai conseguir realizar uma boa viagem independente do lugar onde esteja indo, vai valer a pena ficar com sua moto em dia também, pois não vai precisar lidar com a sua mecânica durante muitos anos pela frente.

Moto apreendida

Hoje em dia poucas pessoas dão a devida atenção a esse tipo de manutenção, mas você pode fazer diferente e se concentrar nelas para que sua moto nunca tenha problemas. Faça as manutenções que cabem a você e também as que cabem a um mecânico e os resultados certamente serão bons, melhorando sua segurança.

Fonte: blogmotos.com.br

Gasolina Aditivada ou Gasolina Comum?

Gasolina Aditivada e Gasolina Comum. Você sabe a diferença?


Diferente do que muitas pessoas pensam o aditivo não aumenta a potência da gasolina.

A Gasolina comum ao passar pelas partes do motor do carro (nas válvulas e no pistão) deixa resíduos, sujeiras que são uma espécie de goma.


Com o passar do tempo, o acúmulo desta goma, dificulta a mistura da gasolina com o ar, que provoca a queima e gera energia para o motor funcionar. Diminuindo, assim, a eficiência do carro.

Diferente do que muitas pessoas pensam o aditivo não aumenta a potência da gasolina.
A grande diferença da gasolina aditivada para a gasolina comum, é que a aditivada possui uma espécie de detergente.

Este detergente (aditivo) ao passar pelo motor dissolve a goma, evitando o acúmulo de mais resíduos, assim a sujeira vai junto com o combustível e também é queimada.


Fonte: brasilescola.com

quinta-feira, 14 de março de 2013

Uso da cadeirinha diminui o risco de vítimas de trânsito



O trânsito ainda é uma das principais causas de acidentes envolvendo crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2009, 792 crianças de até 9 anos de idade foram atendidas pelos serviços de emergências vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Em 2008, foram registradas 1.006 mortes na mesma faixa etária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de cadeirinhas diminui em até 70% o número de vítimas em acidentes de trânsito. No último dia 1° de setembro, a obrigatoriedade da cadeirinha para o transporte de crianças de até sete anos e meio completou um ano.

De acordo com a Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os recém-nascidos de até um ano de idade devem ser transportados no bebê-conforto, de um a quatro anos, em cadeirinhas, de quatro a sete anos e meio, em assentos de elevação (booster). O uso somente do cinto de segurança (sem outros equipamentos) está liberado a partir dos 7 anos e meio. A criança deve ter, no mínimo, 1,45 m de altura. Até os 10 anos, as crianças devem ir sempre no banco de trás.

Para a coordenadora nacional da Ong Criança Segura, Alessandra Françóia, é necessária uma mudança de comportamento. “Deve existir interesse público e político para esta redução de mortes. Todos sabem que é obrigatório, mas ainda há uma resistência.”

A multa por descumprimento é R$ 191,54, e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As vans e peruas escolares estão dispensadas da lei. “Essa é a única forma segura de transportar a criança dentro do veículo. Em qualquer situação, a criança deve utilizar a cadeirinha de segurança adequada para o seu tamanho, seja no transporte escolar ou táxi”, completa Françóia.


Fonte: portaldotransito.com.br

Saiba por quê trocar o fluido de freio periodicamente


Saiba por quê trocar o fluido de freio periodicamente.

Os veículos são projetados para oferecerem conforto e segurança aos seus ocupantes e nada mais seguro do que ter um sistema de freios eficiente. Considerado um item de suma importância no projeto de um veículo, o sistema de freios está constantemente sendo aperfeiçoado com o claro objetivo de aumentar a segurança do sistema.

O líquido de freios é um composto sintético ou semi-sintético responsável pela transmissão de força no sistema. Quando o pedal de freios é acionado o cilindro mestre gera uma pressão hidráulica no sistema que é transmitida às rodas através do fluido de freio. A qualidade dessa transferência está diretamente ligada as características e qualidade do fluido ultilizado.
Como se pôde notar o fluido de freio é o principal responsável pela eficiência do sistema. O fluido de freio não dá sinais da perda das suas características. Geralmente o condutor descobre que o fluido está comprometido quando precisa acionar os freios bruscamente e o mesmo não responde com a eficiência esperada. 
A importância da troca do fluido de freio deve-se ao fato dele ser higroscópico (absorve umidade existente no ar). As principais deficiências ocasionandas pela absorçção de água são: diminuição do ponto de ebulição; alteração de características fisico/químicas; lubrificação ineficiente do sistema; contaminação por ferrugem das partes metálicas. Outro fator que contribui para a deterioração do fluido é o excesso de calor gerado nas frenagens bruscas, essa elevação brusca de temperatura faz com que ocorra a fervura do fluido formando bolhas de ar no sistema.
Outro ponto muito importante é a questão das características do fluido de freio, que influem diretamente na performance do sistema, por isso, o técnico deve utilizar o produto certo para cada veículo, com as propriedades e especificações necessárias para determinada aplicação. As classificações disponibilizadas no mercado são as seguintes: DOT 3, DOT 4 e DOT 5. Também não é recomendável completar-se o nível com fluido de classificações ou marcas diferentes. 

Fonte: carrosautocenter.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

Dirigir sem habilitação não é brincadeira, é crime!



Jovem dirigindo sem habilitação, sem passar por uma autoescola, é uma situação, infelizmente, muito comum em nosso país. As desculpas são muitas, a cultura do nosso povo, adquirir prática antes de pegar o carro, enfim, nada disso mais faz sentido com tanta informação como temos nos dias de hoje.

A autoescola, não só a parte prática, mas todo o processo, não está aí à toa. Ela tem a sua importância, pois muitas vezes é a única oportunidade que muitos de nós temos de ter contato com educação para o trânsito. Talvez nunca mais a pessoa passe por esta experiência. De acordo com entrevista do especialista Celso Alves Mariano para o Portal, “quem faz um bom curso de primeira habilitação adquire uma visão crítica do mundo do trânsito e tende a participar dele não apenas como condutor, mas como cidadão, contaminando as outras pessoas com os conceitos de respeito e bom senso na utilização deste bem público”.

Estas pessoas que estão aí, testando seus carros e suas habilidades pelas ruas, sem passar pelo treinamento legal, não tem noção da dimensão e dos riscos que correm por praticar este ato criminoso. Sim, este é um ato criminoso.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sem habilitação é crime e atenção pais, entregar o veículo a pessoa não habilitada também é e pode levar à prisão.

Para mim, certamente não é só isso que importa. A multa, a prisão, são os menores problemas que podem ocorrer com este cidadão infrator. O meu grande temor são as vidas que se colocam em risco, não só a do próprio condutor, mas a de tantos outros que participam do trânsito.

Quantos acidentes lemos nos noticiários, causados por jovens sem habilitação? Isto tem uma explicação. Segundo a psicóloga Nereide Tolentino, “o jovem que dirige – mesmo o que tem habilitação- pelas próprias características inerentes a idade, potencializa o perigo, por exemplo, da velocidade, que para eles é o símbolo da liberdade. Em relação aos acidentes, também é inerente a idade o pensamento de que isso não vai acontecer comigo, por isso o jovem tende a minimizar os riscos que corre”.

Ainda segundo a psicóloga “a carteira de habilitação tem este nome- de habilitação- e não de registro, ou qualquer outro, porque atesta que o indivíduo desenvolveu habilidades para operar uma máquina e que não é fácil desenvolvê-las. Não é a máquina que é difícil, dirigir no trânsito cujas interferências são muito grandes, exige uma maturidade neurológica de percepção, de reação e de emergência que é o que falta no condutor inexperiente”.

Quanto à conivência dos pais com tal atitude, Nereide é enfática. “O pai que é parceiro do filho que pega o carro sem habilitação está sendo coadjuvante num acidente, e até numa morte. Às vezes o menor nem é pego pela fiscalização, mas o pai o expôs a um risco, e infelizmente, este é um caminho que pode não ter volta”.


Fonte: portaldotransito.com.br