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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Seguro: Especialista dá dicas de como contratar


De acordo com o Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincorp), o número de contratações deste tipo de serviço para automóveis cresceu 16% nos últimos dois anos no Brasil. Contratar um seguro nada mais é que transferir o risco que o seu bem corre para a seguradora durante determinado período, mas muita gente não sabe que para chegar ao custo final de cada apólice as empresas do setor levam em consideração o cálculo de todas as coberturas asseguradas (colisão, incêndio, roubo, responsabilidade civil e serviços adicionais), informações pessoais e de moradia, além de dados e as estatísticas de sinistro do veículo em questão.

Prestar a atenção em todos os detalhes que envolvem o valor do contrato é outro dever do consumidor, uma vez que itens como assistência 24 horas e carro reserva podem resultar em um acréscimo ou uma economia de cerca de R$ 100 a R$ 200, em média, por serviço contratado. “O consumidor tem de realizar uma análise criteriosa das coberturas que realmente precisam ser contratadas e quais devem ser descartadas. Por exemplo: se o segurado tem um carro zero quilômetro é possível retirar da apólice a assistência 24 horas, já que a maioria dos fabricantes oferece esse tipo de serviço gratuitamente no primeiro ano de utilização do veículo”, explica Marco Kemp, sócio-diretor da corretora on-line EscolherSeguro.

Confira cinco dicas preparadas por Kemp que podem te ajudar na hora de contratar o serviço de seguro mais adequado e com o melhor custo-benefício para as suas necessidades:

1 – Compare diversas seguradoras: os preços de seguros com coberturas semelhantes podem apresentar uma diferença de 100% ou mais, de acordo com a companhia. Segundo o especialista, contratar um seguro pelo menor preço não significa, necessariamente, pagar o menor valor do mercado. “A opção mais barata pode excluir algum tipo de proteção que o segurado deveria ter. O ideal é verificar o que cada companhia oferece, analisando o custo-benefício”.

2 – Contrate o que realmente precisa, verifique se as coberturas e serviços do seguro atendem às suas necessidades: caso o segurado use pouco o carro, é possível retirar algumas coberturas e serviços adicionais. Por outro lado, se o veículo for utilizado diariamente para ir ao local de trabalho ou de estudo, é recomendável contratar coberturas mais amplas, como carro reserva e assistência 24 horas (se o carro não for zero quilômetro). “Se o segurado tem a possibilidade de utilizar transporte público durante um eventual conserto do veículo, é possível baratear a apólice eliminando a opção de carro reserva”, diz Kemp.

3 – Verifique o valor da franquia: quanto maior o preço da franquia, menor o valor da apólice. No entanto, o especialista indica que antes de optar pela franquia mais alta é importante lembrar que o segurado deverá arcar com todas as despesas que custem menos que o valor estipulado em contrato. Portanto, é preciso avaliar se o orçamento comporta a franquia escolhida em caso de sinistro. “A necessidade de desembolsar uma quantia acima de R$ 2 mil em uma eventual colisão pode, por exemplo, comprometer o orçamento de uma família. Nesse caso é recomendável pagar R$ 200, R$ 300 a mais na apólice com franquia reduzida”.

4 – Mínimo de R$ 100 mil para danos materiais e corporais: com o aumento da renda da população, a frota de automóveis está cada vez mais sofisticada. Por essa razão, recomenda-se a ampliação da cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V), que inclui danos materiais e corporais a terceiros. Kemp explica que a diferença de contratar a cobertura de R$ 50 mil para R$ 100 mil varia geralmente entre R$ 100 e R$ 300 no preço final do seguro. “O acréscimo é pequeno se analisarmos que o segurado terá uma tranquilidade maior no caso de provocar um acidente que envolva veículos mais caros ou pessoas de alta renda, além de evitar processos judiciais que podem provocar indenizações altíssimas e que terão de ser pagas do próprio bolso”.

5 – Estacione o veículo em garagens e utilize dispositivos antifurto: segundo Marco Kemp, a maioria das seguradoras oferecem vantagens aos clientes que não deixam os seus veículos expostos na rua, principalmente no período noturno. “O desconto para o segurado pode variar entre 5% e 10%, de acordo com o período que o carro passa dentro de garagens privativas ou estacionamentos”, diz o especialista. “O segurado pode conseguir um bom desconto na apólice se conseguir instalar dispositivos antifurto, como alarmes, e rastreadores em seu veículo”, conclui Kamp.]


Fonte: carsale.uol.com.br

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Conheça a função de cada filtro e quando trocá-los


 

Eles são descartáveis, baratos e de fácil substituição, mas nem por isso deixam de ser importantes. Os filtros de ar, de óleo e de combustível são peças fundamentais para o funcionamento do motor do seu carro. Têm o papel de evitar a entrada de impurezas. Para quem usa carro com ar condicionado, há ainda o filtro específico do ar.

“Todos devem ser verificados nas revisões periódicas. O período de troca depende de vários fatores como o local onde este veículo trafega, se em situação urbana, rodoviária ou rural, mas sempre é indicado seguir a recomendação do fabricante”, diz André Gonçalves, consultor técnico MANN+HUMMEL.

Se você ainda fica confuso com os filtros, veja abaixo qual a função de cada um, quando em média devem ser trocados e quais os prejuízos para seu automóvel caso você não cumpra os prazos.

Filtro de combustível

Função – É responsável por atacar as impurezas do álcool ou da gasolina antes do combustível queimar. Fica entre o tanque e o motor para evitar que partículas acumuladas durante o transporte e armazenamento, como pó, ferrugem, água e sujeira no tanque do veículo cheguem à bomba de combustível e ao bico injetor.

Prazo de troca – Em média é recomendado pelas montadoras entre 10 mil e 15 mil quilômetros

O que pode acontecer – Filtro de combustível vencido ou danificado pode comprometer a bomba de combustível e sujar o sistema de injeção, especialmente os bicos injetores. Isso pode provocar falhas e afeta o rendimento.

Filtro de ar

Função – Tem a função de separar e eliminar as partículas impuras do ar aspiradas pelo motor, garantindo que somente o ar livre de impurezas chegue à câmara de combustão, evitando desgaste prematuro de peças móveis do motor, como pistões e biela. Está para o carro como os pelos do nariz estão para as pessoas.

Prazo de troca – Cerca de 10 mil quilômetros, em média. Os filtros do ar não podem ser limpos com jato de ar, pois isso romperá os poros do meio filtrante.

O que pode acontecer – Aumentos súbitos no consumo de combustível podem estar ligados ao filtro do ar. A peça retém as partículas contidas no ar aspirado pelo motor para que somente ar limpo entre na câmara de combustão. O excesso de sujeira faz com que o propulsor tenha que fazer mais força para puxar o ar, elevando o consumo de combustível e permitindo a entrada de impurezas que atingem o motor. Além disso, o carro perde potência nas retomadas de velocidade.

Filtro de óleo

Função – São desenvolvidos para eliminar impurezas como partículas de metal geradas pela fricção das peças móveis do motor, além de partículas derivadas da combustão. O contato das peças internas do motor, como pistões, podem deixar impurezas. Aí entra a importância do filtro.

Prazo de troca – Até 10 anos atrás falava-se que o filtro de óleo poderia ser trocado a cada duas ou três trocas de óleo. Muitas montadoras aconselham a troca do filtro sempre junto com o de óleo, geralmente entre 10 mil e 15 mil quilômetros.

O que pode acontecer – Filtro vencido vai deixar partículas para o motor que vão danificar peças como pistões, cilindros, anéis, válvulas e mancais. E, em casos extremos, podem fundir o motor.

Filtro de ar condicionado (cabine)

Função – Filtra o ar que vem da rua para dentro dos carros com ar condicionado e retira odores.

Prazo de troca – Não há prazo de troca por quilometragem. Vai depender de como o motorista usa o carro. Se anda mais em engarrafamentos, por exemplo, o filtro terá duração menor. Por isso, é fundamental a checagem periódica, pelo menos a cada 20 mil quilômetros.

O que pode acontecer – O filtro vencido ou estragado não impede a entrada de impurezas e cheiros da rua no carro. Além do cheiro, o filtro velho pode impedir o fluxo de ar.

Fonte: Terra

terça-feira, 21 de maio de 2013

ANP estabelece nível mínimo de estoque de combustível para petrolíferas


Barris de petróleo


A Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu que as petrolíferas deverão ter um volume mínimo de combustível em estoque para evitar problemas de abastecimento. A mudança deverá forçar as produtoras a fazer maiores investimentos em terminais e logística.

A resolução, aprovada na noite de quinta-feira, deverá entrar em vigor após um processo que envolve períodos de estudos. "Hoje não existe regulação. O que estamos instituindo é que cada produtor vai ter que obedecer a estoques mínimos de combustíveis", disse à Reuters o diretor da ANP Florival Carvalho.

A falta de combustível já fez com que alguns pontos no país enfrentassem problemas, como Vitória, Fortaleza e alguns pontos da região Sul. "Apesar de não se vislumbrar risco de desabastecimento sistêmico, ele pode ocorrer pontualmente, como mostraram alguns episódios ocorridos em 2012", aponta um estudo realizado recentemente pela ANP, referindo-se aos pontos mais críticos. 

O mesmo estudo mostra que a necessidade logística para desembarque dos derivados de petróleo aumentou 70% entre 2008 e 2011, e que "essa tendência deve ser mantida, caso não se alterem as condições de oferta doméstica e de crescimento da demanda verificadas nos anos recentes, uma vez que terminais, bases e refinarias estão no limite de capacidade".

A preocupação da agência com o abastecimento de derivados ocorre em um momento em que a Petrobras, maior petrolífera do país, tem focado em investimentos em exploração e produção, especialmente no pré-sal.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), a Petrobras aumentou o intervalo das entregas de cargas. Com isso, as distribuidoras, e não a estatal, têm que investir mais em infraestrutura - como os derivados da Petrobras demoram a chegar, os distribuidores precisam ter uma maior capacidade de armazenamento.

O diretor da ANP prevê que os estoques de derivados de petróleo deverão ser suficientes para três a cinco dias de consumo, mas que o volume será estabelecido em estudos posteriores.


Fonte: veja.abril.com.br

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dez coisas que todo motorista deveria saber sobre as motos






1 - Dados indicam que mais da metade dos acidentes fatais com motos envolvem outro veículo

Na maioria das vezes, o motorista e não o motociclista está errado. Há infinitamente mais carros, picapes e caminhões do que motocicletas nas ruas. Alguns motoristas simplesmente não reconhecem a motocicleta – eles a ignoram (geralmente, sem querer);

2- Devido a sua menor dimensão a motocicleta pode facilmente ficar escondida nos “pontos cegos” dos carros

Ou pode ainda ser confundida com objetos ou ficar disfarçada em fundos como árvores, cercas etc. Portanto, preste bastante atenção e olhe duas vezes antes de trocar de faixa ou entrar em um cruzamento.

3 - Uma motocicleta pode parecer que está mais longe do que realmente está

Também pode ser difícil determinar a velocidade de uma moto. Quando for virar ou entrar em uma pista, considere que a moto está mais perto do que parece.

4 - Muitas vezes os motociclistas diminuem a velocidade simplesmente reduzindo as marchas ou tirando a mão do acelerador

Portanto não acionam o freio e a luz de freio não se acende. Mantenha distância segura da moto a sua frente. Em cruzamentos, considere que motociclistas podem reduzir a velocidade a fim de evitar acidentes.

5 - Motociclistas frequentemente ocupam uma posição na faixa de rolagem para serem vistos mais facilmente

Ou para evitar sujeira da pista. Entenda que os motociclistas ocupam espaço na faixa com um propósito, não para serem folgados ou para se exibirem. Se a moto estiver no canto não divida a faixa de rolagem.

6 - Luzes indicadoras de direção

As setas, não se desligam automaticamente nas motos, portanto alguns pilotos (principalmente iniciantes) algumas vezes se esquecem de desligar as setas depois de uma curva ou de uma mudança de faixa. Antes de se antecipar, tenha certeza que a seta da moto indica a direção que ela vai seguir.

7 - Maneabilidade é uma das melhores características das motos

Principalmente em baixa velocidade e em vias bem pavimentadas, mas não espere que a moto seja sempre capaz de desviar do seu caminho ou sair da sua frente.

8 - A distância de frenagem de uma moto é praticamente a mesma de um carro

Porém pisos escorregadios tornam a frenagem complicada em motos. Mantenha distância segura atrás de uma moto porque nem sempre o motociclista pode parar de uma vez.

9 - Quando uma moto está em movimento

Veja além da motocicleta – veja a pessoa que está por baixo do capacete, pois pode ser seu amigo, seu vizinho ou até um parente seu.

10 - Se um carro colide em uma moto, bicicleta ou pedestre pode causar sérios danos

E até a morte. O motorista que causou o acidente provavelmente nunca se perdoará por isso.



Fonte: DETRAN - MT


sexta-feira, 17 de maio de 2013

O que o combustível adulterado pode causar no motor



Algo obrigatório para quem possui carro, moto, ou outro veículo automotor, o abastecimento com gasolina e/ou etanol requer cuidados, pois caso o consumidor venha a ser levado a abastecer seu veículo com combustível adulterado, danos podem ser causados no motor e, consequentemente no seu bolso.

O uso de combustível adulterado corrói peças essenciais do motor do veículo, podendo ocasionar problemas, como aumento no consumo, perda no rendimento, entupimentos e falhas na bomba de combustível.

Vale ressaltar, ainda, que a qualidade do combustível é, muitas vezes, um compromisso entre as suas diversas propriedades, entre elas: volatilidade, poder antidetonante, solvência, teor do oxigênio e teor de enxofre, que são impactadas diretamente quando ocorre adulteração.

Esse impacto entre as propriedades do veículo é responsável por: falhas na marcha lenta e respostas ruins ao acelerador; perdas de potência; aumento da emissão de monóxido de carbono dentre outros.

Fique atento, o uso de combustível adulterado pode causar:

- Falhas no funcionamento do motor
- Instabilidade da marcha lenta
- Partidas mais difíceis
- Motor “bate pino” (sinal de pré-ignição)
- Motor engasga e chega a parar
- Perda gradativa da potência e do torque
- Desempenho e rendimento diminuem
- Maior emissão de poluentes
- Elevação do consumo
- Borrachas do sistema de alimentação se desmancham
- Aumento do depósito de carvão nas válvulas e velas

Caso o consumidor verifique estes sinais em função do combustível consumido, deve notificar à Agência Nacional do Petróleo (ANP) através do telefone 0800-970-0267 ou pelo site www.anp.gov.br, para que o órgão possa realizar a fiscalização dos combustíveis comercializados pelo estabelecimento, não se esquecendo de sempre solicitar a Nota Fiscal de compra.

Reiteramos nosso compromisso de trazer informação para os consumidores e estimular a concorrência entre os postos, mas também temos o dever de incentivar o consumo consciente e a denúncia de práticas desonestas neste mercado. 


Fonte: netpostos.com

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Vidros embaçados, o que fazer?



A diferença entre a temperatura interna e externa do veículo, principalmente nas épocas mais frias do ano, causa uma situação termodinâmica em que o ar de dentro do carro aquece com os vidros fechados e a luminosidade do ambiente externo aumenta a temperatura interna, fazendo com que os vidros embacem.  Outra situação que também provoca o “embaçamento” dos vidros do carro é a umidade causada pela respiração dos passageiros, pois como a superfície da janela está fria, devido o contato com o ar externo, a umidade é condensada e os vidros ficam embaçados, prejudicando a visão dos motoristas.

Muitos sofrem com essa situação, pois lidam com ela de forma errada. Um dos principais equívocos está em passar as mãos no vidro com a intenção de limpá-lo; pois quando essa ação é realizada, os vidros acabam aderindo a mais gordura, justamente por causa da pele. Então, como solucionar essa questão? Veja algumas dicas:  

Desembaçador/desembaçante: Há produtos no mercado, à base de álcool, que têm a função de desembaçar os vidros do carro. Os mesmos produzem bons resultados, mantendo-os em condições satisfatórias para o motorista; 

Ar-condicionado: Ligar o ar-condicionado é uma boa ideia para tirar a umidade do interior do veículo e desembaçar os vidros; 

Sistema de desembaçamento: Caso o veículo conte com o desembaçador traseiro ligue-o, pois por ser formado por filetes elétricos, esquentam os vidros e desfazem a umidade interna; 

Água e sabão: Dentre todas as fórmulas para desembaçar os vidros do carro, a mais eficaz é limpá-los da maneira caseira: com um pano de algodão, sabão neutro e um balde com água. Basta passar o pano molhado nas superfícies externa e interna dos vidros.

Até mesmo a sujeira escondida se manifesta quando o vidro embaça, por isso, o cuidado com os vidros do carro é fundamental para uma boa direção e visibilidade; mantê-los primeiramente limpos é essencial, pois dessa forma, mais rápido eles desembaçarão, mesmo em dias chuvosos.


Fonte: Zerok

terça-feira, 14 de maio de 2013

Evite rodar com o seu carro com o tanque de combustível na reserva



Você sabe quantos litros cabem no tanque de combustível do seu veículo? Isso varia de modelo para modelo, de modo que vale a pena conferir o manual do proprietário do seu automóvel. Essa noção também pode ajudá-lo a evitar a pane seca – quando o veículo simplesmente para de funcionar por falta de combustível.

A pane seca, além de causar transtorno para o trânsito, causa também para o seu bolso. O Código de Trânsito Brasileiro prevê multa de R$ 85,13 a quem para na via por falta de combustível, e ainda quatro pontos na carteira e a remoção do veículo.

O carro avisa
A reserva não é um reservatório à parte, como muitos pensam. O nível de combustível é identificado com um sistema de boia e um variador de resistência. Se estiver baixo, o sistema avisa: entrou na reserva. Você pode traduzir “reserva” pela expressão “se bobear, vai acabar”.

E não vai ser por falta de aviso ou antecedência. Há um alerta no painel, e o nível da reserva pode variar entre 5 e 10 litros. Mais que o suficiente para você chegar a um posto de abastecimento a partir do sinal.

Riscos
Evite trafegar com baixo nível de combustível, para que não aconteçam danos à bomba elétrica por falta de resfriamento.

Vale lembrar que, em caso de subidas íngremes, curvas acentuadas e freadas bruscas, se o nível estiver baixo, há uma chance maior de entrada de ar na linha de combustível – o que provoca falhas no funcionamento do motor, além dos danos à bomba elétrica.

Quer evitar surpresas desagradáveis? Mantenha o tanque sempre acima de ¼ de sua capacidade.


Fonte: CESVI BRASIL

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Prevenção: 14 dicas para evitar roubos e furtos de carros



Os altos índices de furto e de roubos de veículos pedem algumas mudanças no comportamento do motorista no trânsito, sendo que pequenos cuidados podem diminuir a chance de você se tornar uma vítima dos criminosos. Por isso, uma dica importantíssima ao sair da garagem , ou melhor, antes de sair com o veículo ou até mesmo abrir o portão veja se há alguém ou um grupos de pessoas próximo a sua residência, caso sejam suspeitos aguarde um pouco.

Enquanto você dirige o veículo dificilmente será abordado em movimento, entretanto, mantenha as portas do veículo sempre travadas, e se possível os vidros fechados. Ao estacionar o automóvel dê uma olhada ao redor, se possível escolha um local espaçoso que permite estacionar e sair rapidamente, e dê preferência a locais movimentos e claros.

Caso você tenha um CD Player, DVD Player, enfim, algum aparelho reprodutor de música, retire a frente do aparelho e não deixe a vista dentro do automóvel, isto é, nem controle. Não deixe bolsas, malas, dispositivos portáteis como games, celulares, e outros a vista, pois estes objetos podem chamar a atenção do criminoso.

Caso você seja roubado, chame imediatamente a polícia e tire fotografias do estado do automóvel, isto é, para que você tenha provada maneira que foi roubada seu veículo. Faça um BO (Boletim de Ocorrência), mas não espere que você conseguira o bem roubado de volta, pois isso é algo raro de se acontecer.
Veja quais são as principais medidas de precaução que evitam a ação dos criminosos

Algumas simples medidas de precaução podem ter um efeito muito mais eficaz do que se pensa para inibir a ação de ladrões. Apesar de algumas dicas de segurança parecerem óbvias e um pouco batidas, ironicamente, elas costumam ser muito negligenciadas pelos proprietários de carros.

1) Use o bom senso ao escolher um local para estacionar
É indispensável dizer que deixar o carro em um estacionamento fechado é sempre a melhor opção para evitar os furtos e roubos. Mas, quando não houver alternativa e for preciso parar o carro na rua, evite lugares ermos e de fraca iluminação. “Estacionar em ruas iluminadas, em frente a prédios com vigias e perto câmeras de segurança pode inibir a ação do ladrão”, orienta o diretor executivo da FenSeg, Neival Freitas.

Ao estacionar o carro durante o dia, considere como o local pode ser durante a noite. Ruas de comércio, por exemplo, podem ser extremamente movimentadas de dia e muito desertas fora do horário comercial.

2) Não deixe nada dentro do carro, nem mesmo uma sacola vazia
Qualquer objeto pode ser confundido com um item de valor e atrair a atenção do ladrão, até mesmo uma sacola vazia. Suportes de GPS, adaptadores de iPods, carregadores e afins também não devem ficar à vista. Esses acessórios costumam ser vistos como evidências de que o carro pode ter objetos de valor.
Crie o hábito de guardar compras no porta-malas assim que você entrar no carro em vez de deixar para a próxima parada. “Colocar algo no porta-malas depois de estacionar o carro pode atrair a atenção de um criminoso. Ele vai saber que há alguma coisa de valor dentro do carro”, afirma Freitas.

3) Não cole adesivos que exponham informações pessoais
“Um adesivo que mostra que o proprietário estuda na faculdade mais cara da cidade pode atrair o ladrão. E um adesivo de um time, por exemplo, pode levar algum torcedor fanático a depredar o carro”, afirma Neival Freitas.

Um adesivo feminino também pode indicar ao ladrão que o carro pertence a uma mulher. Se o objetivo for um assalto, essa informação pode incentivar o criminoso a mirar exatamente esse veículo, já que ele pertence a uma vítima mais vulnerável.

4) Não guarde documentos no carro
Boletos bancários, cartões e correspondências podem ser usados pelos ladrões para acessar sua conta ou planejar um roubo à sua casa. A carteira de motorista e o registro do carro também não devem ficar no interior do veículo. Se o carro for levado, em posse dos documentos, os criminosos podem ter mais facilidade para vender e usar seu veículo.

5) Certifique-se de que o carro foi trancado
É evidente que deixar o carro aberto é um prato cheio para os criminosos, mas esse continua sendo um dos principais equívocos cometidos por motoristas. Mesmo em uma parada rápida, em um posto, padaria ou uma banca, é muito importante trancar o carro e fechar os vidros. Dois minutos são o suficiente para que o criminoso faça a festa. E alguns ladrões ficam de plantão nesses lugares, apenas esperando que os motoristas cometam alguma gafe.

6) Utilize dispositivos de segurança visíveis
Correntes de direção, chaves interruptoras e trancas de direção são alguns dos dispositivos que podem desencorajar a ação do ladrão. E quanto mais visíveis melhor. Eles podem não evitar que um criminoso mais experiente aja, sobretudo se for exatamente o seu carro que está na mira. Mas eles podem ser muito eficientes diante de ladrões casuais e mais oportunistas.
Utilize equipamentos modernos de segurança

7) Utilize equipamentos modernos de segurança
Bloqueadores, rastreadores e localizadores são alguns dos equipamentos de segurança mais eficazes na prevenção a furtos e roubos. O bloqueador, em uma tentativa de furto, bloqueia a ignição ou a bomba de combustível e informa por meio de um alarme o telefone da empresa de monitoramento, para que cheguem na central informações sobre o furto.

O localizador informa onde o carro está localizado a partir do momento que o motorista percebe que ele foi roubado e aciona a central de monitoramento da empresa que vendeu o produto.

E o rastreador, o equipamento mais avançado entre os três, informa ao motorista onde o carro roubado está, tal como o localizador, mas tem a vantagem de permitir a consulta da localização sem a necessidade de ativar a central de atendimento.

8) Evite dizer a manobristas e flanelinhas quanto tempo você irá demorar até retornar
Muitas vezes depois de estacionar o carro, os flanelinhas e manobristas perguntam quanto tempo o motorista vai demorar até voltar ao carro. “O ideal é sempre falar: ‘Só vou entregar alguma coisa e já volto’. Se o objetivo for furtar o carro, o ladrão pode desistir ao saber que não terá tempo para agir com tranquilidade”, diz o diretor executivo da FenSeg.

9) Cuidado com os “falsos mecânicos”
O golpe do “falso mecânico” pode acontecer de duas maneiras. A primeira ocorre quando o ladrão faz alguma “gambiarra” no carro para que o dono tenha problemas ao tentar dar a partida. Pouco tempo depois, ele “cai do céu”, apresenta-se como um mecânico e aproveita a situação para roubar o veículo, objetos, dinheiro, etc.

No outro tipo de estratégia, o ladrão se aproxima do motorista para informá-lo sobre um suposto defeito e diz que pode ajudá-lo a consertar. Ao encostar o veículo, o criminoso conclui sua ação.

Se na partida o carro enguiçar, tranque-o, coloque o triângulo e procure assistência especializada. E se alguém sinalizar um defeito quando o veículo estiver em movimento, deixe para estacionar em um posto de gasolina, ou em uma base da polícia. Não aceite ofertas de assistências que você não pediu.

10) Evite deixar a chave com lavadores e vigias de estacionamento
Nem sempre é possível, mas procure evitar ao máximo entregar suas chaves para manobristas e lavadores. Eles podem fazer cópias rapidamente, sem a menor chance de o proprietário perceber.

11) Não namore dentro do carro, principalmente à noite e em lugares desertos
Essa dica pode ser muito óbvia, mas ainda hoje parece não ser seguida muito risca.

12) Se for transitar por locais desconhecidos, planeje seu itinerário
Caminhos desconhecidos podem levar o motorista a entrar em locais perigosos, reduzir a velocidade e ficar menos atento a uma eventual investida dos ladrões. Antes de ir até um lugar que você nunca foi antes, pesquise qual trajeto será feito, mesmo se estiver sendo guiado por um GPS.

13) Em semáforos mantenha-se distante do carro da frente
Mantenha sempre uma distância segura entre o seu veículo e o carro da frente quando o semáforo fechar. Você terá mais visibilidade e espaço caso seja necessário arrancar o carro repentinamente.

Quando possível, apenas reduza a velocidade ao se aproximar do semáforo, sem parar o carro por completo e mantenha a primeira marcha engatada. Se um ladrão se aproximar, você conseguirá avançar com mais facilidade.

14) Antes de entrar na sua garagem, fique atento ao seu redor
Ao chegar em casa, antes de entrar na garagem, preste atenção na rua, nas calçadas e nas esquinas. Muitos seqüestros acontecem exatamente quando o motorista está chegando em casa. Se você notar alguma pessoa com comportamento suspeito, dê mais uma volta e informe a polícia.

Lembre-se que ladrão não tem identificação, pode esta ao seu lado, ele está sempre estudando e a espreita para dar o golpe.


Fonte: macaibaindependente.com.br

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Carro regulado reduz em até 10 vezes a emissão de poluentes


escapamento-carro-600

Você sabe quanto seu carro polui? Não é muito difícil descobrir se ele é um veículo amigo do meio ambiente ou se acaba emitindo mais poluentes do que o necessário. Ficando de olho em algumas peças e colocando tudo em dia, é possível reduzir em até 10 vezes os níveis de poluição.

Essa conta é do engenheiro mecânico Denis Marum, que para chegar ao número levou em consideração um carro com injeção eletrônica comparado a um com carburador. “Carros antigos equipados com carburador poluem 10 vezes mais do que um carro moderno com injeção eletrônica. Contudo, uma injeção desregulada se equivale a um carro carburado, aumentando o consumo de combustível e a emissão de poluentes”, exemplifica o especialista.

O primeiro passo para uma mulher que dirige de forma ecologicamente correta deve ser a escolha do automóvel. Para ajudar nisso, o Ibama oferece um serviço bem prático, onde é possível consultar marca, modelo e versão do carro e descobrir se essa é uma boa opção para o meio ambiente. A ferramenta está disponível no site da instituição e vale para automóveis fabricados no último ano.

Para quem já está rodando por aí, o engenheiro lista algumas preocupações que devem existir para garantir que o carro funcione perfeitamente bem e sem agredir o ar.

Velas em bom estado – Saber se está tudo bem com elas não é muito difícil. Marum facilita o entendimento: “Elas funcionam como o acendimento automático de um fogão. Se apertar o botão, ouvir barulho e ver faísca, mas não acender, é sinal de que a chama está fraca. Com as velas é igual, se ela fizer barulho mas não funcionar bem, é hora de ir ao mecânico”, diz. Veja mais sobre a manutenção periódica aqui.

Filtro de ar do motor – Se ele estiver sujo vai prejudicar o funcionamento do motor, uma vez que a quantidade de ar no sistema não vai ser a ideal. O manual do carro aponta de quanto em quanto tempo ele deve ser trocado.

Combustível de qualidade – Adulterados e ruins aumentam a emissão de poluição. Se o carro for a álcool fique atenta ao densímetro, aparelhinho instalado ao lado das bombas de combustível nos postos que aponta a qualidade do líquido. Já se o carro for movido à gasolina, fica a dica do especialista: sentir o cheiro. “Gasolina de boa qualidade tem odor forte”, garante o engenheiro mecânico Denis Marum. Além disso, segundo ele, é possível perceber também após abastecer o carro. “O desempenho muda, ele fica amarrado, sem força na subida, mais pesado, você pisa até o fundo e não anda”, comenta. Aliás, você conhece a Gasolina Podium?

Catalisador – Ele faz parte do sistema de escapamento do carro e é o responsável por evitar que uma quantidade excessiva de poluentes seja emitida. Sempre que parar para fazer uma revisão no veículo, verifique se o catalisador não tem nenhum furo ou se está com o miolo solto (é possível perceber chacoalhando a peça).

De olho no motor – Motor cansado e que já rodou muito queima óleo junto com combustível, gerando fumaça. Repare na cor dela: a branca é normal, enquanto a cinza já indica essa queima desregulada e precisa de revisão, assim como a preta, sinal de que está queimando mais combustível do que precisa, aumentando o gasto e poluindo mais do que deveria.

Luz no painel - Quando a luz da injeção eletrônica acende no painel do carro é porque existe algum problema. Leve no mecânico porque, além de poluir mais, vai consumir mais combustível. Aliás, você sabe o que significa cada luz do painel?

Pneus sempre calibrados – Se estiverem murchos, também consomem mais combustível. “Cada quatro libras abaixo do recomendado equivale a 15% a mais de gasto”, conta Marum.

Aprenda a trocar o pneu sozinho

Peso excessivo – Evite ao máximo carga em cima do capô do carro, assim como o excesso de objetos no porta-malas. Quanto mais pesado estiver o veículo, maior a resistência do ar enquanto ele estiver andando e mais combustível sendo queimado.


Fonte: blogs.bolsademulher.com

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Não vale a pena ligar a moto “no tranco”

07-05-2013-1


Motoqueiro e motoqueira, você com certeza já viu essa cena: a moto de alguém não liga e o piloto decide “dar um tranco” pra “acordar o motor”. Isso é prejudicial?

Simples: sim. Mas por que se faz isso? Normalmente, porque a bateria está fraca demais para conseguir dar a partida. Então, primeiramente, vamos pensar em como não descarregar a dita cuja.

O maior “crime” para a bateria é esquecer a chave no contato da moto na posição “on” quando chega em casa ou no trabalho. Abusar da buzina ou segurar por muito tempo o botão de partida.

Mas nada disso impediu da bateria arriar e você pretende dar um tranco mesmo assim. Primeiro saiba que se a bateria “morreu” mesmo, ou seja, se as luzes no painel nem ameaçam ascender com o girar da chave, não é o tranco que poderá ligar o motor. Nesse caso, só recarregando ou trocando de bateria.

Agora vamos aos maiores problemas dessa ação. Existe um risco de encharcar o catalisador de combustível ao ligar a moto dessa maneira. Se isso acontecer, a peça terá de ser trocada e não é nada barato.

Também existe a possibilidade (bem remota) de rolar um calço hidráulico. Em motores carburados, isso faz com que o combustível vaze para a câmara de combustão. Se isso acontecer, na hora do tranco a biela vai para o espaço. Sentiu a gravidade?

Então o melhor a se fazer é seguir aquele ditado da sua avó: “prevenir é melhor que remediar”. Fique de olho na bateria e na sua validade sempre.


Fonte: osmotoqueiros.com.br

terça-feira, 7 de maio de 2013

10 mitos e verdades sobre o seguro de automóvel



Quem tem carro antigo paga seguro mais caro? Há cobertura para os bens no interior do veículo? Se você ficou em dúvida sobre essas e outras questões, você não está sozinho. Com tantos serviços que as seguradoras oferecem aos clientes, fica difícil saber ao certo o que o seguro de carro cobre. 

O diretor-executivo da Smartia, site que faz cotação on-line de seguros para carros, Rodrigo Caixeta, listou algumas dicas para quem quer conhecer melhor os mitos e as verdades sobre o seguro de automóvel.

Segundo Caixeta, "nessa era digital, muitas pessoas buscam preços mais competitivos na hora de pagar por um seguro. Mas é preciso tirar as dúvidas antes de contratar o serviço".

Mito ou verdade?


Veja abaixo 10 dúvidas comuns sobre o seguro de automóvel e se elas são verdadeiras ou mitos:



1. Quem tem carro antigo paga seguro mais caro?
VERDADE. Quanto mais antigo o carro, mais caras serão as peças de reposição. Tudo isso é levado em conta na hora do cálculo do prêmio, ou seja, o valor pago pelo cliente. Portanto, o ideal é trocar de carro a cada 3 a 5 anos.



2. Rastreadores e bloqueadores reduzem o preço do seguro?
VERDADE. Os carros que têm rastreadores ou bloqueadores instalados podem ter desconto de até 20% no valor do seguro. Esses dispositivos de segurança trazem mais proteção para o veículo e facilitam a localização do bem em caso de roubo.


3. Mulheres pagam seguro de carro mais barato?
VERDADE. As mulheres são mais cautelosas ao volante. Segundo Rodrigo, elas pagam seguro de carro de 9 a 12% mais barato que os homens, que são responsáveis por 71% dos acidentes de trânsito.



4. Tranca de volante impede roubo do automóvel?
MITO. O uso da tranca no volante do carro é muito comum, mas não impede o roubo ou furto do carro.



5. Seguro de carro só pode ser renovado se a documentação estiver em dia?
VERDADE. É preciso que tudo esteja em dia para que a seguradora autorize a emissão da apólice de seguro do cliente. Caso contrário, é preciso pagar taxas e impostos antes de renovar o benefício.



6. O aumento de roubos impacta no valor do seguro do carro?
VERDADE. Diferença nas condições de segurança e acidentes, conforme a região, são levados em conta pelas seguradoras na hora de precificar o seguro do automóvel.



7. Há cobertura para os bens no interior do veículo?
MITO. Não há cobertura de seguro para computadores, câmeras fotográficas, celulares e outros bens que estejam dentro do carro. Por isso, é importante não deixar nenhum objeto à mostra no momento em que deixar seu carro estacionado ou quando estiver circulando pela cidade.



8. Seguro de carro que fica estacionado em garagem é mais barato?
VERDADE. O fato do carro ter local fixo para ficar estacionado reduz em até 20% o preço do seguro do automóvel. Quando o carro fica na rua os riscos de roubo e furto são maiores. Sendo assim, vale a pena investir numa garagem para deixar o carro.



9. Não existe cobertura para catástrofes naturais?
MITO. Há tipos diferentes de coberturas para automóveis. Mas a cobertura mais completa inclui, além da colisão, roubo ou furto, dano causado por alagamento, enchente ou inundação, além de ressaca, vendaval, granizo, terremoto e raios.



10. Se deixar de pagar o seguro do carro, ele pode ser cancelado?
VERDADE. A inadimplência pode resultar na perda do seguro do veículo. Caso o cliente deixe de pagar uma parcela do prêmio (valor do seguro) até o vencimento, o fim da vigência da apólice pode ser antecipada. A seguradora pode emitir um endosso de redução do prazo de validade da apólice (vigência).


Proporcionalmente às parcelas do prêmio já pagas será calculado um novo prazo de vigência, com base na Tabela de Prazo Curto.


Fonte: infomoney.com.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Esquecer de cuidar da moto significa se arriscar em duas rodas


Cuidados mecânicos com as motos (Foto: Gustavo Epifanio/Rafael Munhoz/Caio Kenji/G1)
Cuidados mecânicos com as motos (Foto: Gustavo
Epifanio/Rafael Munhoz/Caio Kenji/G1)

Prevenir é melhor do que remediar. Mais do que um provérbio, esta é uma atitude que deve nortear a vida do motociclista. Na pilotagem, prever o que pode ocorrer à frente é preceito básico, mas a manutenção preventiva é uma exigência para qualquer motociclista que deseje cuidar de seu veículo e também de sua integridade física.

O que pode fazer um cidadão que optou pelo guidão e que nem por isso deseja se tornar um expert em manutenção para evitar problemas? Capacidade de observação e, claro, muito bom senso, é a resposta. Abaixo você encontrará algumas orientações para a tarefa de deixar a sua moto em dia.

1) Pneus

Um bom começo para evitar problemas é aprender a observar os pneus. Veículos de duas rodas dependem de movimento para alcançar equilíbrio, além disso tem área de contato com o solo mínima – equivalente ao tamanho de um cartão de crédito. Isso dá aos pneus brutal importância.

A rotina de observação diária não alterará o desgaste da banda de rodagem, porém pode detectar anomalias como bolhas, deformações ou o mais comum, simples e muito perigoso pneu murcho.

Verificar semanalmente a pressão dos pneus assim como respeitar os valores recomendados pela fábrica é fundamental. E tão importante quanto a verificação frequente da pressão dos pneus é treinar o olho para identificar um pneu “murchinho” como aquela laranja que rolou para trás da geladeira há mais de um mês.

Pneus inflados incorretamente causam evidentes problemas de dirigibilidade: o guidão fica pesado, as respostas às mudanças de direção são estranhas, furos e rasgos ocorrem com mais facilidade e, em casos extremos, o pneu pode sair do aro com imprevisíveis consequências, todas ruins. Se cheio demais, o pneu não “copia” os defeitos da pista, transmitindo irregularidades do solo às mãos de maneira desconfortável e prejudicando a estabilidade do veículo.

2) Correntes e transmissão

O hábito de olhar frequentemente os pneus favorece um vizinho importante, o sistema de transmissão. A maioria das motos se vale de corrente para levar a força do motor para a roda traseira. Esse elemento mecânico de ligação precisa de carinho, quase como se fosse um bicho de estimação: lubrificação semanal, ou no mínimo quinzenal, ajuda a alongar a vida útil, não apenas da corrente, mas também de seus parceiros, o pinhão (a engrenagenzinha que você não vê, perto do motor) e a coroa (a engrenagenzona, que você vê, acoplada à roda).

Corrente seca, sem lubrificação, dura pouco, corrói o pinhão e coroa por atrito e, pior de tudo, está mais sujeita ao rompimento. E se isso acontecer, na melhor das hipóteses a moto simplesmente correrá solta como se estivesse em um eterno ponto morto, até parar. E na pior das hipóteses? A corrente quebrada pode enroscar na roda traseira e travá-la. Imagine isso em velocidade, no meio de uma manada de carros, ônibus e caminhões? Ruim demais... E há ainda uma terceira hipótese, péssima: a “chicotada” no motor que a vingativa corrente dá quando se rompe, quebrando o metal da área circunstante ao pinhão.

Tal estrago poderá inundar de óleo instantaneamente o pneu traseiro e, dependendo da extensão do dano, decretar um gasto grande, ou até mesmo a morte do motor. Perda total...

Também o clima e o tipo de uso dado à moto influenciam o ritmo de manutenção da transmissão. Em época chuvosa ela deve ocorrer com frequência quase diária, assim como quando se roda em estradas de terra, areia ou, pior ainda, na lama.

Há lubrificantes específicos para corrente, mas, para quem queira e/ou precise fazer economia, o bom e velho óleo de motor usado servirá, desde que aplicado com parcimônia - de modo a não causar um desastre ecológico em nosso meio ambiente.

3) Freios

Outro ponto nevrálgico em termos de manutenção é o sistema de frenagem. Hoje boa parte das motos é equipada com discos de freio ao menos na dianteira e, por conta do funcionamento de freios estar baseado em atrito, desgaste haverá não só nas pastilhas, mas também no disco. A análise visual também é adequada neste caso. Pastilhas de freio não são fáceis de avaliar quanto ao desgaste pois ficam escondidinhas. Mas no disco fica mais aparente. Riscos ou raias profundas são indicadores de vida útil terminal. 

Já as pastilhas em fim de carreira por vezes “entregam“ seu mau estado não apenas via perda de eficiência e a alavanca de freio com curso maior, mas também pelo ruído anormal quando acionamos o freio. Neste caso, mais do que o olhar, é a audição é que ajuda. Mas, atenção, pois quando a superfície de atrito acaba, é o metal da pastilha que entra em contato com metal do disco e... o barulho de ferro com ferro só não é pior que o dano no bolso, já que um disco riscado em excesso deve ser trocado, sem choro nem vela.

Com relação ao sistema de freio a tambor, além da atenção quanto à eficiência e baixa acentuada da alavanca ou pedal, há que se observar os pequenos indicadores de desgaste que, por meio de uma seta metálica que aponta para uma pequena escala, anunciam quanto de vida útil resta. E vale o mesmo discurso que para o disco: metal em atrito com metal é prejuízo certo. Ou seja, olho (e ouvido) vivo é preciso...

Qualquer dúvida, leve a moto ao mecânico

4) Ruídos e outros 'sinais'

Honda CB 300R no mecânico (Foto: Rafael Miotto/G1)
(Foto: Rafael Miotto/G1)
Mas não é só de cuidados com pneus, transmissão e freios que é feita uma boa manutenção. A alma de uma motocicleta, ou seja, o motor, é algo que "fala" claramente se as coisas vão bem, mais ou menos, ou mal. A simples perda de potência ou ruídos, fora o natural rugido do escape, não são muito bem-vindos.

Ruídos mecânicos são naturais em qualquer motor, mas é importante prestar atenção a barulhos que aumentam e variam, intermitentes ou contínuos que sejam. O bom senso também é senhor desta situação e, em caso de um barulho que fica cada vez mais forte, desligar o motor e esperar que esfrie ao menos por 15 minutos pode ser revelador.

O desaparecimento (ou diminuição) do ruído na sequência não é uma notícia boa, mas apenas a comprovação de que algo não vai bem, e que certamente tem relação com a temperatura de funcionamento. Caso o barulhão ainda esteja lá, igualzinho, aí sim, é melhor não insistir. Desligar o motor e levar a moto ao mecânico é a atitude correta.

De certo modo esse procedimento de atenção à mudanças também vale para o comportamento de comandos como acelerador, embreagem e câmbio: endureceu, amoleceu, ficou diferente? Qualquer variação merece investigação. Às vezes pode ser uma bobagenzinha, lubrificação e/ou ajuste, mas às vezes é prenúncio de um problema maior.

5) Óleo

Por incrível que pareça um alto índice de problemas sérios nos motores ocorre pelo desleixo com uma das mais básicas operações: a troca de óleo. Muito esquecem deste “detalhe” não seguindo à risca a indicação do fabricante nem quanto à frequência nem no que diz respeito ao tipo de lubrificante. Pensando bem, óleo é barato se comparado ao potencial estrago que  pode causar óleo velho ou em quantidade insuficiente no cárter do motor. Além disso, a varetinha que indica o nível está lá para ser usada, certo?

É preciso ter cuidado com a bateria

6) Bateria

Bateria moto (Foto: Rafael Miotto/G1)
(Foto: Rafael Miotto/G1)

Outro líquido importante é a água destilada necessária ao bom funcionamento da bateria: controlar o nível é uma operação chatinha, mas fundamental para aumentar a vida útil do componente. Felizmente, boa parte das motos atuais tem baterias do tipo selado, que não exigem manutenção e, neste caso, basta cuidar para que não ocorra um “acidente”: o mais comum é deixar a chave de contato na posição “on” ao estacionar na garagem.

Outro pecado é abusar da buzina, ou acionar por longo tempo o botão de partida. Se ligar o motor é algo que, de um momento ao outro ficou difícil, é necessário buscar o problema antes de sobrecarregar a bateria e o sistema de partida.

E o famoso “ligar a moto no tranco”, pode ou não pode? A ação não é nada recomendável mas, em caso de emergência, é necessário ter em mente que, se a bateria efetivamente morreu (nenhuma luz acende no painel, nem fraquinha que seja) não será o tranco que vai ser capaz de “acordar” o motor. 

Outro problema de ligar o motor no tranco é o risco de encharcar o catalisador de combustível, peça cara que deverá ser trocada caso isso aconteça. Outra contra-indicação é a hipótese de ocorrer calço hidráulico, que pode acometer (raramente, é certo) motores dotados de carburador que “vaza” combustível para a câmara de combustão, enchendo-a de líquido. E se isso acontecer, na hora do “tranco” a biela costuma ir para o espaço. Grave...

7) Combustível

Por fim, uma última palavra merece o tema “combustível”: rodar com pouca gasolina ou, pior ainda, deixar o motor apagar por pane seca pode ser muito prejudicial ao motor. Por melhor que seja o combustível, sempre existirão resíduos no tanque, partículas de indesejável sujeira que normalmente ficam depositadas no fundo do reservatório.

O tanque “no osso” torna grande a probabilidade deste lixo ir parar dentro do delicado sistema alimentação, e se isso ocorrer, entupimento parcial gerando falhas no funcionamento é o menor dos problemas. Ruim mesmo será o motor apagar durante uma ultrapassagem. E ainda sobre combustível, outra dica: ao contrário de alguns vinhos, que melhoram com o tempo, a gasolina (assim como o etanol) estraga quando fica velha, criando borras e resíduos danosos ao motor.

Enfim, a escolha da motocicleta como meio de transporte ou lazer demanda atenção. Livrar-se de congestionamentos, ocupar menor espaço em um mundo cada vez mais carente de lugar, economizar tempo, dinheiro e paciência exige atitude. O cuidado em relação à manutenção, como dissemos, resultará não apenas em economia como também em segurança, nossa e dos demais usuários das vias públicas. E, fora tudo isso, não há senso em gostar de motos e não cuidar bem delas, certo?


Fonte: g1.globo.com

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dica importante para identificar adulteração de combustível




Procure abastecer seu veículo somente quando estiver próximo da reserva (não estou dizendo na reserva). Assim o veículo vai rodar quase integralmente na nova gasolina abastecida, facilitando a identificação de combustível adulterado.

1) Fique sempre atento ao consumo de combustível de seu veículo, um consumo acima da média pode indicar combustível adulterado. Junto o sintoma acompanha redução de rendimento.

2) Ao sair do posto se o carro falhar sem motivo aparente, demorar para dar partida ou começar a falhar é um grande indício de combustível adulterado.

3)  Água no escapamento pode ser um indício de combustível “batizado”, alguns carros a álcool apresentam essa água no escapamento, mas somente com o motor frio e também em dias frios, caso contrário, é um forte indício de combustível “batizado”. É o resultado da mistura feita com solventes ou até mesmo água.

4)  Fique atento ao cheiro, pois caso o cheiro for similar ao cheiro de acetona a chance de combustível adulterado é grande, como já dito, pode ser utilizado alguns solventes para aumentar o volume do combustível no tanque dos postos de combustível.

5) Se ao parar no semáforo ou então quando reduzir drasticamente a velocidade o veículo “morrer”, é um grande sinal de combustível ruim.

6) Verifique a rotação do motor em marcha lenta, caso a rotação tenha diminuído ou fique oscilando é um grande sinal de combustível ruim.

7)  Fique atento aos ruídos que do motor produz, barulho conhecido como “grilo” do motor pode ser um grande indício de combustível adulterado e esse grilar do motor prejudica sim seu motor, algumas montadoras de carro popular estão distribuindo no mercado carros grilando e isso é um erro de projeto, volte na concessionária e peça para que o problema seja resolvido. Caso o “grilo” no motor só ocorra depois de você realizar um abastecimento em local específico provavelmente é combustível adulterado, esse “grilo do motor” ocorre porque o motor tende a “acelerar seu ponto” automaticamente para manter o motor em funcionamento.

8)  Desconfie do preço, pois um posto de combustível que esta muito fora do padrão pode estar adulterando combustível, lembrando que se o combustível for entregue a uma mesma cidade com o mesmo preço para os postos (pois o frete é o mesmo), como que um posto de combustível pode baixar seu preço em R$0,10 centavos o litro? Lembrando que é essa a margem aproximada de lucro em cima de cada litro para o posto? Pois é, o lucro é pequeno em cima de cada litro, os proprietários de postos ganham em cima da quantidade.

O abastecimento contínuo de combustível adulterado causa vários danos ao motor, geralmente esses danos não são instantâneos, ou seja, o veículo vai sendo danificado com o passar do tempo, geralmente entupindo bicos injetores e danificando bombas de combustível, pode também ser gerada a famosa borra no motor chegando até mesmo a entupir passagens de óleo lubrificante, consequentemente causando super aquecimento e má lubrificação do motor um problema muito sério.


Fonte: temmaistudo.com