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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dicas para escolher um bom capacete

Dar “croques” no casco, procurar belos grafismos e os menores preços estão longe de ser os procedimentos ideais para escolher o capacete. Segundo especialistas, é preciso checar se o produto tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e conferir a qualidade de componentes, como viseira e cinta.


Para certificar o capacete, o Inmetro credencia empresas que realizarão os testes. Também fiscaliza as lojas para checar se os produtos têm o selo.

Quando um modelo é lançado, são avaliadas 40 unidades – 30 em testes de impacto. Há ensaios dos sistemas de retenção (cinta que prende o capacete ao queixo) e descalçamento, em que um gancho puxa o capacete para aferir a firmeza na cabeça do usuário.

 

O casco também é avaliado e deve resistir sem romper quando prensado. Em relação à validade, algumas fabricantes estabelecem três anos a partir da data de fabricação; outros, da compra. E há as que indiquem seus produtos como não perecíveis.

 

Na prática, de acordo com o designer de produtos da IRA – fabricante de peças e acessórios para motos e roupas para motociclistas –, Alisson Zeni, conforto deve ser a prioridade. “O capacete precisa ser justo, mas sem machucar o usuário. Na forração, o contorno tem de ser acolchoado ou com pequenos furos, para a pele respirar. A viseira deve ter espessura mínima de 2 mm e as fivelas têm de ser de metal.” Ele explica que com o tato só é possível conferir se não há emendas no casco.

 

O diretor da Associação Brasileira da Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Junior, recomenda que o piloto evite os capacetes abertos (sem queixeira e viseira). O médico lembra que, mesmo sendo permitidos por lei, em caso de acidente esses modelos oferecem maior risco de fraturas faciais, que são de difícil recuperação. “E os óculos só protegem os olhos”, diz.


Fonte:  Marcelo Fenerich / Estadao.com.br

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