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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Apenas 33,1% das estradas que cortam o Piauí são boas ou ótimas, aponta CNT


Levantamento divulgado nesta quarta-feira (24) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) aponta que somente um terço das estradas que cortam o Piauí é considerado ótimo ou bom. Foram analisadas no Estado quase 3 mil km de rodovias, das quais 69,9% não receberam boas aprovações dos pesquisadores. Todas as estradas verificadas são de concessão pública, sendo 2.453 km de rodovias federais e apenas 500 km de âmbito estadual.

Conforme a pesquisa, dos exatos 2.953 km de estradas analisados no Piauí, 7% foram consideradas de péssima qualidade, 18,3% ruim, 41,7% regular, 29% boa e somente 4,1% de ótima qualidade. Juntando as qualificações ruins, as rodovias piauienses alcançaram o percentual de 69,9%, índice um pouco abaixo da média nacional que foi de 71,2%. Mais de 80,3 mil km de rodovias foram pesquisados em todo o país.

No Piauí, as melhores estradas ainda são as rodovias federais. Dos 2.453 km analisados, 39,8% foram classificadas como boa ou ótima. Já nos 500 km de rodovias estaduais analisados pelo CNT foram encontrados os piores trechos. Um exemplo é a PI 140, que tem extensão de 140 km no Sul do Estado, e que não recebeu classificação melhor que regular. A estrada, que dá acesso ao município de Barreiras, na Bahia, aparece na lista dos 20 piores trechos.

Nacional

A sondagem também apontou que, do total de estradas no país, 33,5% são consideradas regulares, 20,3% estão ruins e 9% se encontra em estado péssimo. Apenas 37,3% das rodovias brasileiras são consideradas boas ou ótimas. Em comparação com o ano passado, as condições das estradas pioraram. Em 2011, o percentual de rodovias que tinham algum tipo de problema foi de 57,4%, abaixo dos 62,7% constatados neste ano.

A sondagem também analisou características como pavimento, sinalização e geometria das vias. De acordo com os resultados, o pavimento de 46% das rodovias brasileiras apresenta algum problema; 66,3% delas possuem falhas na sinalização; e 88% é de pista simples de mão dupla.

Além disso, quase 40% das estradas no país não possuem acostamento.



Fonte: portalaz.com.br

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