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terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil nunca importou tanto combustível



O Brasil nunca importou tanto combustível como agora. Sem etanol suficiente, produção de gasolina estagnada e consumo em alta, o País foi obrigado a elevar as compras externas para evitar um colapso no mercado doméstico. Só neste ano (até maio), o volume de gasolina importada cresceu 315%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

As operações custaram cerca de US$ 1,4 bilhão. O valor representa 83% dos gastos realizados em todo o ano de 2011, quando as importações já haviam crescido 332%. Por enquanto, não há expectativa de mudança no cenário. Pelo contrário. O ritmo de importação deve continuar em alta, pelo menos, até o ano que vem Depois, o crescimento deve se acomodar. A previsão de especialistas é de que as importações se estabilizem num nível elevado. 

A solução do problema, porém, deve demorar a chegar, e depende de uma série de fatores, como a entrada em operação das refinarias da Petrobrás e a definição sobre o papel do etanol na matriz energética brasileira. A crise da indústria de cana-de-açúcar, iniciada em 2008 com a quebra do Lehman Brothers, explica uma parte do aumento das importações, destacou o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar de Almeida. 

De lá pra cá, muitas usinas fecharam as portas por causa do elevado endividamento. Quem continuou no mercado pisou no freio e reduziu os investimentos, especialmente na renovação dos canaviais. Resultado: a produtividade caiu e o volume de etanol desabou. Na safra 2011/2012, a produção do biocombustível recuou 17%, algo em torno de 5 bilhões de litros.

O setor, que passou os últimos anos trabalhando para liderar a exportação de etanol no mundo, teve de importar 1,45 bilhão de litros de etanol para atender o mercado. "Os estudos da ANP e da Petrobrás previam um aumento na produção de etanol que não se realizou. Isso desmontou o planejamento para a oferta de combustíveis", explicou Almeida.

Enquanto isso, o consumo de combustíveis não parou de crescer, especialmente porque o governo deu subsídio para a compra do carro zero - de janeiro a junho deste ano, 1,6 milhão de carros novos entraram no mercado. Com o etanol menos competitivo por causa da crise do setor, os motoristas migraram para a gasolina, observou o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. No ano passado, o consumo do combustível subiu em média 19% em relação a 2010 e o etanol hidratado caiu 28%. Neste ano, o uso da gasolina já subiu 11% e o do álcool recuou 14%.

Pires destacou que o consumo de outros combustíveis também cresceu e exigiu volume maior de importação. O consumo de diesel subiu 37% este ano por causa do agronegócio - que sustenta a balança comercial brasileira - e pela expansão da construção civil. Com o aumento de passageiros viajando de avião, o uso da querosene de aviação avançou 17,5%. "Estamos importando cada vez mais todos os tipos de combustível", criticou o diretor do CBIE.





Fonte: Aência Estado
Foto: Google

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Entenda as diferenças entre combustível comum e aditivado



Você para seu carro na frente de uma bomba de combustível em um posto, e o frentista pergunta se o abastecimento será com gasolina comum, aditivada ou premium. Pelo menos uma vez na vida todo motorista já se perguntou com qual combustível encher o tanque: comum ou aditivada?
Quais são as principais diferenças entre o combustível comum, aditivado e premium?
De acordo com Remo Lucioli, diretor da Inforlub Brasil, empresa especializada em lubrificação automotiva, a gasolina comum não contém aditivos de limpeza e dispersantes. Isso significa que, ao longo do tempo, há o acúmulo de detritos no motor e no sistema de combustão. A gasolina aditivada traz uma série de detergentes especiais misturados ao combustível, que trabalham para "limpar" todo o sistema do veículo. Por último, a gasolina premium, assim como o combustível aditivado, traz componentes de limpeza especiais, porém tem mais octanas, e emite menos enxofre durante a queima, causando menos impacto ambiental, já que polui menos.
O motor fica mais econômico quando se usa combustível aditivado?
Segundo, Francisco Satkunas, engenheiro e conselheiro da SAE Brasil, a função do combustível "especial" e dos aditivos está apenas relacionada com a limpeza dos componentes internos e não no aumento de rendimento ou na performance do motor.
Usar gasolina aditivada tem o mesmo efeito que usar gasolina comum e de tempos em tempos usar um aditivo?
Satkunas e o consultor técnico da Fiat, Ricardo Dilser, defendem que os aditivos não são certificados, e não é possível saber as reais substâncias presentes. Logo, não é recomendado usar aditivo, apenas o combustível aditivado. Para Lucioli, o efeito da combustível aditivado é o mesmo que a combinação gasolina e aditivos, mas sua proporção deve seguir as indicações do fabricante do aditivo. Segundo ele, a vantagem é um controle efetivo da aditivação, sem o risco de fraude existente nos postos.
O que são os chamados "detergentes" presentes no combustível aditivado?
Satkunas explica que os detergentes da gasolina são hidrocarbonetos específicos para a limpeza e nada têm a ver com o detergente de cozinha. É um detergente na acepção do termo, o que significa que tem ação detergente.
Por que alguns modelos sugerem o uso de gasolina aditivada?
Segundo Lucioli, isso acontece com base no fato de a gasolina aditivada ser um produto um pouco mais elaborado, como opção para uso em alguns veículos com tecnologia avançada com o intuito de manter o sistema de alimentação mais protegido garantindo assim um boa performance do motor. Dilser, da Fiat, no entanto, diz que a maioria das montadoras habilita os veículos para receber etanol, gasolina ou gasolina aditivada, no caso de modelos flex, e que a rodagem é a mesma com os três combustíveis.
Os motores atuais são modernos e não precisam de combustível aditivado?
Segundo Dilser, sim. Atualmente, existem sistemas de prevenção, que funcionam justamente para limpar as impurezas dos combustíveis, como injetores com sistema auto-limpante, e a gasolina aditivada é indispensável. Para Lucioli, a proposta da gasolina aditivada é manter um sistema de alimentação de combustível mais limpo e isso produz melhores resultados, mesmo em motores modernos.
Veja a diferença entre os tipos de combustíveis:
Gasolina comum: A brasileira possui cerca de 25% de etanol em sua composição. Não possui corantes ou aditivos.
Gasolina aditivada: possui detergentes que evitam a formação das chamadas gomas e protege o filtro e as tubulações do veículo. Também mantém os bicos injetores limpos.
Gasolina premium: tem a maior octanagem entre as gasolinas vendidas, fator que permite melhor aproveitamento do potencial do motor.

Fonte: Terra

terça-feira, 24 de julho de 2012

Manutenção da direção hidráulica



A direção hidráulica deixou de ser um acessório de luxo e se tornou um equipamento necessário e comum, na maioria dos veículos leves e até nos pesados. Para o bom funcionamento do conjunto é preciso que todos os componentes estejam trabalhando em perfeitas condições. O sistema é constituído pelo mecanismo de direção, bomba hidráulica, reservatório de óleo e tubulações de alta e baixa pressão.

Em veículos equipados com direção hidráulica, o motorista comanda a parte mecânica do conjunto com facilidade, pois o maior trabalho é feito hidraulicamente. A ação hidráulica ocorre com auxílio do fluido, que está sob alta pressão, de um lado ou do outro da cremalheira. A bomba hidráulica é acionada quando o motor entra em funcionamento, utilizando o fluido do reservatório e enviando a pressão necessária para o mecanismo da direção. Se ocorrer falhas no sistema hidráulico, o mecanismo funciona como uma direção comum.

Um mecanismo hidráulico de direção - sistema pinhão e cremalheira, do tipo que equipa os veículos da VW, além dos ítens citados acima, contém pinhão e cremalheira, pinhão e válvula e cilindro hidráulico. A vazão da bomba determina a velocidade de giro do volante, assim como a pressão para esterçar as rodas. Já a válvula analisa a resistência do volante e direciona o fluido para um dos lados do cilindro. Nesse mecanismo, a bomba hidráulica, instalada no motor, é acionada por meio de polias e correia, utilizando os tubos para conduzir o fluido.

Como encontrar falhas

De acordo com a TRW é muito importante que o profissional identifique qual é o problema, para saber o que está causando a falha e onde ela está. Escute as descrições do cliente com atenção e não esqueça de algumas perguntas como: se a direção está mais pesada e para qual lado, se fica inoperante quando o veículo está parado ou em manobras, e se o auxilio hidráulico pára repentinamente. Depois, dirija o carro, mas antes certifique-se de que pode ser movimentado. Antes de retirar o conjunto, faça uma análise completa do sistema. A manutenção preventiva recomendada pelo fabricante é a cada 50 mil km.


Fonte: omecanico.com.br

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Fabricantes de veículos aprimoram o motor flex



O futuro da indústria automotiva depende de investimentos robustos em tecnologia e inovação para ampliar a eficiência dos motores. Além de gastar pouco combustível, os veículos terão de emitir menos CO2, para mitigar os efeitos do transporte sobre o clima. Segundo a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a eficiência energética está entre os pontos prioritários para os fabricantes e já é estratégica quando o tema é vencer a concorrência. A tendência, no entanto, é pelo aprimoramento dos motores “flex fuel”, que aceitam etanol ou gasolina, demonstrando vantagens também na hora de manter o orçamento do consumidor – que opta pelo combustível mais barato.

De 2003 a 2012, foram vendidos no mercado brasileiro 16,7 milhões de veículos equipados com motores flexíveis. Ao somar a frota brasileira, a Anfavea estima que 50% dos veículos leves hoje em circulação possuem esse tipo de motorização. Em desenvolvimento nos laboratórios das montadoras em todo o mundo está uma alternativa híbrida, capaz de combinar o consumo de combustíveis líquidos (etanol e gasolina) com a eletricidade.

Os protótipos ainda não alcançaram, de acordo com a entidade, uma relação custo-benefício adequada e, por isso, estão em fase experimental. O transporte de passageiros é, sem dúvida, um dos segmentos que mais se beneficiariam desse tipo de motor e motivou a produção de ônibus híbridos no Brasil – com unidades que já circulam em Curitiba e São Paulo.

Enquanto o caminho da indústria automobilística é o de construir motores eficientes para qualquer fonte energética, os produtores de combustíveis como o etanol buscam saídas para que ele se torne preferência nas bombas.

Para Alfred Szwarc, consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), é possível intensificar os esforços no desenvolvimento de motores capazes de consumir menos etanol, tirando na mecânica parte da perda energética do combustível de cana. “Os motores flex são baseados na gasolina. Para aproveitar melhor o etanol, é preciso desenvolver soluções que levem em conta as características do combustível”, afirma.

Se na geração de energia o etanol 30% rende menos, ele é imbatível na redução das emissões. De acordo com Ricardo Castello Branco, diretor de etanol da Petrobras, o combustível de cana, quando comparado à gasolina, reduz em 80% a emissão de CO2.
O combustível já responde por 14,1% da energia utilizada nos transportes do país, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e já comprovou seus ganhos para o meio ambiente. “A produção de etanol de cana é hoje uma das melhores tecnologias comerciais para mitigar os efeitos ambientais”, afirma o executivo da Petrobras. Outro efeito positivo é a cogeração de energia elétrica, que aproveita o bagaço da cana, evitando a queima de combustíveis fósseis.

Entre os entraves para adoção irrestrita do etanol está o preço, cada vez mais próximo ao da gasolina. “A gasolina é subsidiada no Brasil, com melhores condições tributárias. Ter as mesmas vantagens já ajudaria muito”, afirma Szwarc.

O segmento sofre ainda com a regulação de preços dos combustíveis fósseis, que são armas da política fiscal para evitar a inflação e estão praticamente congelados há oito anos. A estratégia é benéfica para a macroeconomia, mas cria pressão sobre os custos de produção do etanol. Szwarc lembra ainda que a redução das emissões é um lucro ambiental não computado pelo governo.


Fonte: eduardocrespo.com.br

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Cinto de Segurança do Automóvel deve ser revisado periodicamente



Todos os condutores sabem que o cinto de segurança é um item indispensável em caso de colisões. O dispositivo impede que o passageiro seja projetado para fora do veículo ou que bata a cabeça. Além do uso do cinto de segurança ser obrigatório, sujeito à multa, as estatísticas demonstram que esse equipamento reduz tanto a gravidade dos acidentes quanto a ocorrência de ferimentos.

Contudo, poucas pessoas se atentam ao fato de que o cinto de segurança também deve passar por manutenção. Alguns cidadãos não se lembram de verificar o equipamento após algum acidente de trânsito. Segundo o especialista em segurança automotiva, Fabrício Harold, “muita gente não lembra, ou não sabe, que o cinto precisa de manutenção. Deve ser revisado periodicamente”, afirma.

Antes de sair da montadora de veículos, o cinto passa por vários testes, incluindo: durabilidade, aceleração, sensibilidade, bloqueio angular, entre outros. Porém, quando o veículo sofre uma carga excessiva, pode apresentar alguns defeitos, como: desfiamento da cinta, engripamento da máquina ou problemas no fecho.

Dados do Centro Experimental de Segurança Viária relatam que poucas pessoas se lembram de checar o cinto, mas, em caso de colisão, o correto é realizar a troca do equipamento. Quando fizer a troca do cinto de segurança, o proprietário de veículo deve verificar se o equipamento é compatível com as especificações do carro, além de possuir certificado de qualidade.


Fonte: gebramseguros.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Projeto pretende viabilizar uso de biodiesel puro como combustível



Um projeto de lei que pretende permitir o uso de biodiesel puro (B100) como combustível para veículos de passeio e de carga leve (até três toneladas) deve entrar na pauta da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados no início de agosto. O relator do projeto nº 3.029/11, deputado Dimas Fabiano (PP-MG), vai entregar seu parecer após o recesso parlamentar, e sua inclinação em relação à proposta não foi divulgado.

Apresentado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o PL defende que o País seja exemplo na utilização do biodiesel em larga escala, uma vez que a medida ajudaria na conservação ambiental. Segundo o engenheiro agrônomo Mauro Osaki, pesquisador da área de grãos do Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o uso do biodiesel, ainda, contribuiria para a redução de emissão de gás carbônico.

Uso é possível tecnicamente

O engenheiro mecânico Thomas Renatus Fendel diz que, tecnicamente, é possível utilizar biodiesel puro como combustível. Porém, o processo de transesterificação, que torna o óleo vegetal em biodiesel, consiste na adição de produtos químicos que podem diminuir a durabilidade do motor. "O óleo vegetal seria muito melhor", opina Fendel. As possibilidades, segundo o engenheiro, seriam misturar cerca de 20% do óleo ao diesel, ou ainda utilizar o combustível como matéria-prima única para a movimentação dos veículos, com a instalação de kits de adaptação.

No Brasil, a principal matéria-prima utilizada para a formulação do biodiesel é a soja, embora outros produtos possam ser empregados para o mesmo fim, como milho, sebo animal, óleo de dendê e de canola. A desvantagem, na avaliação de Osaki, está no fato de que essa matriz energética se torna dependente do clima. "Se ocorre uma seca, não vai ter matéria-prima. Assim, como eu posso garantir a oferta?", questiona o pesquisador, mencionando as mudanças climáticas que vêm interferindo na produção agrícola no País. Além disso, ele aponta que o custo-benefício é muito baixo, já que o preço dos alimentos está sujeito à disponibilidade no mercado. "Acho um pouco perigoso produzir biocombustível a partir de alimento. O valor da soja, por exemplo, está alto. Tem que ver se a sociedade está disposta a pagar", critica. O pesquisador aposta em alternativas que priorizem a energia eólica ou solar como fonte, que seriam mais vantajosas e fáceis de controlar.


Fonte: Cartola - Agência de Conteúdo / Especial para o Terra

terça-feira, 17 de julho de 2012

Carros poderão ter medidor digital de combustível



A Câmara analisa o Projeto de Lei 3479/12, do deputado Augusto Coutinho (DEM-PE), que inclui o medidor digital de combustível como equipamento obrigatório de veículos - importados e fabricados no Brasil.

O Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) estabelece, atualmente, a obrigatoriedade de cinto de segurança, encosto de cabeça para os bancos, catalisador e airbags.

De acordo com a proposta, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) terá um ano para regulamentar a lei. As regras começarão a valer até quatro anos após a regulamentação.

Coutinho citou denúncia da imprensa de que frentistas e gerentes acionavam um dispositivo, por controle remoto, para abastecer os carros com quantidade menor de combustível do que aparecia na bomba.

Segundo Coutinho, o medidor digital ajudaria a detectar a fraude e facilitaria a fiscalização dos postos de combustíveis. "O Poder Público deve agir de forma efetiva, proporcionando os meios de transparência para a sociedade fiscalizar a qualidade e a quantidade de combustível consumido."

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-3479/2012


Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mudança na mistura de combustível favorece a Petrobras

Mudança na mistura de combustível favorece a Petrobras

A proposta de aumento da mistura de etanol na gasolina, de 20% para 25%, não vai tirar o setor sucroalcooleiro do sufoco, mas dará novo fôlego ao caixa da Petrobras. Por mês, a medida pode representar cerca de US$ 120 milhões a mais nos cofres da estatal, que reduzirá em 41% o volume de importação de gasolina. No ano, a economia chegará a US$ 1,5 bilhão, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). 

Por outro lado, o Brasil será obrigado a comprar etanol no exterior para atender a demanda interna. Com a crise internacional que abalou o setor sucroalcooleiro desde 2008, a produção de cana-de-açúcar encolheu nos últimos anos enquanto o consumo de combustível no País continuou em ritmo acelerado – de 2009 a 2011, o aumento foi de 40%.

A mistura foi reduzida de 25% para 20% em setembro de 2011 porque havia risco de desabastecimento de etanol. Agora, o governo pretende voltar ao percentual de 25%.

Prejuízo

Diferença. Hoje, o Brasil importa gasolina. A estatal compra o combustível mais caro e vende mais barato. De setembro de 2011 a maio deste ano, a CBIE calcula que o prejuízo seja de R$ 648 milhões.


Fonte:  jornalmontesclaros.com

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pneu vazio pode comprometer a segurança do veículo


Um novo estudo norte-americano, realizado pelo National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), mostra que 5% dos veículos envolvidos em acidentes naquele país estavam com problemas nos pneus. A conclusão do estudo é de que veículos com pneus vazios têm três vezes mais probabilidade de se envolver em um acidente.

“Os freios param as rodas, mas são os pneus que param o veículo e por isso devem sempre estar em bom estado”, diz Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal. Ainda segundo a especialista um veículo com problemas nos pneus tem menor chance de evitar uma colisão, devido a maior distância percorrida entre a freada e a parada total do veículo, também conhecida como distância de frenagem.

Segundo o estudo estes problemas são aumentados em condições adversas como a chuva, por exemplo. Durante ou após as chuvas, a água acumulada sobre a pista pode provocar situações especiais de perigo como a aquaplanagem, fenômeno no qual os pneus não conseguem remover a lâmina de água e, literalmente, perdem o contato com a pista.

A aquaplanagem ocorre pela combinação dos seguintes fatores: excesso de água na pista, velocidade incompatível e pneus com profundidade de sulco insuficientes, ou popularmente chamados de carecas. “Durante a aquaplanagem, a direção fica repentinamente leve e o condutor perde o controle do veículo”, explica Sizilo.

Pneus com profundidade de sulcos menor que 1,6 mm, já são considerados “carecas” e o seu uso é totalmente desaconselhado. “Além de aumentar o risco de aquaplanagem, pneus neste estado comprometem a segurança em curvas e frenagens e podem estourar a qualquer momento”, afirma Sizilo.

Para a especialista este estudo serve para comprovar a necessidade de manter adequadamente a manutenção e calibragem dos pneus. “O motorista deve calibrar os pneus regularmente, obedecendo às recomendações do fabricante. Além disso, é necessário fazer o balanceamento das rodas e alinhamento da direção, sempre que trocar os pneus ou notar vibrações no veículo e oscilações no volante. O estepe também deve estar em perfeitas condições”, conclui Sizilo.


Fonte: autoescolasantarem.wordpress.com
Foto: Google

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Afinal, deixar o carro em ponto morto economiza combustível?

Imag101


Essa é uma das falhas que mais vejo nos motoristas hoje em dia, andar com o carro no ponto morto, vulgo, banguela.

Poucos desses motoristas sabem, mas a banguela é um risco para a segurança do condutor e também para o bolso do mesmo, pois a economia de combustível vai para o espaço(agora chamou atenção não é?).

Nota: Banguela, é um termo usado para o ato de andar com o carro desengatado, sem tração, só pela ação da inércia.

Vamos esclarecer agora, a “banguela” economiza combustível? Não.

Antigamente quando os motores utilizavam carburador essa prática era muito comum, pois o carburador possui sistemas de trabalho. Ao retirar o pé do acelerador e pisar no pedal embreagem, ou colocar o cambio em ponto morto o carburador entrava no sistema de marcha-lenta que passava a injetar menos combustível.

Hoje com a injeção eletrônica acontece diferente, saem os sistemas do carburador e entram as estratégias de injeção. Então retirando o pé do acelerador, e colocando o cambio em ponto morto, ou pisando no pedal de embreagem a injeção entrará em modo de marcha-lenta e enviará menos combustível. Mas, se apenas for retirado o pé do acelerador e com o carro engatado (sem pisar na embreagem e com a marcha engatada.) a injeção entrará com uma estratégia de injeção chamada CUT OFF, o corte de combustível.

CUT OFF – O que é e como ocorre:

O CUT OFF consiste no simples corte de combustível para o motor, mas para que essa estratégia seja ativada o motor deve estar dentro da faixa de rotação programada, embreado e sem pisar no acelerador.
A faixa de rotação do cut off varia de motor para motor, mas para que você faça uso dela, apenas tire o pé do acelerador e não pise na embreagem, deixe que o carro vá reduzindo a velocidade por si só, o motor entrará na faixa de cut off e cortará o combustível. Quando o carro estiver quase parando a rotação do motor estará saindo da faixa de cut-off, e o combustível voltando a ser injetado para o motor não morrer, então pise na embreagem.

Resumindo: Por o carro em ponto-morto não economiza combustível, faz é gastar mais, pois o motor entra em rotação de marcha-lenta e  a injeção continua enviando combustível.
No caso do cut-off não. A injeção entende que a intenção é de desacelerar o carro e então cessa os pulsos para os bicos injetores, logo corta o combustível.


Fonte:  carrosinfoco.com.br

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Os 10 automóveis mais baratos do Brasil


O preço mais baixo é talvez o chamariz de venda mais eficiente do mercado automobilístico brasileiro, que é abastecido basicamente de veículos compactos populares. São automóveis simples e de desempenho fraco, sem nenhum arrojo visual e quase sempre mal equipados. Mesmo assim caem nas graças do povo.

A lista dos 10 carros mais acessíveis à venda no Brasil é composta por modelos que não empolgam praticamente sob nenhum aspecto, exceto quando o assunto é economia. Mesmo assim, há quem prefira essa alternativa a ficar a pé. Confira a lista:

O preço mais baixo é talvez o chamariz de venda mais eficiente do mercado automobilístico brasileiro, que é abastecido basicamente de veículos compactos populares. São automóveis simples e de desempenho fraco, sem nenhum arrojo visual e quase sempre mal equipados. Mesmo assim caem nas graças do povo.

A lista dos 10 carros mais acessíveis à venda no Brasil é composta por modelos que não empolgam praticamente sob nenhum aspecto, exceto quando o assunto é economia. Mesmo assim, há quem prefira essa alternativa a ficar a pé. Confira a lista:

1 – Ford Ka (R$ 23.600)

Recém chegado ao primeiro posto com uma vantagem de R$ 50 em relação ao segundo colocado, o Ford Ka é, digamos, um projeto que já “se pagou”, pois a marca consegue apostar em valores mais baixos e competitivos com o produto. Lançada em 2008, a segunda geração do compacto vendido no Brasil tem boa dirigibilidade e mecânica 1.0 eficiente, sobretudo no consumo de combustível, mas deixa muito a desejar na qualidade do acabamento e no nível de equipamentos de série.

2 – Fiat Mille (R$ 23.650)

O antigo Uno, hoje Mille, segue firme e forte entre os “baratinhos” do mercado. Projeto antiquado, mas ainda inteligente, o clássico compacto da Fiat ainda é um dos ponteiros quando o assunto é ergonomia, bom aproveitamento do espaço interno e munido do suporte de uma enorme rede de concessionárias por todo país.

3- Effa M100 (R$ 24.980)

O “milagre” dos carros chineses não é o preço baixo, mas sim este valor inferior aliado a um veículo muito bem equipado. O Effa M100, o chinês mais barato à venda no Brasil, já traz de fábrica freios ABS, airbag duplo frontal, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio, além de ter quatro portas. A qualidade do produto, entretanto, é altamente questionável, apesar de seu visual ser até agradável – quem assina o design é o estúdio italiano Bertone. Outro ponto fraco do carro é a defasada rede de lojas da Effa, ainda se estabelecendo.

4- Chery QQ (R$ 24.990)

Cópia do coreano Daewoo Matiz, o Chery QQ se dá bem justamente por isso. Outro projeto chinês de qualidade questionável, o compacto ao menos é um carro inteligente do ponto de vista de mobilidade urbana e ergonomia. Seu atrativo, a exemplo do M100, são os equipamentos de série, cuja lista inclui itens de segurança e conforto que nos modelos nacionais são (caros) opcionais, isso quando são oferecidos. O motor 1.1, porém, funciona apenas com gasolina e o rendimento é fraco.

5- Renault Clio (R$ 25.300)

Pode se dizer que o Clio, apesar de não ser novidade, é um suspiro de design diferenciado na categoria dos carros baratos. De origem francesa, o modelo é bem desenhado por fora, mas por dentro fica devendo mais espaço para os passageiros do banco traseiro e bagagem. A versão de entrada, Campus, traz poucos itens de série, mas agrada com o desempenho do motor 1.0 flex de até 77 cv, de baixo consumo.

6 – Chevrolet Celta (R$ 26.008)

Modelo de entrada da GM no Brasil, o Celta possui um dos motores 1.0 flex mais confiáveis e eficientes da categoria (77 cv) e um desempenho razoável muito por conta de sua carroceria leve (860 kg). Espaço e acabamento interno, em contrapartida, são os pontos fracos do carro, assim, mais uma vez, como a pequena lista de equipamentos. Por outro lado, a rede de manutenção transmite mais segurança.

7 – Fiat Uno (R$ 26.880)

A nova geração do Uno – o antigo virou Mille em definitivo – é um dos automóveis mais avançados de sua categoria e ainda pode ter seu visual incrementado com diferentes combinações de adesivos pela carroceria. O motor 1.0 Fire Evo também apresenta bom rendimento e o interior tem espaço razoável e acabamento que “dá para o gasto”. Outro ponto positivo do carro é seu baixo valor de manutenção e o bom apoio da rede.

8 – Volkswagen Gol Ecomotion (R$ 26.960)

O projeto já está mais do que cansado, mesmo assim o Gol (o G4) continua sendo um dos carros mais destacados entre os modelos mais baratos do mercado brasileiro. A versão Ecomotion, como bem diz o nome, apela para lado da ecologia com recursos para reduzir o consumo de combustível: são detalhes de motor, câmbio, aerodinâmica, pneus... Com gasolina o modelo pode rodar mais de 18 km por litro.

9 – Chevrolet Classic (R$ 27.573)

Único sedã da lista, o Classic é a opção mais em conta para quem precisa de um automóvel com porta-malas mais avantajado. O bagageiro leva 390 litros, deixando para trás o aperto dos compactos. A mecânica é a mesma do Celta (motor 1.0 flex VHC E) apesar do veículo ser uma variação do antigo Corsa (modelo B de 1994), que era um bom carro. O suporte da Chevrolet por todo país ainda é outro atrativo.

10 – Nissan March (R$ 27.790)

A lista dos mais barato, quem diria, tem até um carro japonês. O March, importado do México isento do IPI elevado, é um dos carros mais atuais da categoria e a marca ousa em sua estratégia de vendas. O compacto da Nissan na versão de entrada já vem equipado com airbag duplo frontal, direção com assistência elétrica e computador de bordo, itens, como vimos, que raramente aparecem nesse segmento.


Fonte: IG CARROS

terça-feira, 10 de julho de 2012

Venda de automóveis em junho é a maior da história

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A venda de automóveis em junho foi a maior para o mês da história do setor no país, segundo dados divulgados na última quinta-feira (05) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis favoreceu os negócios. Neste ano, as vendas de veículos novos, entre nacionais e importados, somaram 353,2 mil unidades, um crescimento de 22,9% em junho na comparação com maio.

Segundo o presidente da associação, Cledorvino Belini, “a redução do IPI foi uma medida acertada por parte do governo, as montadoras reduziram os seus estoques e, agora, há aumento de produção e emprego”. A medida termina no dia 31 de agosto e, de acordo com Belini, não terá nova prorrogação por parte do governo. Até lá, para ele, ainda há espaço para mais crescimento do mercado de consumo, “a elasticidade é muito grande”

Acompanhando a alta na comercialização, a geração de empregos no setor também subiu de 145 mil trabalhadores contratados em maio para 147 mil em junho. Com o ritmo de vendas acelerado, os estoques nas fábricas e concessionárias caíram de 409,7 mil unidades em maio para 342 mil em junho. A produção de veículos, no entanto, apresentou queda de 2,6% em junho ante maio.

A expectativa, na opinião de Belini, é de crescimento na produção para suprir essa baixa dos estoques, “o nível de estoques está confortável e isso, agora, vai fazer acelerar a produção”.

Automóveis derrubam inflação

A diminuição da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 0,08% em junho foi puxada pela queda nos preços dos automóveis novos. Segundo o documento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses veículos ficaram em média 5,48% mais baratos em junho, influenciados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde 21 de maio.

O movimento também causou impacto no mercado dos automóveis usados, cujos preços tiveram queda de 4,12%. Juntos, automóveis novos e usados contribuíram com -0,26 ponto percentual no índice. Além disso, os preços dos combustíveis (de -0,64% em maio para -0,51% em junho) continuaram em queda, embora menos acentuada, e também pressionaram para baixo a taxa do grupo transportes, que registrou -1,18% no mês. No mesmo grupo, o etanol apresentou variação de –1,24%, depois de cair 1,34% em maio; e a gasolina ficou em –0,41%, após registrar -0,52% um mês antes.


Fonte: carsale.uol.com.br

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nordeste terá 1ª indústria do Brasil de combustível feito com algas marinhas


O estado de Pernambuco, no Nordeste, deve receber a partir do último trimestre de 2013 a primeira planta industrial de biocombustível produzido com algas marinhas, que promete contribuir na redução do envio de CO2 à atmosfera.
O projeto, uma parceria entre o grupo brasileiro JB, produtor de etanol no Nordeste, e a empresa See Algae Technology (SAT), da Áustria, contará com investimento de 8 milhões de euros (R$ 19,8 milhões) para montar em Vitória de Santo Antão – a 53 km de Recife — uma fazenda vertical de algas geneticamente modificadas e que vão crescer com a ajuda do sol e de emissões de dióxido de carbono (CO2)
Segunda a empresa, é a primeira vez no mundo que este tipo de combustível será fabricado e comercializado. Atualmente, a tecnologia só é desenvolvida para fins científicos. Laboratórios dos Estados Unidos e até mesmo do Brasil já pesquisam a respeito.
No caso da usina pernambucana, o biocombustível será produzido com a ajuda do carbono proveniente da produção de etanol, evitando que o gás poluente seja liberado na atmosfera e reduzindo os efeitos da mudança climática.
De acordo com Rafael Bianchini, diretor da SAT no Brasil, a unidade terá capacidade de produzir 1,2 milhão de litros de biodiesel ou 2,2, milhões de litros de etanol ao ano a partir de um hectare de algas plantadas.
O produto resultante poderá substituir, por exemplo, o biodiesel de soja, dendê, palma ou outros itens que podem ser utilizados na indústria alimentícia aplicado no diesel — atualmente 5% do combustível é biodiesel.
“É uma reciclagem [do CO2 emitido] e transformação em combustível. Um hectare de algas consome 5 mil toneladas de dióxido de carbono ao ano. O CO2, que é o vilão do clima, passa a ser matéria-prima valorizada”, explica Bianchini.
Mas como funciona?
Em vez de criações de algas expostas, a SAT planeja instalar módulos fechados com até cinco metros de altura que vão receber por meio de fibra óptica a luz do sol (capturada por placas solares instaladas no teto da usina). Além disso, há a injeção de CO2 resultante do processo de fabricação do etanol de cana.

De acordo com Carlos Beltrão, diretor-presidente do grupo JB, a previsão é que projeto comece a funcionar a partir de 2014 e seja replicado para outra unidade, instalada em Linhares, no Espírito Santo. “Hoje nossa missão é tentar trabalhar e chegar ao carbono zero. Nós produzimos CO2 suficiente para multiplicar esse investimento em dez vezes”, disse Beltrão.
O biocombustível de algas ainda precisa ser aprovado e validado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Bioquímicos
Além dos combustíveis, outros produtos resultantes do processamento de algas marinhas geneticamente modificadas são os bioquímicos como o ácido graxo ômega 3, utilizados pela indústria alimentícia e de cosméticos

O ômega 3, que contribui para reduzir os níveis de colesterol no corpo humano e combate inflamações, é normalmente encontrado em óleos vegetais ou em peixes.
Com a extração desse ácido das algas processadas e comercialização com empresas brasileiras, Bianchini espera contribuir com a redução da pesca de espécies marinhas que já sofrem com o impacto das atividades predatórias. “Seria uma alternativa para reduzir a sobrepesca e também para não haver mais dependência somente do peixe”, disse.

Fonte: G1
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Consumo de combustível: verdades ou mitos

Consumo de Combustível

Será que existem diferenças no consumo de combustível em áreas urbanas e rodovias?

É importante deixar claro, que o consumo de combustível não pode ser avaliado somente pela utilização do veículo: rodovias ou áreas urbanas. O consumo pode variar muito devido a qualidade de combustível, tipo e estrada, e também trabalho exercido pelo veículo. 

Por isso, daremos algumas dicas de condução do veículo que podem ajudar na economia de combustível. Procure operar sempre na faixa de rotação correspondente ao torque do motor. Trabalhar na faixa de rotação de torque garante que o motor desenvolva mais força e consuma menos combustível. Evite acelerar o motor entre as trocas de marchas, esse é um procedimento desnecessário. Não acelere o motor antes de desliga-lo, pois, além de consumir mais combustível, se o motor for equipado com turbo, um problema de desgaste na bucha do eixo da turbina pode ocorrer e desbalanceá-la, causando ruído.


Fonte: clubedodiesel.com.br

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Economia de combustível: motoristas tiram dúvidas com especialistas

Combustível

Todo mundo tem pelo menos uma dica sobre economia de combustível – desde a pré-histórica "banguela" até técnicas mais recentes, como andar de vidro fechado e usar pneus 'sustentáveis'. Só que nem sempre aquela ação que pretende ajudar o carro a gastar menos funciona efetivamente. E pior, às vezes ela provoca o efeito contrário –  ou seja, maior consumo de combustível. 

A Garagem C/D convidou alguns internautas a nos enviarem suas dúvidas sobre economia de combustível. Para respondê-las escalamos um time de feras no assunto: Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat, e Ricardo Bock, professor do curso de engenharia mecânica automobilística da FEI . Vamos derrubar alguns mitos!

1 - Por ser melhor e mais cara, a gasolina premium também é mais econômica? Juliano Motta  - Bragança Paulista, SP.
R: A gasolina premium é ótima para motores com taxa de compressão alta. Isso atualmente aparece nos importados europeus. O consumo não melhora se você a colocar em um carro qualquer, já que a diferença dela para as outras é apenas o poder antidetonante maior - dificuldade para explodir. 

2 - Vale a pena desligar o carro ao parar no semáforo? João Paulo - Santo André, SP.
R: Modelos equipados com tecnologia start and stop têm toda uma lógica matemática que avalia, principalmente, o tempo em que o carro fica parado no semáforo e se vale a pena ou não desligar o motor. Além disso, eles têm uma nova plataforma elétrica que garante inúmeras partidas durante o dia. Em um carro normal, sem essa tecnologia, não aconselhamos desligar o carro no semáforo para economizar combustível.

3 - Meu carro parece ser mais econômico com o tanque cheio. Isso faz algum sentido? Victor Gofman - Florianópolis, SC.
R: Não existe nenhuma ligação entre economia e quantidade de combustível no tanque. Pelo contrário, em teoria o carro com menos combustível, portanto mais leve, deveria consumir menos, somente pela questão do peso. O que pode acontecer, e se trata apenas de uma ilusão, é que quando se enche o tanque “até a boca” a quantidade de combustível entre o bocal até a parte superior do tanque (tubulações, curvas, fixações etc.) não será monitorada pela boia do tanque, que está dentro do reservatório. Ou seja, temos algo em torno de 2 litros dentro da tubulação, entre o bocal e o reservatório, que será consumido, mas não altera a altura da boia dentro do tanque (e portanto não altera o marcador de combustível no painel). Em carros econômicos, dois litros de gasolina, por exemplo, são capazes de acrescentar mais de 30 km na autonomia, dando a impressão de que o carro é mais econômico com o tanque cheio.

4 - Andar com os vidros fechados e ar-condicionado desligado é realmente mais econômico? Vale a pena? Ivan Lira - Petrópolis, RJ.
R: Sim. Até 70 km/h a influência aerodinâmica é pouca. A partir dessa velocidade, ela começa a progredir de forma exponencial e a resistência do ar aumenta muito. Quando um veículo é testado no túnel de vento, ele está fechado. Com o vidro aberto você tem o chamado "efeito-paraquedas", que aumenta a turbulência do ar no habitáculo a partir de 70 km/h. Nos carros mais antigos, o ar-condicionado podia consumir até 10% a mais de energia. Hoje você tem sistemas mais inteligentes, que desligam automaticamente o ar quando não é muito exigido, que poupam combustível. Sem um ar digital, vale a pena, mas depende do formato da carroceria do carro e da temperatura ambiente. O principal nesse ponto é a segurança: um carro andando de vidro aberto está a mercê de tudo em grandes cidades.

5 - A famosa "banguela" funciona mesmo? Paula Siqueira Martucheli - São Paulo, SP.
R: Nos carros bem mais antigos, com carburador, poderia ser possível alguma economia. Porém há riscos. É que, mesmo nesses carros, você tem outros sistemas acoplados ao motor, como a servo-assistência do freio e da direção. Se você coloca o carro na banguela numa descida e a boia do carburador está fora da regulagem, o carro apaga. Do ponto de vista de segurança, nunca é recomendado usar a banguela. Trechos de serra têm avisos como 'desça com o carro engrenado' justamente por isso. Com a injeção eletrônica a situação mudou. O sistema corta o combustível em desacelerações, ou seja, quando se tira o pé do acelerador. Na “banguela”, o motor fica em marcha lenta, consumindo combustível para se manter ligado.

6 - Pneus com baixa resistência ao rolamento podem me fazer economizar combustível? Ou eles são próprios para alguns carros específicos? Leonardo Tartari - Rio de Janeiro, RJ.
R: O resultado de um pneu verde projetado para este ou aquele carro, com aval da engenharia, testes, ajustes e validação, terá resultados superiores a um simples pneu de baixa resistência “adaptado” a um carro que não teve, em seu projeto, a pré-disposição para recebê-lo.

7 - Se os carros automáticos trocam a marcha no tempo "correto", por que eles gastam mais combustível? Túlio Silva - Londrina, PR.
R: Há uma perda de energia no conversor de torque. Neste caso, o câmbio automatizado, como o Dualogic, tem vantagem, pois não usa conversor de torque para transferir rotação para a transmissão.
R: Trocar no tempo correto significa que faz troca de marcha muito próximo do torque máximo do motor. No torque máximo é onde você tem o melhor aproveitamento de capacidade de gerar energia. De uns anos para cá, com o conversor de torque (ligação entre motor e transmissão), havia um desperdício de energia entre os dois. É como se a embreagem (fictícia) estivesse patinando, daí o aumento de consumo. Porém nas transmissões mais modernas esse 'escorregamento' diminuiu a zero e o acoplamento é 100%. O conversor de torque acaba funcionando como uma embreagem e esse desperdício desaparece.

8 - Devo colocar o câmbio em neutro quando paro meu EcoSport automático no semáforo? Fabiana Oliveira Guimarães - João Pessoa, PB.
R: Se você deixar a transmissão engatada, você começa a aumentar progressivamente a temperatura no conversor de torque. Caso você pare por até 20 segundos, não tem problema. Em paradas maiores é conveniente deixar no neutro, mesmo consumindo um pouco a mais. Nos carros mais antigos, com motores V8, isso faz muita diferença, já que o conversor de torque é como se estivesse segurando o carro na subida com embreagem. Deixar o carro no neutro se for parar por mais de 1 minuto é válido para qualquer carro. Muita gente que está no carro automático acha que é só ir pra frente ou para trás. Na verdade você pode influir nas marchas e tudo mais de uma forma ótima.

9 - Pneus novos são mais econômicos? Ana Maria Gonçalves Silva - Gama, DF.
R: Sim, porque a área de contato com o solo ainda é menor que a de um pneu desgastado. Com isso, a força de atrito é um pouco menor. Porém, é sempre bom prestar atenção nos pneus novos, já que eles precisam de um tempo para melhorar a aderência com o chão, o que acontece depois de rodar alguns quilômetros.

10 - Devo aquecer o motor de meu carro antes de sair para a rua? Jonas Maranhão - São José do Rio Preto, SP.
R: É desperdício de gasolina, mas o motor vai durar muito mais. Ele é uma máquina térmica, projetado para rodar quente. As peças do motor são de metal e mudam de tamanho quando aquecem. Quando o motor é projetado, são consideradas as temperaturas das peças e o quanto elas mudam de tamanho ao aquecer. Quando você dá partida no motor e as peças estão frias, as folgas entre elas estão diferentes e o motor só vai atingir a dimensão ideal quando ele tiver todo aquecido, melhorando a compressão e a mistura de ar e combustível. Ao ligar o motor, existe um pequeno tempo até o óleo circular com pressão absoluta no motor inteiro. Além disso, é sempre bom dar a partida nos carros mecânicos com o carro desengrenado e com o pé na embreagem - o pé isola o motor da transmissão. Ao fazer isso, você deixa de arrastar uma parte do câmbio junto, a partida fica mais rápida e você poupa bateria.

Dicas que fazem a diferença:
- calibrar os pneus
- frear um pouco antes
- andar com os giros até 3 mil rpm
- manutenção (filtro de ar, velas de ignição etc.)

Curiosidade:
Você acha que a economia de combustível é uma preocupação apenas de quem está duro e quer passar longe de um posto de gasolina? Pois saiba que até mesmo Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos, vem quebrando a cabeça sobre o assunto. É claro que não para economizar alguns trocados, mas para reduzir a emissão de poluentes na atmosfera.

Obama estabeleceu há algum tempo algumas medidas de economia de combustível para os carros vendidos nos EUA. A ideia é que as fabricantes cheguem a uma média de consumo na casa dos de 25 km/l em seus carros até o ano de 2025.

A medida, no mínimo ousada, tira o sono das montadoras. É que as fabricantes terão que melhorar o consumo de seus modelos em cerca de 5% ao ano para cumprir a meta de Obama. Só para se ter ideia da dificuldade, fabricantes como Nissan e Toyota têm melhorado seus consumos na faixa de 2% a cada ano desde 2007. E você pensando em economizar alguns trocados, francamente.


Fonte: Marcelo Cosentino / caranddriverbrasil.uol.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

Veja os carros mais baratos de consertar

3º Citroën C3 - Car Group: 16

Às vezes uma simples batidinha no carro pode se tornar um enorme dor de cabeça para o proprietário ao descobrir que aquele pequeno amassado na lataria virou um problemão. O problema é que certos modelos têm mais partes atingidas nesses incidentes do dia a dia, comprometendo peças que, a princípio, parecem intactas ou distantes da região da batida.

Além disso, dependendo da montadora, o custo das peças de reposição e da mão de obra também podem encarecer o reparo, um problema que afeta também as seguradoras, que acabam arcando com esse prejuízo.

Pensando nisso, o Cesvi – Centro de Experimentação e Segurança Viária –, um órgão independente, criou o Car Group, programa que avalia o índice de reparabilidade de alguns modelos vendidos no Brasil e que, de forma indireta, pode ajudar o consumidor na hora de definir a compra de um automóvel.

Como funciona

Para saber qual é o índice de reparabilidade de um automóvel, o órgão submete o veículo a dois tipos de crash-test – dianteiro e traseiro – sempre a uma velocidade de 15 km/h. Depois de realizar o teste, é feita uma avaliação dos danos para então saber quanto tempo será gasto com o conserto e quais peças serão substituídas.

Com todas as informações nas mãos, o Cesvi define um grau de dificuldade que vai de 10 a 60, sendo que quanto maior for a nota, mais caro será o custo de reparação do carro.

Além disso, o Car Group também influencia no preço do seguro dos veículos, isso porque quanto maior o índice mais caro será o prêmio que a seguradora cobrará, já antecipando um possível gasto com um sinistro.

Vale destacar que as avaliações são sempre feitas de forma independente e que nem todos os automóveis vendidos no mercado brasileiro foram testados pelo Cesvi. Uma curiosidade é que, às vezes um projeto mais novo e moderno nem sempre é sinônimo de facilidade na hora do conserto.

Entre os carros que foram lançados recentemente no Brasil e que tem alto índice de reparabilidade estão o Renault Fluence e os novos Fiat Palio e Grand Siena. Em contrapartida modelos como o Citroën C3, o Ford Ka e o Renault Clio, modelos com mais de dez anos de vida, estão entre os mais baratos, segundo o órgão.



Fonte: carros.ig.com.br

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aumento no combustível ainda não atinge consumidor




Nada de mudanças nas bombas. Os preços dos combustíveis permanecem como antes. No começo da semana passada, começou a valer o aumento que será passado da Petrobrás para as distribuidoras. A gasolina subiu quase 4% e o diesel quase 8%. Só que por enquanto as distribuidoras mantiveram os preços anteriores.

Isso aconteceu porque ao mesmo tempo em que a Petrobrás aumentou o preço dos combustíveis para as distribuidoras, o governo federal zerou a Cide, que é um imposto cobrado sobre a comercialização do petróleo e de derivados dele. Dessa forma, o aumento que seria passado das distribuidoras para os postos e, depois, para os consumidores foi neutralizado e o preço dos combustíveis ficou do mesmo jeito.

A Cide foi criada em 2001. Este economista explica que além da arrecadação para o governo, ela é um instrumento de regulação do preço dos combustíveis.

A decisão de zerar o imposto para controlar o preço nos postos é parte de toda uma política econômica do governo federal.

Aumento nas bombas só mesmo por causa de variações naturais do mercado. Mas por enquanto, não há nada previsto para a gasolina. O diesel pode sofrer um pequeno reajuste, por causa do aumento do preço do biocombustível, que faz parte da fórmula dele. Mas mesmo assim, não há nada confirmado.



Fonte: in360.globo.com
Foto: Google