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domingo, 24 de junho de 2012

Dicas de manutenção para o seu carro


Oficina Antiga (Foto: http://carrosantigos.wordpress.com)
A manutenção do carro é necessária desde a invenção desta máquina maravilhosa



Muitas vezes, grandes defeitos que ocorrem em nossos carros podem ser evitados com medidas preventivas simples, porém eficientes.

Esses procedimentos básicos prolongam a vida útil do veículo e evitam gastos com reposição de peças e mão de obra especializada.

Atenção com o Óleo - Verifique semanalmente o nível e efetue a troca observando a periodicidade e o tipo de lubrificante indicado no Manual do Proprietário, caso seja necessário apenas completar, tenha o cuidado de usar exatamente o mesmo óleo (marca e especificação) utilizado na última troca.

Pneus - Calibrar os pneus semanalmente, verificar periodicamente a suspensão, manter a direção alinhada e as rodas balanceadas, estas medidas proporcionarão maior segurança, menor consumo de combustível e maior vida útil aos pneus.

Injeção Eletrônica - Pra evitar o acúmulo de partículas e resíduos no sistema de injeção, principalmente se for eletrônica, abasteça sempre com gasolina aditivada.

Esse tipo de combustível contém sustâncias detergentes e dispersantes, que evitam o entupimento dos bicos injetores e dos pequenos dutos por onde passa o combustível.

Revisões - Não deixe de fazer as revisões periódicas em seu carro, principalmente durante o período de garantia, dessa forma você evitará surpresas desagradáveis, aumentando a durabilidade do veículo e também o seu valor de revenda.

Temperatura do Motor - Assim como o nosso organismo, o motor do automóvel também funciona dentro de limites máximos e mínimos de temperatura, por isso, atenção especial para o sistema de refrigeração do veículo.

Verifique semanalmente o nível do fluido refrigerante, faça periodicamente uma limpeza de todo o sistema, inclusive a parte externa do radiador e também adicione o aditivo na proporção indicada pelo fabricante.

Caixa de Marcha - Nunca dirija com a mão apoiada sobre a alavanca de troca de marchas, este hábito pode provocar desgaste dos componentes internos do sistema de câmbio.

Por Baixo do Carro -  Enquanto o veículo estiver suspenso no elevador (durante a troca de óleo, por exemplo), aproveite para fazer uma inspeção da parte inferior, verificando as condições do escapamento, pneus, suspensão, rodas e eventuais vazamentos. Assim, você poderá prevenir problemas que se tornariam mais grave, quando não detectados precocemente.

Embreagem - Não dirija com o pé apoiado sobre o pedal da embreagem, esse mau hábito contribui para um desgaste mais acelerado dos seus componentes (platô, disco e rolamento).

Lavagem do Carro -  Só lave o motor quando ele estiver frio ou utilizando água quente e procure proteger o módulo de injeção e demais componentes eletroeletrônicos de possíveis infiltrações que poderiam provocar curto circuito e interferência na passagem da corrente elétrica.

Acessórios -  Acessórios como ar condicionado e sistema de som devem sempre ser instalados corretamente e por empresas e profissionais qualificados, caso contrário, podem provocar sérios danos ao veículo e comprometer, inclusive, as condições de garantia.

Controle de Velocidade - O excesso de velocidade, além de por em risco a vida e a integridade física dos ocupantes do veículo e de pedestres, reduz significativamente a vida útil de vários componentes do automóvel.

Dentre os que sofrem maior desgaste estão os pneus, a suspensão e o sistema de freios. Além disso, não devemos esquecer as multas e os pontos na carteira.

Sobrecarga - Da mesma forma que o excesso de velocidade, transportar peso acima do limite especificado no manual do proprietário, também aumenta o desgaste de várias peças, como pneus, buchas, amortecedores, molas, guarnições de freios e componentes do sistema de direção.

Ar condicionado - Se o veículo ficar muito tempo sob o sol, dirija alguns quilômetros com os vidros abertos, sem ligar o ar condicionado, para que o excesso de calor no interior do veículo seja retirado naturalmente sem exigir muito do sistema.

Manual do proprietário

Leia com atenção e sempre que necessário consulte o manual de operação e manutenção do veículo. Nele você encontrará informações importantes, como pressão correta dos pneus, periodicidade de troca e especificação técnica do óleo do motor e outros fluidos utilizados pelo veículo.

Dirigindo na Chuva

As fortes chuvas provocam uma série de transtornos para a população em geral e mais ainda para os motoristas e usuários de veículos automotores. Tanto as chuvas como as vias alagadas aumentam o risco de acidente e a ocorrência de defeitos nos automóveis.
Com o tempo nublado e chuvoso, a visibilidade diminui, a eficiência dos freios fica comprometida e também aumenta a possibilidade de uma derrapagem e perda de controle do veículo, devido à lâmina d’água que se forma entre os pneus e o solo.
Para que você não se envolva em acidentes ou fique no meio da chuva em uma via alagada, siga as seguintes recomendações:

-Verifique o estado das borrachas de vedação de todo o veículo;
-Faça uma completa revisão do sistema elétrico;
-Não rode com pneus em mau estado;
-Com o tempo nublado ou chuvoso, ande devagar, mantenha distancia do veículo à sua frente, acenda os faroletes e redobre sua atenção.

Funções do Óleo

Engana-se quem pensa que a única função do óleo é lubrificar o motor.

Lubrificar é criar uma película sólida (grafite), líquida (óleo) ou pastosa (graxa), que impeça o contato direto entre peças, evitando desgaste e geração de calor. Além de lubrificar, o óleo também limpa o motor, ajuda na refrigeração, protege contra corrosão, evita oxidação, absorve choques e reduz ruídos.

Vida Útil do Óleo Lubrificante

Após um certo período de uso, o óleo perde as suas propriedades e não consegue exercer mais as suas funções de lubrificar e proteger o motor. Devemos trocá-lo antes que seu nível de contaminação e desgaste atinja um ponto em que possam ocorrer danos ao veículo. Por esta razão, os fabricantes recomendam a troca de óleo a certos intervalos de tempo, ou que não excedam um limite máximo de quilometragem, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Essas recomendações variam de acordo a marca, o modelo e o ano do veículo. Em caso de dúvida, consulte o manual do proprietário do seu carro.

Especificação Técnica do Óleo Lubrificante – Viscosidade

O óleo lubrificante possui várias propriedades físicas e químicas, porém as mais importantes são sem dúvida, a sua viscosidade e o seu nível de aditivação.

Para desempenhar bem sua função, a viscosidade não pode ser muito alta, sendo assim, não conseguirá penetrar entre as peças e evitar o atrito entre elas.

Também não pode ser muito baixa, pois dessa forma não seria possível evitar o contato direto entre os componentes do motor.

Portanto o óleo lubrificante deve ter uma viscosidade específica, de acordo com a recomendação do fabricante do veículo.

Especificação Técnica do Óleo Lubrificante – Aditivação

Para que o óleo possa exercer bem todas as suas funções é necessário que durante a sua fabricação sejam adicionados vários aditivos à sua composição básica.

Veja a seguir alguns aditivos presentes no óleo lubrificante e suas respectivas funções:

Detergentes e dispersantes- Promovem a limpeza do motor.

Anticorrosivos - Protege contra corrosão.

Antioxidantes- Evita a oxidação (ferrugem) dos componentes do motor.

Detergente- Promove a limpeza do motor

Antiespumantes - Evita a formação da espuma no circuito de lubrificação

Estabilizadores do Índice de Viscosidade- Conserva a viscosidade inalterada.
Quanto maior for a quantidade e melhor for a qualidade dos aditivos encontrados no óleo, melhor ele exercerá sua função de lubrificar, proteger, e garantir um melhor desempenho e uma vida útil mais longa para o motor.

Especificação Técnica do Óleo Lubrificante – Origem

Além da especificação referente a viscosidade e nível de aditivação, o lubrificante também é classificado quanto à sua forma de obtenção: mineral, sintético ou semi-sintético.

Óleo mineral é extraído do petróleo e o sintético é produzido em laboratório ou em escala industrial.
O óleo mineral possui limitações para uso em motores de potência mais elevada ou que exijam mais do sistema de lubrificação. Neste caso o óleo sintético é utilizado no lugar do mineral para atender às condições mais severas destes motores.

Já o óleo semi-sintético é formado por uma mistura de óleo mineral com outros produtos químicos, obtendo-se assim um lubrificante com preço e performance intermediária entre o mineral e o sintético.
Siga sempre a orientação do manual do proprietário para escolha correta do lubrificante e a sua periodicidade da troca.

Mitos e Verdades sobre o Óleo Lubrificante

Fique atento, é muito raro encontrar um frentista ou até mesmo um balconista de autopeças, que saiba quais são as funções do óleo, ou que possa nos dar informações precisas referentes a viscosidade e nível de aditivação do lubrificante.

Veja as dicas a seguir:

- Quem determina a quilometragem de troca do óleo do motor é o fabricante do veículo, nunca o fabricante do óleo.

- A verificação do nível do óleo durante o abastecimento do veículo é uma prática comum, porém errada.
Para se verificar o nível do óleo de forma correta, o carro deve estar sobre uma superfície plana e de preferência com o motor frio (o ideal seria pela manhã, antes de dar a partida no motor), ou pelo menos deve-se esperar alguns minutos até que o óleo retorne para o cárter.

- É normal o óleo escurecer após um tempo de uso, mas isso não significa que está na hora de ser trocado. O certo é seguir a orientação constante no manual do veículo.

- Nunca ultrapasse a periodicidade de troca determinada pelo fabricante do veículo, mesmo que você utilize um lubrificante de melhor qualidade;

- E finalmente, sempre que for necessário completar o nível do óleo, sempre utilize um lubrificante da mesma marca e mesma especificação técnica.

Formação da Borra no Motor – Procedimentos Preventivos

A formação da borra ou empastamento do óleo lubrificante é resultado de vários fatores e se não for diagnosticada precocemente, pode provocar sérios danos ao motor.  

Fatores que influenciam na formação da borra:

1. Exceder periodicidade de troca do óleo
2. Utilizar óleo de baixa qualidade
3. Contaminação por resíduos da combustão
4. Motor rodar muito quente ou muito frio
5. Válvula termostática defeituosa
6. Desgaste dos anéis de segmento
7. Filtros gastos (ar, combustível e óleo)
8. Combustível de má qualidade (adulterado)
9. Percursos reduzidos

Veja a seguir alguns procedimentos para se evitar este grave problema.

1. Sempre trocar o óleo na periodicidade recomendada pelo fabricante.
2. Utilizar sempre lubrificante de acordo com a especificação do fabricante do veículo.
3. Verificar as condições dos anéis de segmento através da compressão do motor.
4. Fazer revisão periódica do sistema de refrigeração (a cada 6 meses).
5. Ficar atento com relação a qualidade do combustível utilizado no veículo.
6. Utilizar combustível aditivado.
7. Verificar periodicamente se há alguma obstrução no suspiro do Carter.
8. Substituir o filtro de óleo sempre que efetuar a troca do lubrificante.
9. Fazer a manutenção preventiva do veículo de acordo com o manual do proprietário.

Saiba Mais Sobre Pneus - Os pneus exercem função extremamente importante nos automóveis. São eles que fazem a ligação entre o veiculo e o solo, portanto influenciam diretamente na segurança, no conforto, na dirigibilidade, no desempenho e no consumo de combustível.

A escolha do pneu deve estar de acordo com as características técnicas e a finalidade de uso do veículo. Quanto mais largo for o pneu, maior será a estabilidade do veículo, mas também será maior o consumo de combustível. Pneus estreitos proporcionam mais economia, porém perdem em estabilidade.

Manutenção e Durabilidade dos Pneus - A durabilidade dos pneus depende basicamente de quatro fatores: cuidados específicos com relação ao próprio pneu, manutenção mecânica do automóvel, forma de dirigir do motorista e condições das vias urbanas e estradas por onde veículo trafega.

As mesmas medidas que servem para prolongar a vida útil dos pneus, também contribuem para aumentar a segurança e reduzir o consumo de combustível.

Cuidados com os Pneus:
- Alinhar a direção e balancear as rodas a cada10.000 Km.
- Evitar subir em meio fio.
- Calibrar semanalmente.
- Verificar periodicamente estado de molas, amortecedores, buchas, pivôs, bandejas e demais componentes da suspensão.
- Evitar freadas e arrancadas bruscas.
- Não utilizar derivados de petróleo para limpar ou escurecer os pneus (gasolina, querosene, solvente ou graxa).
- Evitar excesso de velocidade.
- Evitar excesso de peso no veículo.

Uso de Nitrogênio para Enchimento de Pneus - Já faz algum tempo que as principais competições automobilísticas utilizam o nitrogênio para o enchimento dos pneus dos veículos.

Ao rodarmos com o veículo, a temperatura dos pneus enchidos com o ar comprimido aumenta consideravelmente, aumentando também a pressão interna e interferindo diretamente na aderência do automóvel com o solo.

Já quando utilizamos o nitrogênio obtemos menores variações de pressão e temperatura, devido às características físicas desse gás.

Ainda são poucos os locais que oferecem tal serviço, mas a tendência é que esse número aumente gradativamente.

Revisão de Viagem - Feriados são ótimos, mas se você vai viajar de carro, é imprescindível que este esteja em condições de fazer o percurso de ida e volta com conforto e, acima de tudo, segurança para todos os passageiros.

Verifique a documentação do carro e do condutor, itens de segurança como extintor de incêndio e triângulo, além de ferramentas básicas como macaco e chave de roda.

Não se esqueça de levar o telefone de emergência da seguradora do carro, o manual do proprietário e outros livretos fornecidos pelo fabricante do veículo, como relação da rede de assistência técnica e guia de primeiros socorros.

Mitos e Verdades sobre o Catalisador - Ao contrário do que muita gente imagina, o catalisador não é um dispositivo que filtra os gases da descarga do automóvel. Na verdade sua função é transformar os gases venosos em substâncias inofensivas ao homem e à natureza.

Localizado no sistema de escapamento do veículo, chega a reduzir em 90% a emissão de poluentes na atmosfera. Por lei, todo veículo de passeio ou comercial deve sair de fábrica com este equipamento. A retirada do catalisador é proibida pelo Código Nacional de Trânsito, inclusive sob pena de multa e apreensão do veículo.

Veículos Flex  - Se você mora em uma região de baixas temperaturas e utiliza álcool para abastecer seu carro, não se esqueça de manter o reservatório de gasolina do sistema de partida a frio abastecido. Isto evitará dificuldade de partida do motor, principalmente pela manhã.

Segurança - Os fabricantes de automóveis estão cada vez mais preocupados com a segurança que os veículos podem oferecer aos seus usuários.

Este pode ser um fator determinante para o consumidor na hora de adquirir seu carro.

Os mais modernos dispõem de inúmeros dispositivos e sistemas que visam preservar a integridade física de seus ocupantes. Entre estes itens estão:

Freio ABS- Controle eletrônico dos freios, que impedem o travamento das rodas, aumentando a eficiência da frenagem e diminuindo o risco de derrapagens nas curvas.

Direção hidráulica progressiva/regressiva- A atuação do sistema hidráulico diminui à medida que a velocidade do veículo aumenta, evitando que a direção fique sensível (leve) demais a ponto de tornar difícil o controle do carro.

Airbag- Bolsa instalada na parte interna do veículo, que infla-se instantaneamente em caso de choque frontal, amortecendo o impacto dos passageiros com o painel ou volante do carro.
Alguns fabricantes já desenvolveram o air-bag lateral, que tem o mesmo princípio de funcionamento, porém com a finalidade de amenizar o impacto provocado por choques laterais.

Interruptor inercial de combustível- è uma válvula localizada no sistema de alimentação que se fecha automaticamente em caso de tombamento do veículo, evitando o vazamento de combustível e reduzindo risco de incêndio.

Dicas de viagem – emergências

Pneu furado – Pare o carro no acostamento, acione o pisca alerta, puxe o freio de mão e engrene a 1ª marcha. Após a troca, certifique-se que apertou todos os parafusos da roda e recolheu todas as ferramentas.

Queda em buraco – Se o impacto for muito grande, pare o carro no acostamento e verifique se a pancada provocou vazamento pela borda da jante.

Observe a luz do óleo e as demais luzes de advertência situadas no painel do carro.

Sistema elétrico – Se de repente algum componente elétrico parar de funcionar, como, por exemplo, farol, buzina ou sinaleira, verifique se há algum fusível queimado e substitua por outro de igual amperagem. A trepidação causada por uma via muito esburacada, muitas vezes provoca folga entre as conexões elétricas e também a queima de lâmpadas.


Fonte: Gildson Dantas / www.selectauto.com.br

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