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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pouco combustível no tanque pode danificar peças do veículo

 

O motorista que sempre usa o veículo com pouco combustível no tanque, na chamada reserva, pode estar comprometendo o seu funcionamento e gerar um alto custo no momento da manutenção. E o principal item que pode ficar prejudicado é a bomba de combustível.

É comum clientes chegarem nas oficinas com a peça queimada. Ela faz parte do sistema de distribuição de combustível e sem uso, o veículo fica sem funcionar. A peça é elétrica e para de funcionar quando falta álcool ou gasolina, responsáveis por manter a temperatura do equipamento. Com o nível de combustível baixo, a bomba sofre um superaquecimento e acaba danificada.

A bomba custa, em média, R$ 900. Caso a peça não tenha sido totalmente danificada, é possível trocar apenas o refil, cerca de R$ 200, gastos maiores se caso o motorista evitasse andar com o carro com pouco combustível.

Dario Barth Rodrigues, gerente de pós vendas, explica que o ideal é abastecer com, no mínimo, um quarto do tanque. Isso evita danos na bomba e também previne que o veículo deixe o motorista “na mão” por falta de combustível.

O mecânico Wilhelm Hartze recomenda que o motorista sempre faça a manutenção do motor do carro. “Os itens básicos de manutenção do motor são filtro de ar e combustível, óleo do motor dentro do período de vencimento e sempre no nível indicado, cabos e velas. Isso são necessários para a economia de combustível”.

Hartze explica que, para os carros chamados “flex”, que podem usar álcool e gasolina, o ideal é que o proprietário troque o tipo de combustível quando o outro estiver no fim. “é bom também que o motorista rode pelo menos 15 minutos para que o sistema eletrônico do carro reconheça o combustível usado”. O mecânico conta que se o sistema não reconhecer o combustível, pode haver dificuldade de ligar o carro ou ter um aumento no consumo de combustível porque o sistema não reconheceu qual está sendo usado.

Ainda falando em economia de combustível, ele relata que não adianta colocar o carro em ponto morto durante um trecho de descida. “Isso é uma lenda. Não vai ter economia. O sistema vai entender que está na marcha lenta e vai injetar mais combustível para tentar regular. Se continuar engatado, sem acelerar, o carro reconhece que está na descida e vai diminuir o uso do combustível. Aí sim economiza”.


Fonte: Trânsito Manaus
Foto: Google

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