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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Como identificar os ruídos do seu veículo




Obstinado em encontrar a solução, você fica dias tentando descobrir a origem do barulho e não consegue. Faz de tudo: fecha os vidros, desliga o rádio, vai para uma rua mais silenciosa, coloca o carro na estrada. Pergunta para todo mundo que entra no carro: “Você está ouvindo um barulhinho ?”. E todos dizem: não! O motorista fica decepcionado. Só ele ouve aquele barulho que o persegue o dia todo e o que é pior: quando vai a uma oficina, tenta imitar o barulho que ouve e o mecânico fica olhando para o cliente com aquela cara de quem está atendendo uma pessoa sistemática.

Quem já não teve problemas de barulho no painel, nas portas, bancos, motor ou suspensão? Para localizar os barulhos dos veículos, muitas vezes é necessária uma inspeção minuciosa. Hoje existem equipamentos próprios para este fim, como, por exemplo, o estetoscópio automotivo, importado dos Estados Unidos, um aparelho que fica preso ao ouvido de um de nossos técnicos, como se fosse um médico examinando um paciente, enquanto outro profissional vai ligando as extremidades do aparelho em vários locais do automóvel, até detectar o local de origem do barulho.

Os barulhos mais comuns estão ligados à suspensão dianteira e traseira, motor, câmbio, rodas, escapamento e em articulações de portas e capôs dianteiro e traseiro. O custo para eliminar ruídos internos e externos dos veículos vai depender da causa do transtorno. Os consertos podem ir desde o aperto de um simples parafuso até um reparo completo de suspensão, que pode chegar a R$ 650,00. Em certos casos, o veículo pode ficar na oficina um dia inteiro para ser consertado.

Existem barulhos e ruídos tão peculiares que muitos motoristas ficam com vontade de dar o carro de presente ao músico Hermeto Paschoal, mestre em extrair sons originais de objetos inusitados. “Onomatopeicamente” falando, veja o que os barulhos mais comuns querem dizer:

1 - Rangido (“Nhec nhec”) Barulho gerado pelos revestimentos das portas, painel dianteiro e outras peças feitas em plástico, material muito usado hoje pelas montadoras, que, com o passar do tempo, se soltam, ressecam e passam a ser uma fonte geradora de ruídos no interior do carro.

2 - Apito – (“Fiii”) Ruído tradicional das pastilhas do freio dianteiro, que é ocasionado pelo seu uso excessivo (atrito da pastilha com o disco), que vitrifica as faces da pastilha.

3 - Estalos (“tec, tec, tec”) e Grunhidos A suspensão pode gerar uma infinidade de ruídos que podem aparecer como estalos, provenientes de uma bucha de bandeja (borracha por onde passa o parafuso que fixa a bandeja – componente da suspensão – no carro) danificada, até grunhidos, provenientes de uma articulação sem lubrificação.

4 - Som metálico repetitivo, como o teclar de uma máquina de escrever (“tlec, tlec”) ou junta defeituosa (“clac, “clac”, “clac”) Quando o problema é no motor, pode-se ouvir desde um ruído semelhante a um teclar de uma máquina de escrever contínuo (“tlec, tlec”), causado por um tucho hidráulico (peça interna do motor) descarregado, até um “clac” “clac”, provocado por juntas defeituosas (junções que vão na roda do carro).

5 - Som de ressonância (ronco – “ronc ronc”) aliado a uma vibração no volante Este som pode ser ouvido quando o pneu apresenta desgaste irregular, causado por desalinhamento ou por componentes da suspensão danificados.


Fonte: olibonepneus.com.br

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