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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Seguro: Especialista dá dicas de como contratar


De acordo com o Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincorp), o número de contratações deste tipo de serviço para automóveis cresceu 16% nos últimos dois anos no Brasil. Contratar um seguro nada mais é que transferir o risco que o seu bem corre para a seguradora durante determinado período, mas muita gente não sabe que para chegar ao custo final de cada apólice as empresas do setor levam em consideração o cálculo de todas as coberturas asseguradas (colisão, incêndio, roubo, responsabilidade civil e serviços adicionais), informações pessoais e de moradia, além de dados e as estatísticas de sinistro do veículo em questão.

Prestar a atenção em todos os detalhes que envolvem o valor do contrato é outro dever do consumidor, uma vez que itens como assistência 24 horas e carro reserva podem resultar em um acréscimo ou uma economia de cerca de R$ 100 a R$ 200, em média, por serviço contratado. “O consumidor tem de realizar uma análise criteriosa das coberturas que realmente precisam ser contratadas e quais devem ser descartadas. Por exemplo: se o segurado tem um carro zero quilômetro é possível retirar da apólice a assistência 24 horas, já que a maioria dos fabricantes oferece esse tipo de serviço gratuitamente no primeiro ano de utilização do veículo”, explica Marco Kemp, sócio-diretor da corretora on-line EscolherSeguro.

Confira cinco dicas preparadas por Kemp que podem te ajudar na hora de contratar o serviço de seguro mais adequado e com o melhor custo-benefício para as suas necessidades:

1 – Compare diversas seguradoras: os preços de seguros com coberturas semelhantes podem apresentar uma diferença de 100% ou mais, de acordo com a companhia. Segundo o especialista, contratar um seguro pelo menor preço não significa, necessariamente, pagar o menor valor do mercado. “A opção mais barata pode excluir algum tipo de proteção que o segurado deveria ter. O ideal é verificar o que cada companhia oferece, analisando o custo-benefício”.

2 – Contrate o que realmente precisa, verifique se as coberturas e serviços do seguro atendem às suas necessidades: caso o segurado use pouco o carro, é possível retirar algumas coberturas e serviços adicionais. Por outro lado, se o veículo for utilizado diariamente para ir ao local de trabalho ou de estudo, é recomendável contratar coberturas mais amplas, como carro reserva e assistência 24 horas (se o carro não for zero quilômetro). “Se o segurado tem a possibilidade de utilizar transporte público durante um eventual conserto do veículo, é possível baratear a apólice eliminando a opção de carro reserva”, diz Kemp.

3 – Verifique o valor da franquia: quanto maior o preço da franquia, menor o valor da apólice. No entanto, o especialista indica que antes de optar pela franquia mais alta é importante lembrar que o segurado deverá arcar com todas as despesas que custem menos que o valor estipulado em contrato. Portanto, é preciso avaliar se o orçamento comporta a franquia escolhida em caso de sinistro. “A necessidade de desembolsar uma quantia acima de R$ 2 mil em uma eventual colisão pode, por exemplo, comprometer o orçamento de uma família. Nesse caso é recomendável pagar R$ 200, R$ 300 a mais na apólice com franquia reduzida”.

4 – Mínimo de R$ 100 mil para danos materiais e corporais: com o aumento da renda da população, a frota de automóveis está cada vez mais sofisticada. Por essa razão, recomenda-se a ampliação da cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V), que inclui danos materiais e corporais a terceiros. Kemp explica que a diferença de contratar a cobertura de R$ 50 mil para R$ 100 mil varia geralmente entre R$ 100 e R$ 300 no preço final do seguro. “O acréscimo é pequeno se analisarmos que o segurado terá uma tranquilidade maior no caso de provocar um acidente que envolva veículos mais caros ou pessoas de alta renda, além de evitar processos judiciais que podem provocar indenizações altíssimas e que terão de ser pagas do próprio bolso”.

5 – Estacione o veículo em garagens e utilize dispositivos antifurto: segundo Marco Kemp, a maioria das seguradoras oferecem vantagens aos clientes que não deixam os seus veículos expostos na rua, principalmente no período noturno. “O desconto para o segurado pode variar entre 5% e 10%, de acordo com o período que o carro passa dentro de garagens privativas ou estacionamentos”, diz o especialista. “O segurado pode conseguir um bom desconto na apólice se conseguir instalar dispositivos antifurto, como alarmes, e rastreadores em seu veículo”, conclui Kamp.]


Fonte: carsale.uol.com.br

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