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terça-feira, 10 de julho de 2012

Venda de automóveis em junho é a maior da história

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A venda de automóveis em junho foi a maior para o mês da história do setor no país, segundo dados divulgados na última quinta-feira (05) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis favoreceu os negócios. Neste ano, as vendas de veículos novos, entre nacionais e importados, somaram 353,2 mil unidades, um crescimento de 22,9% em junho na comparação com maio.

Segundo o presidente da associação, Cledorvino Belini, “a redução do IPI foi uma medida acertada por parte do governo, as montadoras reduziram os seus estoques e, agora, há aumento de produção e emprego”. A medida termina no dia 31 de agosto e, de acordo com Belini, não terá nova prorrogação por parte do governo. Até lá, para ele, ainda há espaço para mais crescimento do mercado de consumo, “a elasticidade é muito grande”

Acompanhando a alta na comercialização, a geração de empregos no setor também subiu de 145 mil trabalhadores contratados em maio para 147 mil em junho. Com o ritmo de vendas acelerado, os estoques nas fábricas e concessionárias caíram de 409,7 mil unidades em maio para 342 mil em junho. A produção de veículos, no entanto, apresentou queda de 2,6% em junho ante maio.

A expectativa, na opinião de Belini, é de crescimento na produção para suprir essa baixa dos estoques, “o nível de estoques está confortável e isso, agora, vai fazer acelerar a produção”.

Automóveis derrubam inflação

A diminuição da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 0,08% em junho foi puxada pela queda nos preços dos automóveis novos. Segundo o documento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses veículos ficaram em média 5,48% mais baratos em junho, influenciados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde 21 de maio.

O movimento também causou impacto no mercado dos automóveis usados, cujos preços tiveram queda de 4,12%. Juntos, automóveis novos e usados contribuíram com -0,26 ponto percentual no índice. Além disso, os preços dos combustíveis (de -0,64% em maio para -0,51% em junho) continuaram em queda, embora menos acentuada, e também pressionaram para baixo a taxa do grupo transportes, que registrou -1,18% no mês. No mesmo grupo, o etanol apresentou variação de –1,24%, depois de cair 1,34% em maio; e a gasolina ficou em –0,41%, após registrar -0,52% um mês antes.


Fonte: carsale.uol.com.br

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