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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mercado de automóveis deve crescer até 4,5% em 2013

VALORIZADOS  Funcionários numa fábrica de carros no ABC paulista. A procura por engenheiros e técnicos segue alta (Foto: Clayton De Souza/AE)
Produção de automóveis caiu 1,9% em 2012 (Foto: Clayton De Souza/AE)

Apesar de ter fechado o ano com queda de 1,9% na produção de automóveis, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê aumento de 3,5% a 4,5% no mercado de veículos em 2013. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (7), cerca de 3,5 milhões de veículos devem ser produzidos e entre 3,93 milhões e 3,97 milhões deverão ser comercializados este ano no Brasil.

Segundo o vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Júnior, a queda na produção está ligada ao fato de os cinco primeiros meses do ano terem sido muito desfavoráveis para o setor, com queda de quase 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. “Mas, com as medidas de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), conseguimos recuperar. Não só compensamos a queda de quase 5%, mas crescemos 5%”.

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Segundo Yabiku, a redução do IPI sobre os veículos resultou em um aumento de 30,6% na média diária de vendas no segundo semestre na comparação com o primeiro. Para ele, mesmo com a volta gradual da cobrança do imposto, o mercado deve continuar aquecido. “A fórmula adotada pelo governo de aumentar o IPI gradualmente no primeiro semestre mostra uma atitude bastante coerente com o nosso mercado”. saiba mais

Os dados mostram ainda que a venda de veículos cresceu 4,6% no ano de 2012, chegando a 3.802.071 unidades, ante 3.633.248 vendidas em 2011. As exportações registraram queda de 20,1%. Em 2012, foram comercializadas no mercado externo 442.075 unidades, contra 553.334 no ano anterior.

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Yabiku disse ainda que acredita em um equilíbrio entre o mercado de carros novos e seminovos, porque as lojas de carros usados têm todos os mecanismos para comercializar esses veículos, além de os bancos terem disponibilidade para crédito. “Quando falamos em seminovos, não há nenhuma dificuldade ou conflito com o mercado de novos. Há conflito quando o veículo é muito antigo”.


Fonte: NP

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