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terça-feira, 9 de julho de 2013

O vento e o motociclista


O vento afeta a condução de qualquer veículo que circule na estrada. Uma vez que as motos têm apenas duas rodas, eventualmente três, pode-se dizer que é aos motociclistas que este causa maior transtorno, pois temos de lidar com o equilíbrio e manter a trajetória.

As motos “mais fechadas” sofrem maior impacto, enquanto que aquelas que têm menos proteções laterais deixam passar mais o vento, sendo o “impacto suavizado”.

O vento lateral é aquele que pode causar mais problemas, já que tem tendência a contrariar a direção do movimento e, consecutivamente, à perda de equilíbrio, originando alguns sustos e eventuais acidentes.

O vento lateral torna-se ainda mais perigoso quando pretendemos curvar, já que estamos mais vulneráveis e uma rajada pode levar a susto maior e respectivo descontrole do veículo.

As zonas mais afetadas pelo vento são em geral as mais abertas, como as pontes e as autoestradas. Nas autoestradas devemos ter especial atenção quando saímos de zonas protegidas lateralmente, barreiras artificiais ou naturais, como colinas, e entramos em zonas “abertas” sem proteção lateral. Nestas situações devemos ir preparados para o “impacto” e corrigir a trajetória. Além disso não nos assustemos, o que é fundamental para tudo correr bem. Na cidade o efeito do vento é mais reduzido, já que os edifícios funcionam como barreiras protetoras do vento.

Em dias de vento extremo recomenda-se não sair de moto, uma vez que há um aumento generalizado das situações de perigo. Nos outros casos de vento “não excepcionalmente forte”, há que ter em consideração todas as precauções para nos deslocarmos em segurança, tais como escolher o trajeto o mais abrigado possível, conduzir com atenção redobrada, estar atento aos sinais que apontem para ventos fortes, como árvores. Estas precauções devem ser redobradas quando nos deslocamos acompanhados (com passageiro).


Fonte: andardemoto.pt

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